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sábado, 11 de novembro de 2023

Mundo espiritual


O Mundo Espiritual começa aqui... 

A Terra é uma dimensão espiritual materializada. 

Somos espíritos ocupando um corpo materializado... 

A morte significa apenas um passo adiante na caminhada. 

Não adianta trocar de roupa sem tomar banho... 

Após a desencarnação, enfrentaremos a nossa própria realidade. 

Para o espírito que se liberta, é extremamente difícil a constatação do tempo perdido...

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Chico Xavier
Obra: Chico Xavier – Só Mediunidade
Carlos A. Baccelli
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11 de novembro

Tudo o que você precisa está dentro de você, esperando para ser reconhecido, desenvolvido e puxado para fora.

Uma bolota de carvalho contém dentro de si uma poderosa árvore. Você contém dentro de você um poderoso potencial.

Assim como a bolota tem que ser plantada e cuidada para poder crescer e se transformar num majestoso carvalho, assim também o que está dentro de você tem que ser reconhecido antes de poder ser trazido à tona e usado em todo o seu potencial; senão, vai continuar dormente dentro de você.

O que acontece com muitas almas é que este tremendo potencial nunca chega a se desenvolver nesta vida e é frequentemente carregado de uma vida para a outra.

Que processo desnecessário!

Agora é a hora de despertar e utilizar tudo o que você tem em seu interior.

Saiba que você pode fazer qualquer coisa porque EU ESTOU com você, fortalecendo e guiando cada um de seus momentos e de suas decisões, até que, como a semente de carvalho, você tenha rompido sua casca e esteja livre para crescer como o carvalho.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes

Disse, então, Jesus estas palavras: “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos.”
(S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)

Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. É que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram.

O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: “Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém.”

Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.

Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes, diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? É fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: “Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?” Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão.

Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 7 a 10.)
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O amigo que estimavas partiu buscando outros caminhos...

O companheiro de tuas horas foi-se à procura de novas emoções...

O irmão que amavas como a ti mesmo deixou-te por tentadoras experiências...

Creia que, embora sofras, foi melhor assim.

Quem poderá prever o que lhes aguardava no amanhã.

Embora de coração sangrando, não deixes de viver e de continuar desincumbindo-te das responsabilidades que a vida te confiou.

O senhor também passou no mundo sem ninguém; os discípulos mais amados nem mesmo puderam orar com Ele nos instantes que antecederam o Calvário.

Deus se encarregará de, no momento certo, colocar alguém nos teus passos.
Alguém que virá para ficar...

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Fé
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PERDÃO


Quem não perdoa o ofensor está mais vinculado a ele do que imagina.

Ao invés de afastar-nos, o ressentimento ainda mais nos aproxima daqueles que nos ferem.

Somente quem perdoa libera o pensamento das algemas de ódio que forjou para si.

No estágio evolutivo em que nos encontramos, todos ferimos ou somos feridos por alguém, necessitando, por isto mesmo, de exercermos o perdão recíproco.

Consciente ou inconscientemente, estamos magoando as pessoas todos os dias.

Coloquemo-nos no lugar do outro, para compreendermos melhor as suas atitudes conosco.

O ofensor quase sempre é alguém agindo pressionado por problemas que nos escapam à percepção imediata.

Ninguém agride pelo simples prazer de agredir.

Não guardemos mágoa no coração, como quem armazena ressentimento para consumo diário.

Quem tenha algo contra alguém não conseguirá ser plenamente feliz.

Estejamos sempre dispostos a perdoar, mas sobretudo humildes no reconhecimento dos erros que cometemos.

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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Lições da Vida")
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Ante os adversários


É possível encontres alguns adversários nas melhores realizações a que te entregas.

Se isso acontece, habitualmente estás diante de uma pessoa desinformada ou doente que te recebe com evidentes demonstrações de desapreço.

E quando esse alguém não consegue asserenar-te o campo íntimo a certas reações negativas, por vezes, alteia a voz e se faz mais inconveniente nas provocações.

De qualquer modo, tolera o opositor com paciência e serenidade.

Ouve-lhe as frases ásperas em silêncio e reflete no desgosto ou na enfermidade em que provavelmente se encontre.

Quanto haverá sofrido a criatura, até que se obrigue a trazer o coração simbolicamente transformado num vaso de fel?

Anota por ti mesmo que todos aqueles que ferem estarão talvez feridos.

