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sábado, 29 de junho de 2024

Lei do mérito


Se presumes que Deus cria seres privilegiados para incensar-lhe a grandeza, pensa na justiça, antes da adoração.

Para isso, basta lembrar as circunstâncias constrangedoras em que desencarnaram quase todos os grandes vultos das ciências, das religiões e das artes, que marcaram as ideias do mundo, nas linhas da emoção e da inteligência.

Dante, exilado.

 Leonardo da Vinci, semi paralítico.

Colombo, em desvalimento.

 Fernão de Magalhães, trucidado.

Galileu, escarnecido.

Bhering, faminto.

Lutero, perseguido.

 Calvino, endividado.

 Vicente de Paulo, paupérrimo.

 Spinoza, indigente.

Mílton, privado da visão.

Lavoisier, guilhotinado.

Beethoven, surdo.

Mozart, em penúria extrema.

Braille, tuberculoso.

Lincoln, assassinado.

 Joule, inválido.

 Curie, esmagado sob as rodas de um carro.

 Lilienthal, num desastre de aviação.

 Pavlov, cego.

 Gandhi, varado a tiros.

 Gabriela Mistral, cancerosa.

 E se gênios da altura de Hugo e Pasteur, Edison e Einstein, partiram da Terra menos dolorosamente, é forçoso reconhecer que passaram, entre os homens, também sofrendo e lutando, junto à bigorna do trabalho constante.

Cada consciência é filha das próprias obras.

Cada conquista é serviço de cada um.

 Deus não tem prerrogativas ou exceções.

Toda glória tem preço.

 É a lei do mérito de que ninguém escapa.

🍄🌷🍄
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Justiça divina
🍄🌷🍄

29 de junho

Não se sobrecarregue com tudo que precisa ser feito.

Simplesmente aprenda a dar um passo de cada vez e saiba que cada passo o conduz para mais perto de sua meta.

Não tente correr antes de conseguir andar; não tente assumir mais do que é capaz de realizar, para não ter que se arrastar sob o peso de sua carga, cada passo um esforço.

Esta não é a atitude certa; isto não é estar preenchido com Minha alegria e liberdade.

Isto só significa que você está tentando se apoiar só na sua própria força; significa que você está separado de Mim e perdeu a visão da sua meta.

Interrompa o que está fazendo, mude sua atitude.

Entregue tudo a Mim e depois relaxe e aproveite o que está fazendo de uma maneira completamente nova.

Mudança de atitude pode acontecer num piscar de olhos, portanto, mude, mude depressa e dance e cante no decorrer deste dia de mãos dadas coMigo.

🍄🌷🍄
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O dever

O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas.

O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.

Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.

O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações.

homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria.

O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a Humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da Humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos.

🍄🌷🍄
— Lázaro. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 7.)
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ERROS E IMPERFEIÇÕES


Comumente aqueles que abraçam a Doutrina Espírita, em lhe observando o parque de revelações e ensinamentos, - todos eles alicerçados no Evangelho de Cristo, - declaram-se mais ou menos incapazes de lhe praticarem as lições.

A pretexto de fraquezas e defeitos, muitos se afastam dos encargos em que se iniciam, ao passo que outros muitos nem se animam a começar.

Que dizer, porém, da criança que fosse retirada do ensino, sob a desculpa de que ainda está longe da madureza? Do operário afastado da máquina, suposto insipiente?

O menino é trazido à escola a fim de aprender, o obreiro é conduzido à oficina para familiarizar-se com ela.

Somos igualmente levados à Obra de Cristo para integrar-nos na edificação do Reino de Deus, a principiar de nós mesmos.

Qual acontece no levantamento de grande edifício, há serviço para todos os que se proponham a trabalhar.

Não alegues ignorância ou deficiência para fugir da obrigação que nos cabe.

Ninguém adquire qualquer gênero de experiência simplesmente num dia.

Tarefa, seja qual for, exige iniciação.

Não largues ao amanhã o Bem que possas fazer hoje.

Relaciona as tuas possibilidades e verifica em que setor conseguirás oferecer o melhor de ti. Em seguida, considera-te engajado na empresa do Senhor, a serviço de teus irmãos.

Trabalha e trabalha.

Se o passado te arroja sombra ao coração, esquece a sombra e trabalha por mais luz no próprio caminho.

