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sábado, 12 de janeiro de 2013

Tudo o que Faças



Tudo o que pretendes fazer, ou que estás fazendo, lembra-te de fazê-lo com dedicação, com amor. Vieste à Terra para fazer alguma coisa e essa missão tem grande importância. Cuida de fazer tudo com perfeição, levando em conta que não há nada perfeito sem que haja Amor.

As escolas do mundo nos dão meios de entender as coisas na sua profundidade.

No entanto, não são somente elas que nos levam a compreender os nossos deveres.

Uma grande parte nos toca diretamente e essa deve ser feita por nós, condicionando experiências e usando nossa vontade, aquela que nunca esmorece ante os obstáculos. Não podemos nos esquecer da maturidade do espírito conferida pelo tempo. Porém, os clarins da eternidade tocam, alertando as almas. 
É chegado o momento da compreensão iluminada de rastrear os nossos desejos do aprendizado nos campos imensuráveis de nós mesmos, colhendo dados e acertando arestas, operando tumores e curando enfermidades no nosso mundo interno.

A maior batalha a ser vencida é a luta que deveremos travar com nós mesmos, é o Bem contra o Mal, na profundeza da alma, para depois falarmos com segurança a todos os que queiram ouvir: Eu sou a Luz.

O milagre do pensamento faz os grandes cientistas pensarem. Eles usam a razão, mas desconhecem a sua procedência e os meios pelos quais os pensamentos são feitos.

As sutilezas das ideias e a inteligência dos homens escapam à própria inteligência destes mesmos homens, quando ignoram a existência do espírito. Quando descobriram os computadores, eles acharam que tinham encontrado o segredo do cérebro humano, esquecendo-se de procurar saber de onde vinha a inteligência. Os computadores são programados, não pensam por si mesmos. A ciência do mundo sem a ciência do espírito é morta e desfaz-se com o próprio tempo; não resiste ao progresso, a não ser que se encontre com a alma, para ajudar a explicar a fonte de toda a sabedoria, que é Deus.

Em tudo o que fizeres, não te esqueças de, em primeiro lugar, lembrar-te do nosso Pai Celestial, que está vibrando, trabalhando e nos assistindo desde a matéria primitiva ao alto escalão da eternidade.

Se podes coordenar as tuas ideias, que o faças com harmonia. Se é do teu agrado disciplinar a tua fala, começa logo. Se podes dar cadência aos teus passos, que o faças também. Se podes vestir decentemente não deves esquecer-te de fazê-lo. Os outros caminhos norteados para a perfeição vão surgindo no páreo dos teus esforços e na busca, eles surgirão mais depressa, para que possas sentir a luz do discernimento com maior rapidez.

Trabalha com interesse de servir bem, que o teu trabalho se transformará em alegria. Dispensa os adjetivos que não correspondam às qualidades enobrecidas do Evangelho e avança para os qualificativos que honram toda a policromia enriquecida pelo Amor nas variadas estações dos sentimentos. Confirma tua passagem, por onde passares, com a clareza e a perfeição do que deves fazer, que o Belo sempre honra o seu genitor.

Em tudo o que fizeres, lembra-te de fazê-lo bem. Não te esqueças jamais o talhe da perfeição, que ela devolverá a glória para o próprio artista.
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Lancellin
João Nunes Maia

 

O que importa



Ouves a calúnia.
A falsidade te fere.
Mas o que importa é tua verdade.
*
Assistes à revolta.
A violência te atinge.
Mas o que importa é teu perdão.
*
Observas o orgulho.
A arrogância te machuca.
Mas o que importa é tua humildade.
*
Reparas a inveja.
O despeito te constrange.
Mas o importa é tua paz.
*
O importante não é o que os outros pensam, falam ou fazem contigo.
 O que realmente importa é tua atitude.
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Bezerra de Menezes




 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pense sempre em sua felicidade


Quando o vento da paixão soprar em seu coração com sua típica volúpia, não se deixe levar pelo engano de suas lufadas e permita-se vivenciá-la com equilíbrio visando a sua própria felicidade.