Age à frente dos inimigos de teus ideais ou de teus pontos de vista, com entendimento e tolerância.

Advertiu-nos o Divino Mestre:
— “Ora por aqueles que te perseguem ou caluniam”.

O Cristo nunca nos exortou ao revide ou à discussão sem proveito.

Induziu-nos a orar por todos os adversários ou acusadores gratuitos, dando-nos a entender que eles todos já carregam consigo sofrimento bastante, sem que necessitemos agravar-lhes as tribulações.

E ainda mesmo que estejam semelhantes companheiros agindo de maneira insincera, saibamos confiá-los ao tempo, de vez que, para que se lhes reajuste os mais íntimos sentimentos, bastar-lhes-á viver.

🌻🌾🌻
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Convivência
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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Suporta


Nos momentos de crise,
Não te abatas. Escuta.

 Por nada te revoltes,
Nem te amedrontes. Ora.

Suporta a provação.
Não reclames. Aceita.

Não grites com ninguém.
Nem firas. Abençoa.

Lance de sofrimento
É o ensejo da fé.

 Silencia. Deus sabe
O instante de intervir.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Caminhos
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10 de novembro

Dia a dia você percebe novos progressos dentro e fora de você.

Você se descobre absorvendo novas ideias e novas maneiras.

Sua consciência se expande e se torna capaz de aceitar mais e mais.

Algumas pessoas aprendem mais depressa que as outras: portanto, aderir à Nova Era não vai ser o mesmo tipo de processo para todos.

Algumas almas vão mergulhar nela.

Outras entrarão devagarinho, testando cada passo do caminho.

Algumas rastejarão e sentirão dificuldade em cada passo, porque estarão resistindo às mudanças que vão acontecer.

Estas se ressentem das novas maneiras e das novas ideias e desejam ser deixadas em paz para viver como sempre viveram, com a atitude de que "o que foi bom para meus pais é bom para mim".

A resposta para essa atitude é parar de lutar contra e sintonizar e fluir com a vida.

Os tempos estão mudando e mudando depressa, e, a não ser que você mude junto, será deixado para trás.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Há muitas moradas na casa de meu pai

Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. — Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)

A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.

Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 1 e 2.)
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Tribulações


“Também nos gloriamos nas tribulações.” – Paulo. (Romanos, 5:3.)

Comentando Paulo de Tarso os favores recebidos do Plano Superior, com muita propriedade não se esquecia de acrescentar o seu júbilo nas tribulações.

O Cristianismo está repleto de ensinamentos sublimes para todos os tempos.

Muitos aprendizes não lembram o apóstolo da gentilidade senão em seu encontro divino com o Messias, às portas de Damasco, fixando-lhe a transformação sob o hálito renovador de Jesus, e muitos companheiros se lhe dirigem ao coração, mentalizando-lhe a coroa de espírito redimido e de trabalhador glorificado na casa do Pai Celestial.

A palavra do grande operário do Cristo, entretanto, não deixa margem a qualquer dúvida, quanto ao preço que lhe custou a redenção.

Muita vez, reporta-se às dilacerações do caminho, salientando as estações educativas e restauradoras, entre o primeiro clarão da fé e o supremo testemunho. Depois da bênção consoladora que lhe reforma a vida, ei-lo entre açoites, desesperanças e pedradas. Entre a graça de Jesus que lhe fora ao encontro e o esforço que lhe competia efetuar, por reencontrá-lo, são indispensáveis anos pesados de serviço áspero e contínua renunciação.

Reparemos em nós mesmos, à frente da luz evangélica.

Nem todos renascem na Terra com tarefas definidas na autoridade, na eminência social ou no governo do mundo, mas podemos asseverar que todos os discípulos, em qualquer situação ou circunstância, podem dispor de força, posição e controle de si próprios.

Recordemos que a tribulação produz
fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência, no pântano da ociosidade. É necessário acordar com o dia, seguindo-lhe o curso brilhante de serviço, nas oportunidades de trabalho que ele nos descortina.

A existência terrestre é passagem para a luz eterna. E prosseguir com o Cristo é acompanhar-lhe as pegadas, evitando o desvio insidioso.

No exame, pois, das considerações paulinas, não olvidemos que se Jesus veio até nós, cabe-nos marchar desassombradamente ao encontro dEle, compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação há de ser começado na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmos”

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Fora da boa vontade não há solução


Realmente, a caridade é a chave do Céu, entretanto, não nos esqueçamos de que a boa vontade é o começo da sublime virtude, tanto quanto o alicerce é o início da construção.

