Geralmente relacionamos evolução pessoal e autoconhecimento com religião, isto é, as pessoas que nos parecem mais evoluídas se dedicam a alguma religião formalmente constituída. Nem sempre percebemos que a religião pessoal, aquela que naturalmente se exerce com o coração e a consciência voltados para fins nobres e superiores, é que identifica o nível evolutivo das pessoas.
Encontramos pessoas que, mesmo desligadas formalmente de religiões, são capazes de pensamentos e atos muito mais nobres do que outras que passam toda a existência vinculadas a uma fé religiosa ou dedicando-se a atividades institucionais caritativas. Há decerto uma distância grande entre saber e seguir ensinamentos religiosos e possuir uma ética interna superior. Refiro-me à ética que é capaz de nos levar ao encontro de nós mesmos, do próximo, da sociedade e de Deus.
Visando encontrar sinais que apontem para elementos identificadores de pessoas que já alcançaram um grau de espiritualização superior ou que, pelo menos, estejam em vias de alcançar a elevação moral que se aproxima daquela ética, relacionei alguns indicadores que podem nos ajudar a buscar esse patamar.
São, em sua maioria, características que identificam uma pessoa sadia e que se encontra num caminho adequado para que a possamos chamar de espiritualmente evoluída.
Não são características facilmente identificáveis, pois não tive a preocupação de trazer elementos rígidos e precisos.
Trata-se de características gerais e que devem ser observadas como traços constantes e frequentes na personalidade que estamos analisando. A quantidade de características não quer dizer que todas estejam numa mesma pessoa. De alguma forma algumas delas estão presentes nas pessoas espiritualmente mais evoluídas.
Não são pessoas necessariamente comprometidas com uma religião nem se tornaram gurus, mestres, iniciados ou semidivindades; tampouco estão na mídia ou são líderes de seitas. Não são também heróis ou detentores de fãs-clubes. São apenas pessoas. Não estão reclusas em conventos nem em mosteiros ou montanhas isoladas. São seres humanos e convivem normalmente conosco.
Visando encontrar sinais que apontem para elementos identificadores de pessoas que já alcançaram um grau de espiritualização superior ou que, pelo menos, estejam em vias de alcançar a elevação moral que se aproxima daquela ética, relacionei alguns indicadores que podem nos ajudar a buscar esse patamar.
São, em sua maioria, características que identificam uma pessoa sadia e que se encontra num caminho adequado para que a possamos chamar de espiritualmente evoluída.
Não são características facilmente identificáveis, pois não tive a preocupação de trazer elementos rígidos e precisos.
Trata-se de características gerais e que devem ser observadas como traços constantes e frequentes na personalidade que estamos analisando. A quantidade de características não quer dizer que todas estejam numa mesma pessoa. De alguma forma algumas delas estão presentes nas pessoas espiritualmente mais evoluídas.
Não são pessoas necessariamente comprometidas com uma religião nem se tornaram gurus, mestres, iniciados ou semidivindades; tampouco estão na mídia ou são líderes de seitas. Não são também heróis ou detentores de fãs-clubes. São apenas pessoas. Não estão reclusas em conventos nem em mosteiros ou montanhas isoladas. São seres humanos e convivem normalmente conosco.
CARACTERÍSTICAS:
1. Geralmente o trabalho que executa atrai pessoas trazendo prosperidade.
2. Sua prática de vida faz crescer outras pessoas que com ela convivem.
3. Suas experiências com os outros não geram dependências concorrendo para o livre pensar e o livre agir.
4. Satisfaz naturalmente suas necessidades básicas de segurança, de filiação e identificação, mantendo normalmente estreitas relações de amor e prestígio e, por último, de liberdade responsável.
5. Autodeterminada, centrada em seus objetivos de vida, construindo uma perspectiva geral para si.
6. Identificada com a natureza, tem intimidade com tudo que envolve o meio-ambiente.
7. Tem uma percepção superior e holística da realidade à sua volta.
8. Tem a facilidade de compreender e aceitar as diferentes individualidades na riqueza de sua diversidade.
9. É consciente da existência, em seu mundo interior, de processos inconscientes a serem vividos.
10. Possui uma personalidade agradável e espontânea no contato com as pessoas.
11. Possui autonomia de viver e independência na emissão de suas opiniões.
12. Tem um senso superior de julgamento com imparcialidade amorosa e originalidade nas ideias.
13. Desenvolve uma capacidade de percepção crítica da realidade, sabendo evitar distorções provocadas pelas necessidades pessoais.
14. Busca agir sempre com autenticidade.
15. Possui sensibilidade emocional desenvolvida e capacidade de empatia crescente.
16. Respeito crescente às preferências religiosas, pessoais e coletivas.
17. Crescente capacidade de compreensão da natureza humana e receptividade às suas várias atitudes.
18. Caráter pluralista e democrático com ênfase no respeito às diferenças políticas e étnicas.
19. Capacidade criativa desenvolvida a serviço da Vida.
20. Cultiva a amizade, a estima, a beleza, a devoção, o conhecimento, a seriedade em tudo o que faz; a alegria nas relações, a simplicidade em viver, o perdão e a amorosidade com as pessoas.
21. Vive bem socialmente com aptidão a desempenhar os papéis que a Vida oferece, sem se deixar dominar por eles.
22. Sente-se recompensada no que faz sem exigir aprovação externa ou prêmios sociais.
23. É responsável pelo que executa não se eximindo das consequências decorrentes.
24. Gosta de trabalhar em equipe, fazendo-o com eficiência e competência, preocupando-se em dar continuidade ao que executa, favorecendo o surgimento de novas lideranças.
25. Busca eficiência crescente em tudo o que faz.
26. Possui pensamento flexível sendo capaz de mudar de ideia quando outra, que não a sua, lhe parecer melhor.
27. Geralmente sabe renunciar à vitória, ao ganho pessoal, em favor de alguém ou de um grupo ou em benefício coletivo.
28. Possui uma personalidade disponível e não anda na defensiva perante os outros.
29. Busca ocupar seu tempo com atividades afins com seus propósitos de vida.
30. Ocupa-se dos outros quando as circunstâncias favorecem a que sua ação provoque o bem estar deles, não deixando de reservar um tempo para si.
31. Não deixa escapar a oportunidade de favorecer a paz de alguém.
32. Tem consciência real da própria morte, que não lhe gera angústia, preocupação, sentimento de perda ou derrota.
33. Possui a capacidade de adaptar-se com êxito ao ambiente que a cerca, aceitando as tensões, os papéis, os valores e padrões de conduta inerentes à cultura em que vive.
34. É uma pessoa que ama e sabe amar.
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Adenáuer Novaes
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Mensagem do ESE:
Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos
Disse a outro: Segue-me; e o outro respondeu: Senhor, consente que, primeiro, eu vá enterrar meu pai. — Jesus lhe retrucou: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 59 e 60.)
Que podem significar estas palavras: “Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos”? As considerações precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai. Tem, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tornar perceptível.
A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde.
Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias. Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. Jesus lho ensina, dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 7 e 8.)