Quando o calor da ambição aproximar-se de sua consciência com sua onda dominadora, não se deixe vencer pelo exagero favorecendo sua consecução dentro de limites razoáveis a fim de que a felicidade não lhe fuja.

Quando a força do egoísmo teimar em lhe fazer querer as coisas, ampliando sua vaidade, deixe que ele lhe acrescente apenas o necessário à sua subsistência, a fim de que lhe sobrem forças para que vá em busca de sua felicidade.

Quando a loucura da dominação e do poder influenciar sua mente, garanta-lhe a satisfação lembrando-se de seus limites e do respeito ao outro para que sua felicidade não se manche com o autoritarismo.

Quando a chaga da inveja minar sua vida retirando-lhe o sossego, admita-a e coloque sua energia a serviço de sua própria melhoria, para que a felicidade surja de seu esforço e com a qualidade que você deseja.

Quando a agressividade e o ódio insuflarem-se em você, evite desdenhá-los, colocando-os a serviço de sua determinação em viver na busca de sua felicidade.

Quando a força devoradora do pessimismo tentar secar suas energias e quiser destruir sua esperança, pense no amor de Deus e continue a acreditar em sua própria vitória no alcançar da felicidade.

Quando as provas ou as expiações da Vida lhe atingirem influenciando sua alegria e perturbando sua paz, lembre-se da misericórdia de Deus e de seus processos educativos através das reencarnações.

Quando a dor e o sofrimento com sua agressividade característica chegarem a você, lembre-se de que não há vitória sem renúncia nem esforço e que, logo mais, após ter aprendido, você terá direito à felicidade.

Quando tudo parecer conspirar contra você, destruindo os horizontes planejados para sua vida, não se esqueça de que Deus está no comando e você representa Sua grande obra.

Quando todas as coisas se voltarem contra seus propósitos é um sinal de que você não está entendendo sua própria vida. Nada está contra você a não ser sua configuração do que é a realidade.

Quando a doença atingir seu corpo com suas garras lancinantes prejudicando seu equilíbrio físico e psicológico, procure aproveitar os momentos de solidão e reflexão que ela favorece para fortalecer suas convicções a respeito da grandeza de Deus e de Seu amor por você.

Quando a caridade o convidar ao exercício em favor de alguém, permita-se inundar o coração a fim de que a felicidade se instale definitivamente em sua vida.
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Adenáuer Novaes




A felicidade é o reflexo da vida interior



Devemos tomar consciência que não há outro caminho para alcançarmos a felicidade, a paz, a prosperidade duradoura, senão pelo domínio do nosso próprio eu.

Teremos, então, o governo de nós mesmos, seremos autenticamente o que somos.

Onde houver o verdadeiro amor impera pureza, saúde, equilíbrio, altruísmo, espiritualidade, força, vida.

Para alcançarmos o amor, compreendê-lo, experimentá-lo é necessário grande persistência e diligência no Bem, na verdade, no exercício de descobrir sempre o melhor do próximo.

O homem que ama deve ter a firme resolução de enriquecer a vida e não de fazer fortuna. Não devemos esquecer que a fortuna não preenche os vácuos da existência, mas cria abismos entre os homens.

A verdadeira riqueza é a do espírito sedimentada pela generosidade, a abnegação, o amor dedicado, com consciência de que está realizando a missão da vida.

Não devemos esquecer que a felicidade é o produto do nosso querer e do nosso fazer.

Paz, alegria, trabalho.
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 Leocádio José Correia

 



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Necessitados




Tende o mesmo sentimento uns para com os outros...
– Paulo (Romanos,12 :16.)

A moeda, a cultura da inteligência, o verbo fulgurante e a segurança social nem sempre conseguem suprimir os problemas da pobreza, porque não nos é lícito esquecer a pobreza de espírito.