Se encontrarmos a cólera no espírito do companheiro e não temos a boa vontade da paciência, indiscutivelmente, atingiremos lamentáveis conflitos.

Se o desânimo nos visita e não dispomos de boa vontade na resistência, dormiremos delituosamente na inutilidade.

Se a maldade nos persegue e não exercitamos a boa vontade da desculpa compreensiva, desceremos a deploráveis movimentos de reação com resultados imprevisíveis.

Se o trabalho nos pede sacrifício e não usamos a boa vontade da renúncia, o atraso e a sombra dominarão a vida que devemos iluminar e sublimar.

Se o insulto nos surpreende e não praticamos a boa vontade do silêncio, cairemos na desesperação.

Se a prova nos procura, em favor de nossa regeneração e fugimos à boa vontade da conformação e da diligência, demorar-nos-emos indefinidamente na brutalidade, adiando sempre a nossa elevação para a Vida Superior.

De todos os males que escravizam as nossas almas, na Terra, os maiores, são a ignorância e a penúria.

Para combatê-los e extingui-los, tenhamos a precisa coragem de trabalhar e servir, auxiliando-nos reciprocamente, aprendendo sempre e semeando o bem, cada vez mais, porque se a caridade é o nosso anjo renovador devemos reconhecer que, nos variados problemas da jornada na Terra, sem a boa vontade não há solução.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Visão nova
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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

O maior problema


 O homem é o centro. O mundo é a periferia.

Todas as questões políticas e administrativas, todos os enigmas sociológicos e passionais, que espalham na Terra as mais constrangedoras crises de espírito, dependem da solução de um problema único para serem convenientemente decifrados — o problema do reajuste da nossa própria alma ante as Leis Divinas.

Não há um Mestre ausente da escola do mundo, mas sim aprendizes que fogem indefinidamente à lição.

O Senhor não menospreza os tutelados que lhe aguardam a proteção, mas como atender ao impositivo da comunhão se nos afastamos, sistematicamente, d’Aquele que é a luz de nossos destinos?

 Pulverizemos as cristalizações de egoísmo e orgulho, vaidade e revolta que nos inibem a visão espiritual.

 Desatulhemos o santuário íntimo, ocupado por inutilidades e ilusões e a luz divina penetrar-nos-á o coração, determinando novas atitudes à vida consciencial.

Somos, ainda, em nosso estado evolutivo, quando confrontados com a Inteligência Perfeita que nos rege, humildes seres pensantes.

 Ante a grandeza do Universo, as nossas limitações são comparáveis às que separam o verme da estrela.

Como penetrar nos domínios de Deus quando nos demoramos imanizados à sombria concha do “eu?”

Com que títulos exigir novos Planos do Amor Divino, se ainda permanecemos em continuada recapitulação dos primários mandamentos da justiça humana?

 Barro nas mãos sábias do oleiro, peçamos ao Senhor nos ajude a suportar o fogo das experiências dolorosas e necessárias, a fim de que nosso espírito adquira a luz indispensável para refletir a Eterna Sabedoria e, então, depois de liquidado o escuro problema que somos nós, em nós mesmos, será lícito esperar, no mundo de nossa alma, a luz da Alvorada Nova.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Assim vencerás
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09 de novembro

Que a sua fé seja forte e firme.

A fé tem que ser vivida e demonstrada, não falada.

Torna-se cada vez mais forte quando usada constantemente.

Não é algo que se possa tirar da prateleira de vez em quando, usá-la e recolocá-la no lugar para o próximo que precisar.

A medida que você aprender a viver pela fé, você aprenderá a Me ver em todos e em tudo que está acontecendo, e você perceberá que não há um lugar onde Eu não esteja.

É uma conscientização interior perceber que tudo que há de melhor na vida vem de dentro.

Quando você perceber que você contém tudo dentro de você, sua busca terminará.

Você não mais terá que se esforçar para atingir o impossível, e na quietude e confiança encontrará um depósito transbordante de tesouros incontáveis.

Agora é o tempo de viver pela fé, não amanhã ou algum dia quando você estiver se sentindo mais forte e confiante.

Ponha isto em prática agora mesmo e veja como funciona maravilhosamente.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência (II)

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.

Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.

Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.

Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.

