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Riqueza


Rico é o pântano pelos depósitos de matéria orgânica.
Rica é a enxurrada pelos recursos de adubação.
Rica é a argila pela maleabilidade com que obedece ao oleiro.
Rica é a pedra pela segurança que oferece à construção.
Rica é a ostra que encerra a pérola no próprio seio.
Rica é a árvore pelos tesouros que espalha.
Rico é o serro bruto pelos metais que esconde.
Rica é a areia que defende o leito das águas.
Rica é a fonte que auxilia sem recompensa.
Rica é a forja pelas utilidades que produz.
Rica é a dor pelas lições que ensina.

O Senhor não criou a pobreza.
Além disso, converteu o homem no rei coletivo da definição, permanece detido na posição de chefe dos animais.
Onde há luz de inteligência, não há penúria.
Cada coração pode ser um manancial de bênçãos.
Doar estímulo, fraternidade, alegria, consolo, esperança e amor é mais que transferir as bênçãos dos recursos amoedados.

Estejamos a postos para trabalhar e servir, sem olvidamos que se há grandes benfeitores da Humanidade, que semeiam fortunas incalculáveis na preservação da saúde e da instrução da vida comunitária, Jesus, ainda e sempre, é o maior de todos os redentores da Terra, porque ofereceu ao mundo a própria vida, no sacrifício supremo do próprio coração.
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André Luiz
Chico Xavier





quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Missão do Lar



Nas palavras de Jesus encontramos a orientação verdadeira e segura para o desempenho de todas as atividades e trabalhos no lar, visando o aperfeiçoamento dos Espíritos reencarnados que vivem sob o mesmo teto.

"Jesus é o reformador da vida de cada um."

Ele nos disse: "A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum."

Para os pais poderem realizar essa grandiosa tarefa de renovação do mundo, formando o caráter de seus filhos, faz-se necessário manter no lar o ambiente propício ao aprendizado da Lei Divina, que é a Lei do Amor. E, para conduzir as crianças a essa aprendizagem, lembramos algumas considerações que vêm auxiliar a ação dos pais, na mais elevada responsabilidade de educar os seus filhos para a conquista de sua libertação.

1. Despertar na consciência dos filhos a existência de Deus, a nossa filiação divina e a imortalidade da alma.

2. Ensinar a prática da verdade.

3. Formar na criança o hábito do trabalho, quanto mais cedo melhor, de acordo com a sua capacidade.

4. Despertar e ensinar às crianças a prática da caridade.

5. O hábito da prece todos os dias, agradecendo a bênção da vida.

6. Estar atento às atividades escolares e doutrinarias dos filhos.

7. Ensinar aos filhos a prática do perdão, não deixando permanecer entre eles qualquer animosidade.

8. Disciplinar com amor, aplicando a "energia amorosa".

9. Ensinar a respeitar e amar a Natureza.

10. Participação das crianças do Culto do Evangelho do Lar.

11. Encaminhar os filhos às aulas de Evangelização.

12. Respeito a todos os familiares e a todas as pessoas em geral.

13. Prometer à criança somente o que possa cumprir, mas com discernimento.

14. Observar e tomar conhecimento das companhias e dos divertimentos dos filhos.

15. Visitar os familiares, sustentando a amizade e a união da família, dando atenção aos idosos.

16. Examinar as queixas dos filhos, ponderando as decisões pela razão com o critério da verdade.

17. Tomar conhecimento das reclamações sobre os filhos, não os defendendo precipitadamente, antes de averiguar com certeza, a verdade do fato.

18. Preocupar-se com os filhos rebeldes, difíceis ou excepcionais; não fazer comparações negativas com os irmãos ou companheiros. Em todos os momentos, utilizar o recurso da prece.

19. Oferecer aos filhos somente brinquedos educativos que lembrem a prática do bem e do trabalho, eliminando os brinquedos de guerra para o ensino da paz.

