Atualizado diariamente a partir das 00h00. "Mudar de atitude, ainda é a melhor forma de pedir perdão."
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quinta-feira, 26 de julho de 2012
Onde estão nossos Amores
Quando as sombras da morte
arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração.
A dor moral é tamanha, a sensação
de perda é tão grande que o corpo inteiro se retesa e sente dores.
À medida que os dias se sucedem e
as horas avançam, tristonhas, acumulando dias, a ausência da presença amada
mais se faz dolorida.
Então, revolvemos nossas
lembranças e no Banco de Dados da nossa memória, vamos recordar dos momentos
felizes que juntos desfrutamos.
Recordamos das viagens, das
pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices.
E até das rusgas, dos pequenos
embates verbais que, por convivermos tão próximos, aconteceram, ao longo dos
anos.
Se o ser amado é um filho, ficamos
a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais, os balbucios. E a noite
da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir.
Recordamos o dia da formatura, as
festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego.
Tantas coisas a rememorar...
Acionamos as nossas recordações
e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente
das lágrimas extravasa dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge, vêm-nos à
lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos
entrelaçadas, os mil gestos da intimidade...
Na tela mental, refazemos passos,
atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos.
Pais, irmãos, amigos, colegas. A
cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item.
E tudo nos parece difícil,
pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se
constituíam na alegria de nossos dias.
Vestimo-nos de tristeza e
desaceleramos o passo da própria existência.
Como encontrar motivação para a
continuidade das lutas, se o amor partiu?
Como prosseguir caminhando pelas
vias da solidão e da saudade?
* * *
Nossos amores vivem e nos veem,
nos visitam. Não estão mortos, apenas retiraram a vestimenta a que nos
habituáramos a vê-los.
Substituíram as vestes pesadas
por outras diáfanas, vaporosas. Mas continuam conosco.
Por isso, não contribuamos para a
sua tristeza, ficando tristes.
Eles, que nos amaram, continuam a
nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.
Por isso nos visitam nas asas do
sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas.
Por isso nos abraçam nos dias
festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor.
Sim, eles nos visitam. Eles nos
acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso
desespero.
Eles estão libertos da carne
porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra: crianças,
jovens, adultos ou idosos.
Cada qual tem seu tempo,
determinado pelas sábias Leis Divinas.
* * *
Quando as dores da ausência se
fizerem mais intensas, ora e pede a Deus por ti e por teus amores que partiram.
E Deus, que é o amor por
excelência, te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, pelas
filigranas da prece, na intimidade da tua mente e do teu coração.
Utiliza essa possibilidade e vive
os anos que ainda te faltam, com nobreza, sobre a Terra.
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Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 25 de julho de 2012
O Comportamento
Se estamos falando aos jovens, não devemos esquecer-nos de dizer alguma coisa sobre o seu comportamento mais diretamente, pois, a educação abre inúmeros caminhos, ampliando a compreensão e valorizando a conduta.
Diante dessas coisas que mencionamos, as outras aparecerão, como por encanto, em tua cabeça, aflorando em tua vida, e aí é que o Amor se tornará uma flor, em teu coração, acostumado a proceder bem. Tornar-te-ás condicionado, na divina operação do Bem e da Caridade, em teu mundo interno, onde o sol nascerá, fazendo compreender que Cristo está em nós, pelo poder de Deus.
Nós estamos te falando tudo isso, porque desejamos que compreendas a verdade das vidas sucessivas, coluna mestra que nos mostra a justiça de Deus. A Doutrina Espírita tem a função de fazer o inventário da morte, porque a morte já morreu, e transformou-se em vida. Os teus pertences são a vida.
A boa conduta do homem torná-lo-á imune a muitas enfermidades. No futuro, a Ciência vai comprovar essa verdade, preocupando-se mais com as mudanças dos pensamentos das criaturas e com o comportamento de cada ser, do que, mesmo, com os remédios. Quando precisar de um medicamento, o homem usará, primeiramente, a palavra educada e instruída, predispondo o necessitado para a harmonia mental e o bem estar físico.
Scheilla
João Nunes Maia
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Acalma-te, coração
Acalma-te, coração.
A paz no teu espírito vai se encarregar de te mostrar o caminho a seguir.
Coração… por que bates tão acelerado?
Por que tamanha aflição tomando conta do teu ser?
Por que exiges dos teus olhos as lágrimas de auto-piedade que não podem te fazer bem algum?
Por que te deixas levar por essa ira que quer corromper teu espírito bondoso?
Acalma-te…
Sabes bem, o que fizeram os outros é plantação cuja colheita não te corresponde.
Segue teu caminho, na certeza de que Jesus caminha contigo, lembrando sempre da máxima:
Ajuda-te, e o céu te ajudará…
Que benesses esperas receber do alto, se te deixas tomar por tais sentimentos inferiores?
Acalma-te, portanto, coração.
Que benesses esperas receber do alto, se te deixas tomar por tais sentimentos inferiores?
Acalma-te, portanto, coração.
A paz no teu espírito vai se encarregar de te mostrar o caminho a seguir.
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Consciência Espírita