Se alguém te ofendeu e conservas algum detrito de mágoa, olvida a mágoa e trabalha por entesourar mais amor.

Incorpora-te à sinfonia de serviço de que se constitui o Universo.

Dos sóis da imensidão às últimas gotas d’água no centro da Terra, tudo o que há de bom e belo nasce e vive do trabalho constante.

🍄🌷🍄
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Portal da luz
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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Autoproteção


“Pois com o critério com que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. – Jesus. (Mateus, 7:2).

A gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas, mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.

* * *
Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o sentimento está longe de colori-lo.

Reportamo-nos à compreensão e, consequentemente, à tolerância e ao respeito com que somos todos chamados à garantia da paz recíproca.

De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela impaciência de um simples gesto.

Quantas horas gastas com arrependimentos tardios e quantas agressões vibratórias adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas malconduzidas!...

O que fizemos a outrem, fará outrem a nós e por nós.

* * *
Reflitamos nos temas da autoproteção.

A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que estejamos necessitados.

Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Ceifa de luz
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28 de junho

Quando um armário está cheio demais e suas portas são abertas, o que está dentro começa a cair para fora e é impossível segurar tudo.

Quando as comportas de uma represa são abertas, a água sai com violência e arrasta tudo que encontra pela frente.

O mesmo acontece com o poder espiritual contido em você: uma vez descoberto e solto, nada consegue interromper seu fluxo.

Ele se derrama varrendo toda negatividade e desarmonia, trazendo com ele amor, harmonia e compreensão.

O amor tomará conta do mundo e unirá toda a humanidade. Portanto, o quanto antes você liberar esse tremendo potencial de amor contido em você e permitir que ele flua livremente, mais depressa você conquistará paz e harmonia para o mundo e unidade para a humanidade.

Com amor em seu coração você é capaz de atrair o melhor para todos, porque o amor só enxerga o melhor e só atrai o melhor.

Não tenha medo.

Abra-se, não esconda nada e deixe o amor fluir livremente.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Causas atuais das aflições (II)

A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem, Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, conseqüentemente, a sua felicidade futura.

Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal. Põe-se então o homem a dizer: “Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não há mais tempo!” Como o obreiro preguiçoso, que diz: “Perdi o meu dia”, também ele diz: “Perdi a minha vida”. Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 5.)
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Destrua o fascínio pelo supérfluo


Muitas vezes, a sedução de frivolidades desvia a atenção do indivíduo dos assuntos essenciais que concernem a sua passagem no mundo físico.
*
Não seja condescendente com as futilidades do ego, ainda sabendo que não poderá abolir de todo a presença das quinquilharias mentais e emocionais no seu mundo íntimo.
*
A vida física é curta demais e as oportunidades existenciais preciosas demais para que se passe o tempo tomado por trivialidades.
*
Concentre-se no essencial.
*
Tudo passa, menos as conquistas permanentes do espírito.
*
Tudo passa, menos o amor que se semeia e a sabedoria que se adquire.
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Temístocles
Benjamin Teixeira
Obra: Reflexões matinais
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quinta-feira, 27 de junho de 2024

Suicidas


Não condenes as vítimas da loucura e do sofrimento que se retiram do mundo pelas portas do suicídio.

Ninguém lhes viu talvez a luta insana. E não sabes até que ponto sorveram o veneno da angústia na taça de fel!…

Faze silêncio, diante dos que caíram no paroxismo da desesperação e da dor.

Na batalha do mundo, quantos despem o manto da carne, roídos no âmago da alma pelas chagas de aflitivas desilusões!… Quantos procuram fugir ao nevoeiro do vale, arrojando-se às trevas do despenhadeiro cruel!…

E, pedindo a paz do Senhor para os que descem à sombra da rendição antes do triunfo, ora também pelos que armam as garras da treva contra si próprios no pelourinho da maldade e da calúnia;

pelos que perturbam o caminho alheio, aniquilando a própria existência;

pelos que rendem culto à perversidade, consumindo-se na ilusão de que destroem o próximo;

pelos que se afogam no charco da viciação;

pelos que se entregam à inércia

e pelos que perseguem e chicoteiam os semelhantes, cavando para si mesmos o túmulo de lodo em que hão-de perecer!

Saibamos utilizar dificuldades na sublimação de nosso futuro.

A Terra é um santuário de regeneração e de esperança para quantos lhe abraçam as lições com ânimo forte, conscientes da misericórdia em que se fundamenta a Divina Justiça.