20. Os pais devem educar-se para educar, exemplificar para ensinar.

Muitas outras atitudes poderiam ser lembradas para procedermos com acerto na educação dos filhos, mas se conseguirmos executar as que foram referidas, no caminho estaremos de conquistar outros procedimentos necessários à evolução do espírito.

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"O lar não é somente o santuário de alvenaria, onde reconfortas o corpo. É também o reino das almas, onde o teu coração reclama a bênção da paz e a alegria de viver. É o templo, em cujo altar vivo, o Senhor nos situa o espírito para o aprendizado na escola humana.

Jamais te esqueças que o lar é uma bênção de Deus na Terra.

No lar, temos o nosso mais valioso curso de abnegação e fraternidade e, quando praticamos o ensinamento do amor puro, com quem nos partilha a mesa e se entrelaça conosco, através do calor do mesmo sangue, então estaremos inteiramente habilitados para seguir com Jesus no apostolado do bem à Humanidade inteira."
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Neio Lúcio
 Francisco Cândido Xavier






quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Domine sua agitação!

 
Só as criaturas calmas podem ser totalmente eficientes.
A agitação cansa e produz tudo mal feito. 
A pressa é a inimiga da perfeição. 
A calma é o segredo daqueles que realizam tudo bem feito. 
Quanto mais trabalho, maior deve ser nossa calma. 
Domine sua agitação, permaneça sereno, e tudo lhe sairá bem.
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Pastorino





terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ajuda-te e o Céu te ajudará




O Homem recebeu de Deus a inteligência e o entendimento para que pudesse ser utilizado.

Se o Nosso Criador nos houvesse isentado do trabalho, do esforço e do desenvolvimento da vontade, nosso Espírito ainda estaria na infância espiritual.

Deus assiste aos que se ajudam a si mesmos, e não aos que ficam esperando por um milagre, sem nada fazer para mudar as situações, a esperar pelo socorro.

Pela prece, podemos atrair os Bons Espíritos que nos vêm sustentar com bons pensamentos e conselhos, para assim adquirirmos a força necessária para vencermos as dificuldades, pelo nosso próprio esforço.

Muita vezes reclamamos que nossas orações não são atendidas.

Acontece que vivemos num certo padrão mental e emocional, somos muito rígidos em nossos estilos de vida e em nossas atitudes, não encontrando, ou não querendo encontrar, a força de vontade para mudar o nosso interior. 

Se recusamos estas mudanças tão necessárias para a nossa evolução, como Deus poderá nos ajudar em outras coisas em nossas vidas?

Vamos supor que uma determinada pessoa teve uma vida de excessos, má alimentação e extravagâncias, prejudicando a sua saúde. Passa uma vida com grandes sofrimentos corporais, devidos as doenças que acumulou, em consequência da péssima vida que levou. 
Esta pessoa não pode reclamar de Deus pela situação em que está vivenciando. Se tivesse a prática constante da oração, poderia ter encontrado a força necessária para resistir às tentações que a levaram ao estado de penúria do seu corpo.
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Rubens Santini





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Idosos


O tempo passa suave,
Despercebido, sem avisar.
Como um passe de mágica,
Num breve despertar,
Sentimos a tenra velhice
Querendo nos abraçar.

Ser idoso é continuar
Seguindo em frente,
Com planos pra conquistar.
Ter sempre em mente
Vontade de trabalhar.

Ser útil, criativo,
Não se queixar,
Enfrentar a velhice,
E deixar o tempo passar.

Aproveitar a experiência
Dos anos já vividos,
Em sua longa existência,
Felizes ou sofridos.

Quanto conhecimento
Retido no caminho,
Podendo ser passado
Com amor e carinho.

Valorizemos o idoso
Aprendendo a respeitar,
Porque num belo dia
A velhice vai nos achar.
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Paulo Mendes Corrêa



Velhice
A velhice é uma fase marcada por alterações biológicas, psicológicas e sociais significativas. Essas alterações dependem basicamente da interação entre o estilo de vida adotado pela pessoa, sua estrutura psicológica e fatores hereditários.