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— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)
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Não limite o poder de sua vida


Não pense que conseguirá tudo o que deseja, numa só existência.

Mas confie, porque a vida é eterna, infindável.

Não pense também que, depois desta, irá iniciar uma vida diferente: nada disso!

Esta mesma vida é que continuará sempre.

Portanto, procure aumentar seus conhecimentos e aperfeiçoar-se, verificando como é rápido o momento atual, comparado com a eternidade.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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Flexibilidade


Existe em nós uma tendência a fazer as coisas ou fazer escolhas que nos parecem mais fáceis e/ou familiares. Mas, se fizermos sempre as coisas da mesma maneira ou fizermos as mesmas escolhas, limitaremos a nossa capacidade de crescimento e de percepção do mundo, e isso se chama inflexibilidade ou rigidez. Isso faz parte da tentativa equivocada do ego de tentar tornar a vida previsível.

O que não pensamos muitas vezes é: será que a vida precisa ser previsível? Até que ponto realmente controlamos os acontecimentos da vida? Temos esse controle?

Sempre que um imprevisto acontece somos testados na nossa capacidade de flexibilizar, ou seja, ter maleabilidade, saber contornar a situação em vez de endurecer diante do obstáculo. Sem flexibilidade não encontramos alternativas para solucionar as questões da vida, afinal de contas, a vida é feita de escolhas. Sem uma autoanálise sincera não confrontaremos com a sombra e nos tornaremos cada vez mais rígidos. Para aprendermos a ser flexíveis, podemos refletir nos seguintes aspectos:

1. Abra mão do controle: Nós não podemos controlar o fluxo natural da vida, pois toda vez que fazemos isso estamos nos tornando rígidos, abrindo mão da espontaneidade, da leveza e do prazer de viver.

2. Questione-se: Nessa situação estou sendo flexível ou inflexível? Se estivermos vivendo uma situação que “endurecemos”, é muito provável que algum complexo tenha sido ativado e imediatamente sentimos raiva ou medo. Como essas emoções são difíceis para o ego, a tendência natural é tentar tomar o controle da situação, e muitas vezes a rigidez é o recurso utilizado. Ser flexível não significa ter que dizer sempre sim. Questionar-se ajuda a olhar para as coisas por uma nova perspectiva, e perceber que temos escolhas.

3. Reconheça : uma vez que você se questiona o próximo passo é reconhecer. Qual parte em mim está sendo inflexível? A forma de pensar, de fazer as coisas ou essa pessoa em particular? Reconhecer é parte importante na nossa mudança. Se quisermos resultados diferentes precisamos agir diferente, então esse é o momento de perceber a nossa resistência e reconhecer que existem outras possibilidades.

4. Mude a lente : quando os nossos complexos constelam ficamos inflexíveis, e não conseguimos perceber novas possibilidades; nossas emoções e pensamentos muitas vezes prendem-se em uma monoideia, e com isso nossa visão fica afetada, nublada e precisamos mudar a lente dos nossos “óculos” mentais. A flexibilidade consiste em perceber que as coisas podem e provavelmente são diferentes do que acreditávamos ser o certo, ou da necessidade do ego de controlar. Se não nos dispusermos a olhar a situação como ela é de fato, nossa resposta será ineficaz, e será muito difícil nos adaptarmos às questões da vida.

5. Aprenda a ouvir : se não pararmos e entrarmos em contato com nossa voz interna, ficaremos a mercê dos nossos pensamentos viciosos e das crenças antigas, que tumultuam e fazem barulho mental. É preciso ouvir o que o Self tem a nos dizer, pois ele sempre nos oferece uma nova oportunidade e maneiras de aprender e crescer. Ser flexível exige de nós um ouvir atento, além das nossas corriqueiras queixas, o ouvir com o coração.

6. Use a criatividade : a criatividade está diretamente relacionada ao poder de criar uma vida nova, com novas perspectivas e possibilidades. Uma forma muito eficiente é a meditação, pois é no silenciar que podemos ouvir o Self e nesse processo conseguimos adquirir nova visão para antigos problemas. Criar uma vida nova não significa uma vida sem crises, mas uma vida com possibilidades e abertura constante para mudar, isso é ter flexibilidade.

E como afirma Joanna de Ângelis, “A flexibilidade é dileta filha do amor que se expande e enriquece a vida com esperança e paz”, abramos os braços para recebê-la em nossas vidas [1] .

