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sábado, 19 de dezembro de 2015

MANTENDO A SERENIDADE


Consideremos que existem atitudes e assuntos que preservam o equilíbrio e a serenidade do grupo de criaturas a que pertençamos na Terra, como já se dispõe no mundo de vacinas diversas que fazem a defesa da saúde humana.
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Saibamos arredar da nossa influência pessoal o que seja claramente desnecessário à sustentação da paz no campo dos outros.
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Se ouviste algum apontamento desagradável, ao redor de pessoa determinada, assume a função de extintor do comentário infeliz, porque a transmissão de conhecimento desse naipe não tem qualquer significação construtiva.
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Diante de um amigo, que se queixa desse ou daquele parente, não comuniques ao parente acusado o desabafo havido, porque apenas agravarias uma guerra familiar que adia indefinidamente a comunhão daqueles que nascem nos mesmos laços de consanguinidade para o aprendizado da união fraternal.
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Não dramatizes os próprios problemas, para não difundir impressões exageradas de temas negativos, capazes de prejudicar a muita gente.
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Abstém-te de vaticinar calamidades que provavelmente jamais aconteçam.
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Protege-te contra o veneno dos boatos, aprendendo a ouvi-los e esquecê-los.
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Se tiveres algum pressentimento ou algum sonho, vislumbrando ocorrências infelizes, silencia e ora pela paz dos que estejam incluídos em tuas impressões, porque a Espiritualidade Maior te permite esses informes imprecisos para que ajudes a atenuar o mal ou extingui-lo e não para que lhe favoreças a expansão.
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Recorda: em muitos lances difíceis da vida, a serenidade dos outros depende exclusivamente de nós.
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EMMANUEL
CHICO XAVIER 
Obra: Calma



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

OS QUE ESPERAM


Falas de beneficência, com a certeza de que voltarás à própria casa,
onde dispões do mundo que construíste:

O lar em que os entes amados te prepararam a festa do carinho.

O ambiente seguro, o farnel da noite, a presença de alguém que
te enderece palavras de ternura e o leito pronto para assegurar-te o
repouso.

Lembra-te, porém, daqueles que atravessaram o dia,
mentalizando o prato que não tiveram;

dos que refletiram, em vão, no cobertor que não apareceu;

dos enfermos que sonharam com os medicamentos
suscetíveis de alivia-los e que não lhes chegaram às mãos;

dos que se enrolaram, sem perceber, na rede da solidão e se inclinam para a
calamidade do suicídio;

dos pais que não descansam, procurando o sorriso de um filho que a morte
ocultou no silêncio...
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Lembra-te dos que sofrem sem esperança e estende-lhes
a tua migalha de tempo e de amor materializando o que ensinas.

Não hesites.

Segue ao encontro daqueles que esperam por algo ou por alguém que
lhes ofereça o auxílio de que disponhas.

Não importa seja o mínimo aquilo que possas dar.

A tua xícara de leite ou a tua pétala de esperança estarão
abençoadas por Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Agora é o tempo




quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Uso e Abuso

 
O uso é o bom-senso da vida e o metro da caridade.
Vida sem abuso, consciência tranquila.
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Uso é moderação em tudo.
Abuso é desequilíbrio.
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O uso exprime alegria.
Do abuso nasce a dor.
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Existem abusos de tempo, conhecimento e emoção.
Por isso, muitas vezes, o uso chama-se “abstenção”
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O uso proporciona a reminiscência confortadora.
O abuso forja a lembrança infeliz.
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Saber fazer significa saber usar.
Todos os objetos ou aparelhos, atitudes ou circunstâncias exigem uso adequado, sem o que surge o erro.
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Doença – abuso da saúde.
Vício – abuso do hábito.
Supérfluo – abuso do necessário
Egoísmo – abuso do direito
Todos os aspectos menos bons da existência constituem abusos.
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O uso é a lei que constrói.
O abuso é a exorbitância que desgasta.
Eis por que progredir é usar bem os empréstimos de Deus.
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André Luiz
Chico Xavier 
Obra: Estude e viva







quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Em Todos os Lugares


Onde todos gritam, silencia.
Onde muitos condenam, compreende.

Onde vige o desespero, pacifica.
Onde lavre o ódio, ama.

Onde houver sombra, ilumina.
Onde domine o mal, ora.

Onde chora a penúria, socorre.
Onde tropeça alguém, auxilia.

Onde existe ressentimento, perdoa.
Onde nasce a tentação, resiste.

Em todos os lugares,
Persevera no Bem e espera por Deus.
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Irmão José



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NAS HORAS MAIS DIFÍCEIS


Ainda quando te encontres caído sob o peso de grandes provações, levanta-te e caminha para a frente, cumprindo os teus deveres com fidelidade.
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Ainda mesmo te sintas sozinho nas lutas de cada dia, não desertes do campo de batalha em que a vida te situa, atendendo às tuas necessidades evolutivas.
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Ainda quando te percebas à beira do fracasso, semelhante a abismo que se escancare aos teus pés, não te creias sem forças para continuar, porquanto a Misericórdia Divina a ninguém desampara.
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Ainda mesmo te vejas mergulhado em tristeza, qual se a própria existência carecesse de sentido aos teus olhos, deixa que a esperança prossiga te embalando os sonhos de felicidade.
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Ainda quando te observes incompreendido pelos afetos mais queridos da alma, silencia e espera, aprendendo a renunciar agora para conquistar depois.
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Ainda mesmo te consideres perdido no estranho labirinto dos problemas engendrados pela tua invigilância, não te entregues ao desespero, pedindo aos Céus que te auxiliem a solucioná-los com dignidade.
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Haja o que houver e estejas como estiveres, não te precipites em tuas decisões, de vez que é nas horas mais difíceis que tens oportunidade de provar a ti mesmo o valor da própria fé.
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Irmão José






segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ACENDE A LUZ


Ao longo do caminho em que jornadeias para diante, encontrarás a treva a cercar-te em todos os flancos.
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Trevas da ignorância em forma de incompreensão, nevoeiros de ódio em forma de desespero, neblinas de impaciência em forma de lágrimas e sombras de loucura em forma de tentações sinistras.
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Acende, porém, a luz da oração e caminha.
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A prece é claridade que te auxiliará a ver a amargura das vítimas do mal, as feridas dos que te ofendem sem perceber, as mágoas dos que te perseguem e a infelicidade dos que te caluniam.
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Ora e segue, adiante.
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O horizonte é sempre mais nobre e a estrada sempre mais sublime,
desde que a oração permaneça em tua alma em forma de confiança e de luz.
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André Luiz
Chico Xavier 
Obra: Servidores no Além