Dores, aflições, provas e desencantos representam o material educativo do templo em que nos asilamos, à procura de fortaleza moral e de créditos imprescindíveis à continuidade de nossa viagem para Deus.

Não te confies ao cansaço ou ao desalento, na solução dos problemas que te afligem a marcha.

Renova-te na fé viva e no trabalho constante, inspirando-te na excelsitude do sol que te acompanha, cada manhã, prometendo-te, cada noite, o esplendor de um outro dia, que raiará sempre mais belo.

Caminha para diante, regozija-te com o sofrimento que te ajusta as contas e abençoa os obstáculos que te fazem mais experiente e mais nobre!…

E unido à tarefa que o Senhor te confiou, qualquer que ela seja, aprendendo e servindo, amando e lutando na construção do Bem Infinito, encontrarás, mesmo na Terra, o manancial da Vida Abundante que te alimentará o coração na conquista da Vida Imperecível.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Escrínio de luz
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Mensagens sobre suicídio:


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27 de junho

Esteja disposto a seguir em frente sem medo, e ser pioneiro das aparentemente novas maneiras, dos novos conceitos, das novas ideias.

Esteja disposto a derrubar velhas barreiras e a revelar a luz da verdade.

Eu digo "aparentemente novas" porque nada, na verdade, é novo.

É só uma questão de completar um círculo; de mais uma vez encontrar sua unidade coMigo; mais uma vez aprender a andar e falar coMigo como no começo; é uma questão de renascer no Espírito e na verdade.

Sinta-se crescer e expandir.

Sinta-se largando o velho e adotando o novo com alegria e agradecimento.

Como é glorioso o novo, como são maravilhosos os Meus caminhos.

Torne-se constantemente consciente de Mim e da Minha divina presença e regozije-se, porque o Meu reino agora é realidade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Aquele que se eleva será rebaixado

Por essa ocasião, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” — Jesus, chamando a si um menino, o colocou no meio deles e respondeu: “Digo-vos, em verdade, que, se não vos converterdes e tornardes quais crianças, não entrareis no reino dos céus. — Aquele, portanto, que se humilhar e se tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus — e aquele que recebe em meu nome a uma criança, tal como acabo de dizer, é a mim mesmo que recebe.” (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 1 a 5.)

Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.

A mesma idéia fundamental se nos depara nesta outra máxima: Seja vosso servidor aquele que quiser tornar-se o maior, e nesta outra: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado.

Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.

O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 3 e 6.)
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Apelo pela Vida


Alma irmã, escuta-me!

Venho falar-te do drama de urgência, que toma conta do coração e da mente da mulher, que se vê induzida por hábil propaganda a negar-se à maternidade...

Sejam quais forem os argumentos, como se te apresentem as justificativas para o crime de interrupção da vida fetal, que alguns homens pretendem legalizar, não te deixes seduzir.

A mulher nasceu para ser, por excelência, mãe da própria ou da carne alheia.

A exceção do aborto terapêutico que objetiva salvar a vida da gestante, facultando-lhe permanecer no ministério do corpo, todos os outros tipos de aborto decorrem de arrazoados ególatras e sofistas, que não merecem respeito.

Não te envergonhes nunca de permitir que a vida se te manifeste pelo teu corpo, na condição de co-criadora que és ao lado de Deus.

Ser mãe é desdobrar a alma em santificantes lições de Amor, doando-se e fruindo o licor inefável da felicidade.

...E um dia, quando a neve dos anos adornar-te a cabeça cansada e aureolar-te o corpo exaurido, duas mãos de apoio como asas angelicais, surgirão, inesperadas, para apoiar-te, enquanto formosa voz entoará um hino de gratidão ao teu amor, mesmo te que sintas, aparentemente, abandonada.

Este hino, em musicalidade sublime, assim te dirá:

- Mamãe, aqui estou: sou eu, teu filho!

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Franco, Divaldo Pereira
Da obra: Terapêutica de Emergência
Ditado pelo Espírito Amélia Rodrigues
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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Desencarnados em trevas



Insulados no remorso…

Detidos em amargas recordações…

Jungidos à trama dos próprios pensamentos atormentados…

Eram donos de palácios soberbos e sentem-se aferrolhados no estreito espaço do túmulo.

Mostravam-se insensíveis, nos galarins do poder, e derramam o pranto horizontal dos caídos.

