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quarta-feira, 25 de março de 2020

SOLUÇÃO FELIZ



A reunião transcorria em clima de ordem.

Pobre senhora obsidiada, na assistência, tomou de delicada corneta plástica e começou a soprá-la, perturbando o ambiente.

Constrangida e inquieta, dedicada frequentadora da Casa, após orar, falou discretamente:

— Meu bem, você quer vender-me a linda corneta para a minha menina?

— Oh!, sim, obrigada!

E sorrindo, entregou-a

Ante a cédula expressiva, ofertou, ainda, duas laranjas que trazia como se fora o competente troco.

*

Não reajas ante os perturbados. Aje com discernimento, cristãmente.

Ora, e, inspirado, ajuda sem constranger, resolvendo o problema, sem criar outro.

Ajuda melhor aquele que compreende.

Quando nada possas fazer, ora e deixa que alguém mais capaz se encarregue do cometimento.
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Livro: Espelho Dalma
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Ignotus
LEAL – Livraria Espírita Alvorada Editora






MENSAGEM DO ESE:

Moisés

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)
Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.

A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:

I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.

II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.

III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.

IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.

V. Não mateis.

VI. Não cometais adultério.

VII. Não roubeis.

VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.

IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.

X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.

É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)

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MEDIUNIDADE E ESTUDO


O dinheiro em si não é bom, nem mau.

Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.
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A eletricidade em si não e boa, nem má.
Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.
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O magnetismo em si não e bom, nem mau.

Agente neutro, é capaz de gerar o bom ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.
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Assim também é a mediunidade, que não é boa, nem má em si mesma.

Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.

Para emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma; 

para a utilização correta da eletricidade, possuímos os princípios da ciência que controlam na Natureza; 

para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência; 

e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos dos ensinamentos do Espiritismo, consubstanciando a religião da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.

Irmãos, estudemos a Doutrina Espírita, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidade e fenômenos mediúnicos.
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Albino Teixeira 
Chico Xavier

Um comentário:

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