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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Assunto e nós


Não sofras porque outros lhe tragam desilusões.

Aqueles que, porventura, nos perseguem, são ainda quais nós mesmos: acertam e erram.

Sentimo-nos felizes quando somos compreendidos e desculpados.

Aprendamos a entender e a tolerar igualmente.

Se esperamos pelos outros para sermos auxiliados na solução de nossos problemas, é natural que os outros esperem também por nós.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Sinais de Rumo
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19 de abril

Quando a vida lhe pede para mudar, visualize claramente o que é necessário e mude sem resistir, na certeza de que toda mudança é para melhor.

Nem sempre é confortável, especialmente para pessoas com maneiras e ideias muito cristalizadas.

É preciso estar disposto a jogar fora gradualmente as ideias que parecem boas, confortáveis e seguras, até que se esteja completamente livre e aberto para receber ideias completamente novas e revolucionárias.

É aí que começam as difivuldades.

Muitas pessoas, tendo absorvido algo novo, se apegam demais e se recusam a mudar outra vez.

Por que não encarar uma mudança como somente um degrau para revelações ainda maiores e mais maravilhosas, que estão aguardando lugar em você para poderem se manifestar?

Você não pode encher um balde cheio; você tem primeiro que esvaziá-lo.

Você não pode avançar para o novo se ainda está obstruído pelo velho e se recusa a deixá-lo para trás.

Portanto, mude, e mude depressa, porque Eu preciso de você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência (II)

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.

Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.

Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.”

Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.

Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica.

Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.

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— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)
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Sempre adiante


Ninguém, na Terra , escapa aos momentos de crise.

Agora é um prejuízo, depois, é a queda em erro.

Aqui, surge um desastre, mais além, é um desgosto.

Hoje, é a desilusão, ante um amigo que foge.

Amanhã, é a doença, logo após, é outra dor.

Mas, trabalha e prossegue.

Deus te guarda o melhor.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Momentos de paz
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