 Amontoavam haveres e agarram-se, agora, aos panos do esquife.

 Possuíam rebanhos e pradarias e jazem num fosso de poucos palmos.

 Despejavam fardos de dor nos ombros sangrentos dos semelhantes, e suportam, chorando, os mármores do sepulcro, a lhes partirem os ossos.

 Estadeavam ciência inútil e tremem perante o desconhecido.

Devoravam prazeres e gemem a sós.

 Exibiam títulos destacados e soluçam no chão.

 Brilhavam em salões engrinaldados de fantasias e arrastam-se, estremunhados, ante as sombras da cova.

 Oprimiam os fracos e não sabem fugir à gula dos vermes.

Eram campeões da beleza física, e procuram, debalde, esconder-se nas próprias cinzas.

 Repoltreavam-se em redes de ouro, e estiram-se, atarantados, entre caixas de pó.

 Emitiam discursos brilhantes e gaguejam agora.

Deitavam sapiência e estão loucos.

Nada disso, porém, acontece porque algo possuíssem, mas sim porque foram possuídos de paixões desregradas.

Não se perturbam, porque algo tiveram, mas sim porque retiveram isso ou aquilo, sem ajudar a ninguém.

 Se podes verificar a tortura dos desencarnados em trevas, aproveita a lição.

 Não sofrerás pelo que tens, nem pelo que és.

 Todos colheremos o fruto dos próprios atos, no que temos e somos.

Onde estiveres, pois, faze o bem que puderes, sem apego a ti mesmo.

 Escuta o companheiro que torna do Além, aflito e desorientado, e aprenderás, em silêncio, que todo egoísmo gera o culto da morte.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Justiça divina
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26 de junho

Uma vez que o pintinho sai de sua casca ou a borboleta deixa a sua crisálida, não há mais caminho de volta, mas permanece um sentimento de continuidade em direção ao novo.

O desdobrar-se deve ser para você um processo diário, vivido hora a hora, minuto a minuto. Sinta excitação e expectativa em relação ao que está acontecendo.

Não haverá um momento sem graça na vida se você se mantiver sempre alerta.

Deixe que o progresso aconteça sem colocar obstáculos, mas sim progredindo com ele.

Eu lhe digo que tudo que acontecer será para melhor, pelo crescimento e benefício do todo.

Encontre o perfeito ritmo da vida e dê o melhor de si.

Flua com ele, não contra ele, pois só assim você encontrará paz de coração e de mente; e quando você conquistar a paz interior, você estará aberto e preparado para presenciar o novo se desdobrar.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?

– Deve alguém pôr termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?

Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores, são os juros da dívida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso.” Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz.”

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.


Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.

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— Bernardino, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.) (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 27.)
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SERVE E ENCONTRARÁS O TESOURO DA LUZ


Observa a natureza que te cerca no mundo.

Tudo é riqueza e esforço laborioso por assegurá-la.

O solo ferido pelo arado é berço da produção.

A árvore mil vezes dilacerada, persevera auxiliando sempre mais.

A fonte, superando os montões de seixos, pouco a pouco, se transforma em grande rio, a caminho do mar.

Algumas sementes formam a base de preciosa floresta.

Pedras agressivas, se convertem nas obras-primas da estatuária, quando não vertem no seio a faiscante beleza do material da ourivesaria.

Animais humildes, padecendo e auxiliando, garantem o conforto das criaturas contra a intempérie ou alimentam-lhes o corpo, sustentando-lhes a existência.

A pobreza é marca do homem, enquanto se refugia, desassisado, na furna da ignorância.

Somente a alma humana distanciada do Conhecimento Superior assemelha-se a um fantasma de angústia de penúria e lamentação.

Se podes observar o patrimônio das Bênçãos Celestiais, no caminho em que evoluis, procura o lugar de trabalho que te compete e serve infatigavelmente ao Bem, para que o Bem te ensine a ver a Fortuna Imperecível que o Pai te concedeu por Sublime Herança.

Serve aos semelhantes, protege a planta e socorre ao animal; seja a tua viagem, por onde passes, um cântico de auxílio e bondade, de harmonia e entendimento...