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[1] Franco, Divaldo. Rejubila-te em Deus. Joanna de Ângelis, cap. 6. Ed. Leal. 2013
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Dentro da própria casa


Abastado fazendeiro fluminense, de ideias espíritas, vinha do sítio à cidade, a fim de entender-se com o Juiz de Menores sobre o comportamento reprovável de um filho. O jovem de catorze anos fizera-se malfeitor. A princípio, subtraía valores em casa. Em seguida, passou a escandalizar parentes. Supunham-no enfermo. Levado ao facultativo, recebeu conselho, medicação.

Ainda assim, não se emendou. A pequena mão leve preocupava.

Por último, era apontado como sendo o autor do desaparecimento de grande soma de residência vizinha. O pai, aflito, marcara encontro com a autoridade e, de passagem por Nilópolis, parou num posto de gasolina. Um companheiro reconheceu-o. Abraços. E, de imediato, a roda de amigos. Assunto vai, assunto vem.

José Luís do Espírito Santo, ferroviário espírita, humilde e abnegado, está no círculo. Ouve a conversa com discrição. De quando em quando, atende a esse ou àquele necessitado. É um coração materno a rogar auxílio. Um velhinho a pedir café. Um doente que lhe apresenta o semblante triste. Essa ou aquela criança tentando amparo. O dinheiro é pouco, mas José Luís saca do bolso, sem exauri-lo. Para cada um tem o auxílio como resposta.

A certa altura, o fazendeiro itinerante observa, conselheiral:

— Meu amigo, tenho muita simpatia pela Doutrina Espírita, mas creio que o exagero da caridade é um abuso. Ajudar a torto e a direito é criar vadios.

O ferroviário esboçou o gesto de quem fora surpreendido em falta e justificou-se:

— Dou coisa alguma, doutor. Um homem; como eu, conta apenas migalhas. De fato, o senhor tem razão. É possível que a gente ajudando possa, aqui e ali, ver surgir vadios. Mas sempre noto que a gente, acumulando muitos bens sem proveito, faz também os ladrões.

E sem saber que tocava fundo na chaga do homem:

— E às vezes fazemos ladrões dentro da própria casa.

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Hilário Silva
Chico Xavier
Obra: A Vida Escreve
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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Esmola



“Dai antes esmola do que tiverdes.” — Jesus. (LUCAS, 11.41)

A palavra do Senhor está sempre estruturada em luminosa beleza que não podemos perder de vista.

No capítulo da esmola, a recomendação do Mestre, dentro da narrativa de Lucas, merece apontamentos especiais.

“Dai antes esmola do que tiverdes.”

Dar o que temos é diferente de dar o que detemos.

A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a.

É justo, porém, salientar que a fortuna ou a autoridade são bens que detemos provisoriamente na marcha comum e que, nos fundamentos substanciais da vida, não nos pertencem.

O dono de todo o poder e de toda a riqueza no Universo é Deus, nosso Criador e Pai, que empresta recursos aos homens, segundo os méritos ou as necessidades de cada um.

Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos:

Que temos de nós próprios para dar?
Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros?
Que reações provocamos no próximo?
Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária?
Qual é o estoque de nossos sentimentos?
Que tipo de vibrações espalhamos?

Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso Espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe.

É sempre reduzida a caridade que alimenta o estômago, mas que não esquece a ofensa, que não se dispõe a servir diretamente ou que não acende luz para a ignorância.

O aviso do Instrutor Divino nas anotações de Lucas significa: — Dai esmola de vossa vida íntima, ajudai por vós mesmos, espalhai alegria e bom ânimo, oportunidade de crescimento e elevação com os vossos semelhantes, sede irmãos dedicados ao próximo, porque, em verdade, o amor que se irradia em bênçãos de felicidade e trabalho, paz e confiança, é sempre a dádiva maior de todas.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fonte Viva
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08 de novembro

Por que aceitar limitações em sua vida?

Sinta sua consciência se expandindo dia a dia.

Espere que o novo se desdobre em você e à sua frente e, se para isso for necessário mudar, esteja disposto a fazer as mudanças sem hesitação.

Para mudar de programa no rádio só é preciso mexer num botão até achar uma nova estação.

Daí é preciso sintonizar cuidadosamente até que a recepção fique clara e não haja distorções para atrapalhar o programa.

Quando seu desejo de deixar o que é velho para trás for suficientemente forte, você não deixará pedra sobre pedra até conseguir o que quer.