Seareiros do Bem que esvaziam a bolsa em socorro dos semelhantes, conquanto a ventura que adquirem pela ventura que espalham, às vezes trazem cruzes dolorosas por dentro do coração. E o mesmo acontece a muitos daqueles outros que levantam no mundo o archote do gênio, empunhando o buril da frase, transportando os tesouros da emoção, desvendando novos ângulos da Natureza ou detendo o cetro da autoridade.

Isso nos obriga a considerar que necessitados não são apenas aqueles que se nos mostram em condições visíveis de penúria material; em muitas circunstâncias somos procurados por dores disfarçadas sob títulos honrosos do mundo ou recobertas por enfeites dourados.

Descerra o coração para o grande entendimento! Aquele que julgas como sendo o mais rico, diante da realidade será provavelmente o mais pobre, tanto quanto o que se te afigura o mais feliz seja talvez o mais infortunado.

Ouçamos a solicitação oportuna do apóstolo Paulo: 
- Tenhamos o mesmo sentimento uns para com os outros. . .

Não te impressiones tão-somente pelos olhos físicos. Deixa que a tua visão espiritual funcione à frente de todos e encontrarás em cada um daqueles que te cruzam a estrada um filho de Deus e irmão nosso, qual acontece a nós no rude labor do próprio burilamento, pedinte de compreensão e necessitado de amor.
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Emmanuel  
Chico Xavier







quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Críticas a Esmo



Não teças críticas a ninguém.
Sobre a Terra, todos são vulneráveis.
Auxilia.
Sê condescendente.
Todos agem movidos pelas suas carências.
A fragilidade é própria do ser humano.
Habitualmente caímos naquilo que mais condenamos.
Tem sempre uma palavra que justifique a falta alheia.
Não reforces a opinião de ninguém contra este ou aquele.
A rigor, ninguém erra porque se compraza no erro.
É a ignorância que nos induz a infelizes opções e equivocadas escolhas.
Viver é um constante aprendizado.
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Irmão José






terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Futuro e Nós



Cada noite, habitualmente, agradeces a Deus por mais um dia, e quase sempre, refletes no amanhã.

De quais ingredientes se nos formará o futuro?

Embora, em muitas ocasiões, os homens a procurem, no lado externo da existência, a resposta está sempre em nós mesmos.

À medida que se nos amplia a maturidade interior, reconhecemos que a evolução é um caminho em formação para o Alto, em nos reportando ao progresso do espírito.

Diariamente edificamos. E edificamos, em nós e por fora de nós, a cooperação que nos cabe no engrandecimento da vida.

Em vista disso, se nos propomos a encontrar o amanhã melhor, cogitemos disso hoje.

Comecemos, avaliando a importância de compreender e servir.

Esqueçamos ressentimentos e sombras, lembrando-nos de que a prática do amor é trabalho para todos os dias.

Não reclamemos dos outros aquilo que possamos fazer por nós mesmos.

Entendamos que os nossos problemas não são maiores do que muitas das dificuldades que afligem os semelhantes.

Melhoremos a nós próprios, a fim de que as nossas experiências se elevem.

Vejamos em cada criatura um mundo a parte e, por isso, aceitemos os nossos companheiros de caminho, tais quais são, sem exigir-lhes demonstrações de santidade ou grandeza.

Busquemos o trabalho constante, no bem de todos, por ação capaz de impulsionar-nos para diante, livrando-nos de fixações pessoais e grades de sombra.
E atentos ao valor do tempo, avancemos, sem nos marginalizarmos nas perturbações das horas vazias.

O nosso futuro está sendo articulado neste instante por nós mesmos.