Apesar de haver pessoas idosas que revelam grande vitalidade, mantendo plenas suas atividades físicas e psíquicas, também observamos muitos casos em que estão presentes debilidades, naturalmente causadas pelo desgaste orgânico, fazendo com que o idoso necessite dos cuidados de outras pessoas no que diz respeito à locomoção, alimentação e hábitos de higiene. Tal condição reduz o convívio social e pode provocar constrangimento e sentimentos de incapacidade, baixa auto-estima, inutilidade e dependência, além da angústia por se aproximar o final da vida.

Nas últimas décadas, os avanços da medicina, o acesso à informação e alguns programas sociais de esclarecimento e prevenção na área da saúde, aliados à constante busca do ser humano pelo rejuvenescimento, vêm proporcionando um aumento na expectativa de vida. Essa situação, embora caracterize um avanço para a humanidade, tem agravado os problemas de ordem emocional normalmente esperados na terceira idade. A ideia culturalmente arraigada de que o idoso não tem mais condições de produzir como um jovem e possui dificuldades para se adaptar a novas situações, faz com que cada vez mais, pessoas absolutamente ativas sejam excluídas do mercado de trabalho, ficando expostas a conflitos que podem levar à depressão. Dados da OMS indicam que 10% a 15% das pessoas com depressão estão acima de 65 anos.

Nessa fase da vida, alterações psicológicas também surgem como reflexo da aposentadoria. Tal situação, quando o idoso não preenche o tempo com algo que faça com que se sinta útil, tende a provocar sentimentos de auto-desvalorização e marginalização na estrutura social.

Outra vivência difícil é a natural perda do cônjuge, causando solidão e angústia.
No final da vida, por motivos variados, muitos idosos são hospitalizados ou institucionalizados. Alguns estudos revelam que os idosos nessas situações, apresentam mais sintomas de depressão do que aqueles que vivem com seus familiares.

Todas essas alterações bio-psico-sociais podem desencadear quadros depressivos, trazendo outra preocupante situação que é o alto índice de suicídio de idosos, que tende a aumentar com a idade, principalmente com relação aos homens.
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Wagner Luiz Garcia Teodoro

Tipos de Idosos


“Diz-me como envelheces, dir-te-ei quem és.” (Gilberto de Mello Kujawski)

Os idosos costumam ser classificados quanto ao temperamento, em quatro tipos principais:

 
Têm auto-estima, apreciam a vida. 
São otimistas.Procuram sempre estar em atividade. 
Odeiam ficar sem fazer nada. Amam e, provavelmente, são amados.
 Embora possam ter algum distúrbio orgânico, mantêm-se sob controle. Sociáveis, trabalhadores, criativos. Dizem que costumam viver mais.
 
Angustiados, atormentados, desanimados, pessimistas. Esperando sempre o pior. 
Estão em dificuldades por algum problema
psicológico ou físico. 
Podem se sentir desprezados ou humilhados.A auto-estima está abalada. Ociosos ou não. Hipocondríacos, no geral. Melancólicos. Como diria Camilo Castelo Branco: “Era um acesso de hipocondria, uma invasão de tristeza”.
  


Pessimistas, hipocondríacos, preocupação doentia
com o funcionamento dos órgãos. 
Preocupação excessiva. Tristeza profunda.
Medo à flor da pele. Receio permanente com uma ou mais causas ou efeitos. Queixam-se amargamente da vida, das pessoas que poderiam auxiliá-los nos transes, nos momentos aflitivos. Improdutivos, estão sempre pensando em marcar uma consulta com o médico. Ou fazer exames laboratoriais.

Em qualquer situação não se queixam. Parecem não ter uma exata idéia da vida em si. Podem até se considerar muito seguros, mesmo que seja aparentemente. Insensíveis, apáticos. Pessoas que no geral não têm ódio, nem amizade por outras. Desinteressados de qualquer religião ou sistema político. Podem até se considerar felizes. Para eles a vida só é para ser vivida. Vão matando o tempo, até com um certo desprezo ou mesmo desinteresse. Não aborrecem e não gostam de ser incomodados. Tanto faz ter ou não amigos. Deixam o tempo passar. Aparentemente desprendidos, despreocupados.