Você mexerá em todos os botões até conseguir se sintonizar com o novo e poder receber a transmissão em som alto e forte.

Quando a transmissão estiver clara, você terá que se aquietar e escutar; e quando você tiver absorvido o que está sendo transmitido, você tomará a iniciativa de fazer algo a respeito. Por que esperar mais um dia?

Sintonize-se agora.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A cólera

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece.

Que sucede então?

— Entregais-vos à cólera.

Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.

Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima.

Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!

Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs.

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— Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 9.)
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Auxiliar e servir


"... E amarás o teu próximo como a ti mesmo". - Jesus (Lucas, 10:27)

Irmãos!

Quando estiverdes à beira do desânimo porque alfinetadas do mundo vos hajam ferido o coração; quando o desespero vos ameace, à vista das provações que se vos abatem na senda, reflitamos naqueles companheiros outros que se agoniam, junto de nós, em meio dos espinheiros que nos marginam a estrada;

nos que foram relegados à solidão sem voz de amigo que os reconforte;

nos que tateiam, a pleno dia, ansiando por fio de luz que lhes atenue a cegueira;

nos que perderam o lume da razão e se despencaram na vala da loucura;

nos que foram arrojados à orfandade quando a existência na Terra se lhes esboça em começo;

naqueles que estão terminando a romagem no mundo atirados à ventania;

nos que desistiram do refúgio na fé e se
encaminham, desorientados, para as trevas do suicídio;

nos que se largaram à delinquência comprando arrependimentos e lágrimas na segregação em que expiam as próprias faltas;

nos que choram escravizados à penúria, a definharem de inanição!...

Façamos isso e aprenderemos a agradecer a Bondade de Deus que a todos nos reúne em sua bênção de amor, de vez que a melancolia se nos transformará, no ser, em clarão de piedade, ensinando-nos a observar que por mais necessitados ou sofredores estejamos dispomos ainda do privilégio de colaborar com Jesus na edificação do Mundo Melhor, pela felicidade de auxiliar e pelo dom de servir.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Segue-me
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O CAPACETE


“Tomai também o capacete da salvação” – Paulo. (Efésios, 6:17.)

Se é justa a salvaguarda de membros importantes do corpo, com muito mais propriedade é imprescindível defender a cabeça, nos momentos de luta.

Aliás, é razoável considerar que os braços e as pernas nem sempre são requisitados a maiores dispêndios de energia.

A cabeça, porém, não descansa.

A sede do pensamento é um viveiro de trabalho incessante.

Necessário se faz resguardá-la, defendê-la.

Nos movimentos bélicos, o soldado preserva-a, através de recursos especiais.

Na luta diária mantida pelo discípulo de Jesus, igualmente não podemos esquecer o conselho do apóstolo aos gentios.

É indispensável que todo aprendiz do Evangelho tome o capacete da salvação, simbolizado na cobertura mental de ideias sólidas e atitudes cristãs, estruturadas nas concepções do bem, da confiança e do otimismo sincero.

Teçamos, pois, o nosso capacete espiritual com os fios da coragem inquebrantável, da fé pura e do espírito de serviço. De posse dele enfrentaremos qualquer combate moral de grandes proporções.

Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador.

As forças contrárias ao bem, meu amigo, alvejar-te-ão o mundo íntimo, através de todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento defensivo que vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e ideias, para que os projéteis da maldade não te alcancem por dentro.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Liberdade e proveito


São muitos os companheiros que requisitam liberdade e mais liberdade.

Entretanto, a maioria se esquece de que a independência de alguém vale pela disciplina que esse alguém apresente na execução dos deveres que a vida lhe preceitue.

A Natureza mostra isso em lições claras e simples.

O Sol é um gigante de força no Espaço Cósmico, no entanto, se não aceitasse os impositivos da gravitação, não sustentaria a sua imensa colmeia de mundos.

A cachoeira assemelha-se a uma explosão de energias desatadas, mas sem a represa que lhe condiciona o poder das águas, o homem não usufruiria muitos dos valiosos benefícios da Civilização.

Sem controle dos implementos que lhe são próprios, o avião não se levantaria.

Sem leis que presidam o relacionamento entre as criaturas, a ordem seria uma ilusão.

Reflitamos nisso e saibamos cumprir as obrigações que nos cabem.

A criatura se destaca pelo que saiba, mas vale pelo bem que se decida a fazer.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Convivência
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