E à medida que avançares na senda de elevação, encontrar-te-ás cada vez mais rico de amor, encerrando no próprio peito o tesouro intransferível da Luz que te abençoará com a felicidade inextinguível, nos cimos da Espiritualidade Maior.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Sentinelas da luz
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terça-feira, 25 de junho de 2024

Fogo mental


Fogo íntimo!… As consciências insensibilizadas no crime só lhe sentem as chamas quando as entranhas do espírito se lhe contorcem ao peso; todavia, basta ligeira falta cometida para que as almas retas lhe sofram as labaredas…

Figura-se látego mortífero, em agitação permanente, conquanto retido no coração, imobilizando o pensamento no desespero.

Agrava-nos a inferioridade, devora-nos o tempo, dilapida-nos a esperança, consome-nos as forças.

É como se, depois de atacar a alguém, viéssemos a tombar no recesso de nós mesmos, confundidos pelas pancadas que desferimos nos outros…

O remorso é esse fogo mental, diluindo a existência em suplício invisível.

Foge, assim, de ofender, pois, embora o perdão se erija qual remédio eficaz, na Misericórdia Divina, para as doenças que levianamente criamos, é da própria Lei que, ao ferirmos alguém, caiamos, por nossa vez, inevitavelmente entregues aos resultados de nossos golpes, a fim de que sejamos também feridos.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Justiça divina
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25 de junho

Procure e encontre a liberdade do Espírito, porque onde existe liberdade verdadeira, existe paz; e onde existe paz, existe amor, e o amor destranca todas as portas.

Onde existe amor não existe crítica, nem condenação, nem julgamento, porque você sabe e entende que tudo está em Mim e no Meu amor.

Você enxerga a família humana que foi criada à Minha imagem e semelhança.

Você vai além da aparência, direto ao âmago da questão, onde não existe separação e tudo se funde em completa unidade.

Você enxerga o melhor em tudo e em todos.

Quando você conquista a perfeita paz interior você não perde mais tempo tentando mudar os outros.

Você simplesmente aprende a ser e, sendo, você cria um sentido de unidade na vida, e a paz e o amor reinarão sobre nós.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O que se deve entender por pobres de espírito

Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)

A incredulidade zombou desta máxima:

Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.

Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção.

Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.

Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.

Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.

Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 1 e 2.)
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Fazer força


Ninguém pode medir o poder de destruição que a cólera exerce sobre os recursos da vida.

E, nas épocas de transição quando se requisitam mais amplos recursos de tolerância entre aqueles que se complementam uns aos outros, na vida comunitária, uma atitude nomeada pelo espírito popular como seja “fazer força” é constantemente chamada a expressar-se, em quase todos os momentos, a fim de que os processos de irritação não se encaminhem para a delinquência .

Preservando a paz e a segurança, não nos bastará recomendá-las, mas sim empenhar-nos, sinceramente, na sustentação delas.

Trazes contigo um problema a exigir solução; entretanto, já sabes que é preciso “fazer força” para resolvê-los sem preocupações para os que te rodeiam, sob pena de ampliar-lhe as áreas de conflito.

Adquiriste certa enfermidade que te exaure as energias; contudo, é aconselhável te limites ao tratamento discreto, sem que te desmanches na queixa de modo a que não agraves sintomas na imaginação dos que te ouvem, com possibilidades de te agravarem a situação.

Tens o lar em desajuste, reunindo espíritos antagônicos, corporificados em resgates de existências anteriores, mas o quadro geral das próprias lutas te pede devotamento máximo à serenidade e à paciência, de maneira que os entraves domésticos não se te convertam em martírio.

Sofreste prejuízos pela invigilância ou incorreção de amigos em cuja afetividade se te instalava a confiança, porém, é necessário saber sofrê-los sem exceder-te em reclamações e críticas que acabariam atraindo forças negativas capazes de arrasar-te as melhores possibilidades de recuperação.

Fazer força para colaborar na tranquilidade dos outros é hoje um imperativo a observar criteriosamente em favor de nós mesmos.

Em verdade, ocorrências infelizes surgem atualmente, por toda a parte; no entanto, precisamos refletir até que ponto teremos cooperado no colapso da resistência de quantos resvalam em desequilíbrio.

Seja onde for e seja com quem estivermos, precisamos “fazer força” para que azedume e nervosismo, cólera e aspereza, não apareçam nos grupos de trabalho que, porventura, integremos, porque se nos propomos a viver no Mundo Melhor de Amanhã, é lógico nos disponhamos a “fazer força” para construí-lo.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Momentos de ouro
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