Comentários:
Todos os quatro tipos de idosos relatados, com exceção dos eufóricos e ativos, embora já tenhamos encontrado otimistas sempre preocupados, precisam de uma ajuda objetiva e competente. Ter problemas não é algo que os fará mais felizes. Amigos ou parentes, que sejam generosos, de muita boa vontade, poderiam com habilidade tentar interferir na vida desses idosos, procurando a causa do seu baixo astral – influindo no plano intermediário entre o físico e o espiritual.
Procurar dialogar com eles, saber das causas que os afligem para poder minimizar os males que os assaltam. Em primeiro lugar, conquistar a confiança da pessoa. Um terapeuta competente seria a melhor solução.
Mas, em certas condições, uma pessoa amiga e devotada a fazer o bem e que tenha aptidões para isso, poderia talvez descobrir soluções.
Diminuir ou fazer cessar o sofrimento do ser humano é uma tarefa que torna a pessoa superior e com alma nobre e generosa.
Não se deve esquecer que os idosos, em parte, retornam à infância.
Precisam ser, antes de tudo, compreendidos e amados pelos seus semelhantes.
Ajudemos a quem necessita.

“A carga dos nossos prováveis males ficará mais leve”, parodiando Florian (1706-1790), em O Cego e o Paralítico.

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Abrahão Grinberg – Bertha Grinberg 


O ESPÍRITO NA VELHICE

“O espírito não envelhece, torna-se experiente. A velhice do espírito é a experiência que ele vem acumulando durante os milênios.
Todavia, quando estamos reencarnados nosso corpo envelhece, isto é, apresenta os sinais do desgaste próprio das coisas materiais.
A velhice é a fase gloriosa de nossa vida. Ao relembrarmos o passado distante, vemos que vão longe os trabalhos e as canseiras e próximo vem o dia da alforria, o dia em que voltaremos para nossa colônia espiritual, de onde há tanto tempo partimos. Um misto de esperanças e de receios nos assalta: de esperança pela certeza que temos de nossa imortalidade, da continuação de nossa vida em outros planos luminosos do Universo, na companhia dos entes queridos que nos precederam na partida; e de receio por sentirmos que nos vamos defrontar com algo que nos parece desconhecido.
A nossa felicidade na velhice não consiste em termos amealhado copiosos bens materiais; ela consiste em possuirmos a tranqüilidade de consciência, a paz interior, a satisfação de nunca termos prejudicado ninguém, de termos vivido uma vida reta, moralizada, honesta; e fossem quais fossem as tempestades e as tentações que nos assaltaram em nossa jornada, sempre soubemos conservar nossa dignidade, nossa honradez e prezar nosso caráter.
Felizes, três vezes felizes os velhos que possuem uma consciência tranqüila, uma consciência que não os acuse de nada! Que ao recordarem a vida já vivida, verificam que cumpriram nobremente todos os seus deveres, mesmo no meio de circunstâncias penosas! Esse é o maior tesouro; o grande tesouro que levarão consigo para a pátria espiritual; é o tesouro que nem as traças corroem, nem os ladrões roubam.”
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 (Eliseu Rigonatti, O espiritismo aplicado, 39)



