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sábado, 28 de novembro de 2015

Renovação pelo Amor


Na condição de aprendiz da Vida, não descures o compromisso de renovação a que te vinculas.

Faze uma análise honesta a respeito das tuas aquisições interiores e penetra-te com calma e lucidez.

Anota as dificuldades que te assinalam hoje e confronta-as com as do passado, de modo a poderes realizar uma honesta avaliação do teu comportamento.

Registra os teus estados de alma e luta contra os impulsos que te propelem à permanência na retaguarda espiritual.

Velhas tendências, atavismos de violência, rescaldos de agressividades e resíduos de tormentos devem ceder lugar à renovação a que te candidatas.

Deixa o júbilo aninhar-se na alma, irradiando-se qual luz em ânfora transparente.

Insinuando-se-te a suspeita e a insegurança a que te habituaste, ameaçando-te as conquistas da felicidade, expulsa-as da tua casa mental e concede à tua emoção o clima de festa que te prenuncia felicidade demorada.

É certo que nem tudo são ou serão sempre alegrias. Por isto mesmo deves acostumar-te a uma psicosfera de paz, numa emoção descontraída, mediante as quais adquirirás resistências para os instantes mais severos, que saberás superar ou os farás passar com rapidez sem deixar-te mossa no sentimento nem mágoa no coração.

Frui, das bênçãos que te chegam, a melhor parte, e amplias-as, repartindo com os carentes de migalhas as tuas fortunas, avaramente guardadas nos cofres dos conflitos injustificáveis e dos dramas íntimos aos quais te habituaste.

Deus vive em ti e espera por tuas decisões.

Rompe a aparente impermeabilidade e renova-te no amor, vivendo para o amor e irrigando as vidas com a anergia que o teu amor pode oferecer.

Somente quem doa e se doa, renovando-se sempre para melhor, consegue a plenitude do Amor, que é Deus no teu mundo íntimo.
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Joanna de Ângelis




sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Hábitos Infelizes


Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
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Pespegar tapinhas ou cutucões a quem se dirija a palavra.
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Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
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Estender boatos e entretecer conversações negativas.
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Falar aos gritos.
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Rir descontroladamente.
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Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
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Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
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Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
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Fugir da limpeza.
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Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
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Ignorar conveniências e direitos alheios.
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Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
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Irritar-se por bagatelas.
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Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
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Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
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Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
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Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
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Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
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Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.
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Desprestigiar compromissos e horários.
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Viver sem método.
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Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
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Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
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Gastar mais do que se dispõe.
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Aguardar honrarias e privilégios.
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Não querer sofrer.
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Exigir o bem sem trabalho.
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Não saber aguentar injúrias ou críticas.
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Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
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Desacreditar serviços e instituições.
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Fugir de estudar.
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Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
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Dramatizar doenças e dissabores.
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Discutir sem racionar.
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Desprezar adversários e endeusar amigos.
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Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
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Pedir apoio sem dar cooperação.
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Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
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Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.
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André Luiz
Francisco Cândido Xavier






quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Evite Confundir


Humildade com deserção.

O espírito verdadeiramente humilde possui a coragem de servir em todas as circunstâncias.

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Cooperação com subserviência.
O servilismo desajuda em qualquer missão de auxílio.

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Jovialidade com extroversão inconveniente.
O otimismo pede correção e serenidade. 

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Ideal com fantasia.
Quem foge à realidade adormece em pesadelo.

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Compreensão com temor.
O medo obscurece a razão.
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Estudo com negligência.
Sem método, todo esforço surge deficitário.
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 Paz com tristeza.
O sentimento nobre desconhece a consternação doentia.

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Ponderação com egocentrismo.
Quem pondera, no bom sentido, despersonaliza os pensamentos.

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Disciplina com dominação.
A ordem age com critério e o autoritarismo encoraja a violência.

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Amor com parcialidade.
O amor puro não distingue facções para manifestar-se.
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Fuja ao barateamento dos valores reais da vida.
Destaca-se o homem dos demais seres da criação pela faculdade de discernir o Bem do
mal, a verdade do erro e o justo do injusto, na movimentação dos próprios passos.
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André Luiz
Chico Xavier




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dificuldades e Problemas



Não admita possa alguém construir algo de bom sem dificuldade.

Pense nos problemas que uma simples semente deve encontrar a fim de germinar para servir.

Indique uma pessoa capaz de se manter na onda do êxito sem sofrer obstáculos.

Muitas vezes, é na prestação de algum serviço incômodo que você vai achar os melhores ingredientes para solução de seus problemas.

Não ore por vida fácil.

Roguemos a Deus ombros fortes, não só para carregar o bendito fardo das obrigações que nos competem, como também para sermos mais úteis.

Cada coração pode ser um manancial de bênçãos.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da paz




segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Burilamento Íntimo


Suspiramos por burilamento pessoal; 
entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.

À vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos. 
Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:

De ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;
de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;
de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;
de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;
de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;
de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;
de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;
de nunca desesperar;
de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.

Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.
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Emmanuel
Chico Xavier








domingo, 22 de novembro de 2015

AMOR E PAZ

 
O desânimo é pântano venenoso onde se asfixiam as mais belas aspirações da vida.
A precipitação torna-se fogaréu a arder sem finalidade, muitas vezes prejudicando a lavoura do bem.
O receio sistemático constitui campo onde medram as plantas daninhas que destroem a sementeira da esperança.
A maledicência é geratriz de males incontáveis.
A preguiça urde a destruição do trabalho, tanto quanto a má vontade inspira a insensatez.
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Comenta-se sobre a violência com exagerada cooperação dos veículos da moderna Informática, estimulando mentes enfermas e personalidades psicopatas a se entregarem à alucinação.
A terapia para a terrível epidemia que toma conta do mundo é o amor em todas as suas expressões.
Amor fraternal que sustenta a amizade e dissemina a confiança.
Amor espiritual que generaliza o interesse de todos pelo bem comum.
Amor cristão em serviço ativo, que desenvolve o trabalho e espraia a solidariedade.
O amor que compreende o erro é êmulo do amor que reeduca, da mesma forma que o amor que perdoa promove o amor que salva.
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São formas de violência cruel: o torpe desânimo e a rude precipitação, o infeliz receio, a cruel maledicência e a maléfica preguiça, filhos espúrios do egoísmo que é, em si mesmo, o gerador dos males que desgovernam o mundo.
Esmurrado, em pleno julgamento arbitrário, por um legionário perverso, Jesus, com dignidade, indagou:
— “Se falei mal, aponta o meu erro; mas se falei bem, por que me bateste?”,
desarmando o covarde, que nunca mais esqueceu aquele olhar penetrante e transparente de bondade, do homem que, vencido, permanece pelos tempos afora como o verdadeiro vencedor.  
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Joanna de Ângelis