Façamos agora o melhor ao nosso alcance, porque o amanhã para nós será sempre o nosso hoje passado a limpo.
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Emmanuel
Chico Xavier






segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Prometer

É indispensável desconfiar de todas as promessas de facilidades sobre o mundo. 
Jesus, que podia abrir os mais vastos horizontes aos olhos assombrados da criatura, prometeu-lhe a cruz sem a qual não poderia afastar-se da Terra para colocar-se ao seu encontro. 
Em toda parte, existem discípulos descuidados que aceitam o logro de aventureiros inconscientes. É que ainda não aprenderam a lição viva do trabalho próprio a que foram chamados para desenvolver atividade particular. 
Os fazedores de revoluções e os donos de projetos absurdos prometem maravilhas. Mas, se são vítimas da ambição, servos de propósitos inferiores, escravos de terríveis enganos, como poderão realizar para os outros a liberdade ou a elevação de que se conservam distantes? 
Não creias em salvadores que não demonstrem ações que confirmem a salvação de si mesmos. 
Deves saber que foste criado para gloriosa ascensão, mas que só é fácil descer. Subir exige trabalho, paciência, perseverança, condições essenciais para o encontro do amor e da sabedoria. 
Se alguém te fala em valor das facilidades, não acredites; é possível que o aventureiro esteja descendo. Mas quando te façam ver perspectivas consoladoras, através do suor e do esforço pessoal, aceita os alvitres com alegria. Aquele que compreende o tesouro oculto nos obstáculos, e dele se vale para enriquecer a vida, está subindo e é digno de ser seguido. 
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Emmanuel
Chico Xavier

domingo, 6 de janeiro de 2013

17 passos para enfrentar uma grande perda




Texto: Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica 

  Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.

As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.

O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.

A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.

Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.

Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.

A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.

A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.

Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :-

1-Fale sobre sua perda e sua dor


Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.

2-Enfrente o sentimento de culpa


Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.

3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta

Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.

4-Idealização


Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.

5-Não se isole

Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola , renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.

6-Mudança de valores

Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.

7-“Nunca mais serei o mesmo”...

É frequente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta ideia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.

8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças


O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.

9-Reserve períodos e local para lembranças

Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados.Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.

10-Prevendo dias e datas difíceis


É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.

11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior

Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Algo Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.

É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo, que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade daquilo que foi muito bom..

12-Culpa por sentir-se bem

É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranquilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.

13-Reajuste-se à vida e ao trabalho

Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.

14-Liberte-se de expectativas irreais

Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada acontece por acaso”; tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.

15-Integrando a perda


As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.

16-Pesar excessivamente longo

Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.

17-Procure ajuda profissional, se necessário.

A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.

No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e à outra vida que vão emergir.

Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.


Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica

Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva
E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.com
Campinas- SP -Brasil

Iluminação Interior



        Como descobrir o modo pelo qual se pode alcançar a perfeição?

        É justo que busquemos analisar, trabalhar e sentir quais os caminhos que deveremos trilhar, rumo ao equilíbrio, pois, a iluminação interior tem um preço, no esforço próprio...

        As lições são dadas em todos os lugares e para todas as criaturas; essa luz que educa vem de Deus, concedendo às almas oportunidades para se elevarem.

        Há muitos casos em que parece que já estamos puros, no entanto, ao sermos chamados a certos testemunhos, falhamos. É necessário que busquemos companheiros e neles nos seguremos, encontrando neles o que falta em nós.

        Temos dons variados e nem sempre eles já se encontram despertados; o completista, de modo que se sinta satisfeito consigo mesmo, é raro na Terra. A pureza de coração, as qualidades espirituais desenvolvidas demoram, se possível dizer, uma eternidade. Peçamos a Deus que possamos entender o que seja eternidade.

        A força de iluminação vem de Deus, mas se avoluma no exercício de cada coração.
        Jesus foi o protótipo da perfeição e em se falando sobre a humanidade, Ele, o Mestre dos mestres é como o Sol, de que todos dependemos.

        Mesmo entre os grandes nota-se, com evidência, certos traços de inferioridade, que devem ser corrigidos. Quando somos influenciados pela maledicência, é nota dissonante, que fala o que somos por dentro, e quem se entregar a observar os defeitos alheios, é porque desconhece suas necessidades de iluminação.

        Entremos, pois, na universidade, no “campus” da intimidade... É no interior que se encontra o ambiente onde os céus podem surgir resplandecentes e configurando o Amor.
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Miramez 
João Nunes Maia