AS BÊNÇÃOS DO ANCIÃO

“A velhice é santa, pura quanto a primeira infância; por isso, aproxima-se de Deus e vê mais claro e mais longe nas profundezas do Infinito.
Ela é, em realidade, um começo de desmaterialização. A insônia, característico ordinário dessa idade, disso oferece uma prova material. A velhice assemelha-se à vigília prolongada, à vigília da eternidade, e o velho é uma espécie de sentinela avançada, na extrema fronteira da vida; já tem um pé na terra prometida e vê a outra margem, a segunda vertente do destino. Daí, essas ausências estranhas, essas distrações prolongadas, que costumamos tomar por enfraquecimento mental e que são, em realidade, explorações momentâneas no Além, isto é, fenômenos de extirpação passageira. Eis o que nem sempre se compreende. A velhice, tem-se dito muitas vezes, é a tarde da vida, é a noite. A tarde da vida, em verdade; mas há tardes belas e poentes com reflexos de apoteose.
É a noite; mas, a noite é tão bela, com o seu ornato de constelações!
Igual à noite, a velhice tem suas vias-lácteas, suas estradas brancas e luminosas, reflexo esplêndido de longa vida, cheia de virtude, de bondade, de honra! A velhice é visitada pelos Espíritos do Invisível, tem iluminações instintivas; um dom maravilhoso de adivinhação e profecia; é a mediunidade permanente, e seus oráculos são o eco da voz de Deus.
Eis por que são duplamente santas as bênçãos do ancião.
Devem-se guardar no coração os últimos transportes do ancião que morre, qual o eco longínquo de uma voz amada de Deus e respeitada pelos homens.” 
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(Léon Denis, O grande enigma, 9. ed., p. 209-210).


Os Desígnos de Deus



O teu sinal de vinculação com Deus é a prece.

Fala-Lhe em linguagem simples, honesta, entregando-te aos Seus planos e rogando-Lhe entendimento para melhor discerni-los.

Sentirás a presença de Deus através da paciência ante as circunstâncias difíceis; 
da resignação em face dos problemas que não podem ser solucionados; 
da coragem perante os testemunhos, e o amor sempre, em todos os momentos e situações.

Quem pensa em Deus, nutre-se de paz.

Quem se comunica com Deus, estua de recursos e forças para vencer-se e mais ajudar.

Interrogas, em silêncio, como determinadas pessoas suportam vicissitudes e abandonos, ruínas econômicas e aflições morais,  ingratidões e violências como se nada lhes estivesse, aparentemente, acontecendo.

Não fosse uma observação mais acurada, não lhes descobririas os infortúnios ocultos. 
 
Sucede, porém, que esses corações crucificados nos impositivos da redenção, ao invés de reagirem pela agressividade inútil, confiam e esperam em Deus com alegria e superação das dificuldades, a fim de se libertarem do mal e alcançarem a plenitude que Deus concede a todos aqueles que se Lhe entregam aos desígnios superiores.
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Joanna de Ângelis 



Removendo as pedras do Caminho


Não basta crer, não adianta apenas orar ou ter fé, é preciso agir, é preciso plantar, lançar-se ao trabalho capaz de nos levar aos objetivos desejados. São sábias as palavras de Irmão José:
 " Não nos esqueçamos de que toda oração que o homem dirige a Deus 
é constituída de duas partes:
 a primeira é a do mérito, a segunda é a da bênção. 
Toda resposta divina depende do esforço humano! 
Se o homem não cumpre com a sua parte, a Lei Divina se sente impedida de cumprir com a sua."

Aplicando essa lei em nossa vida prática, inevitavelmente chegaremos a algumas conclusões importantes:

Aquele que deseja receber da vida o melhor, precisa primeiramente dar à vida o melhor de si mesmo.

Quem aprecia ouvir palavras de otimismo precisa antes falar de otimismo para os outros.

Aquele que deseja receber vibrações positivas das pessoas carece de pensar melhor sobre a vida alheia.

Quem necessite de auxílio precisa desenferrujar os braços auxiliando o próximo.

Quem almeja ser amado tem antes o dever de amar.

Quem sente necessidade de perdão precisa ser o primeiro a perdoar.

Quem intenciona o progresso deve primeiramente progredir em trabalho e conhecimento.

A Lei Divina opera pelo câmbio do " dar e receber ". 
Mas a maioria de nós ainda espera receber sem dar. 
Sacar sem depositar.
 Colher sem plantar. 
Muitos querem conhecimento sem estudo.
 Saúde sem cuidado. 
Mudança sem atitude. 
Amor sem dedicação. 
Progresso sem esforço.
 Proteção espiritual sem autoespiritualização. 
Não é uma contradição de nossa parte?
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José Carlos De Lucca
Da obra: "Cura e Libertação"