Se já prestamos serviço sem perguntar se a criatura está precisando...
Se já auxiliamos nas boas obras sem aguardar recompensa...
Se procuramos o trabalho que nos compete sem rogar que outros nos substituam nas próprias obrigações...
Se não registramos ressentimentos...
Se cooperamos espontaneamente em favor do próximo...
Se buscamos a própria renovação sem esperar que os outros bitolem emoções e ideias pelo nosso coração ou pela nossa cabeça...
Se estudamos os problemas da existência e da alma sem que ninguém nos obrigue a isso...
Se amamos sem cogitar se os outros nos amam...
Se reconhecemos que a nossa liberdade unicamente é válida pelo dever que cumprimos...
Se já sabemos esquecer o mal, para valorizar o bem...
Se já conseguimos calar todos os assuntos que induzam à intranquilidade e ao pessimismo...
Então estaremos atingindo as faixas benditas da maturidade com a Via Superior.
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Albino Teixeira
Chico Xavier
Obra: Aulas da vida
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20 de julho
Espere somente pelo melhor, e espere que todas as suas necessidades sejam supridas, mesmo as aparentemente impossíveis.
Em nenhum momento você deve se impor limites ou pensar que não deve esperar demais.
Veja as suas necessidades claramente, verbalize-as e tenha absoluta fé e confiança que elas serão supridas.
Mas deixe em Minhas mãos a maneira como isso acontecerá.
Eu tenho que trabalhar através de certos canais para realizá-las, mas tudo é possível para Mim.
Portanto, solte-se e observe Meus prodígios e glórias acontecerem, dê graças eternas e utilize-se de tudo que receber para o bem do todo.
Você não está vivendo pelas leis dos homens, mas pelas leis divinas e, por isso, tudo pode acontecer a qualquer momento.
Espere por milagres e veja-os acontecer.
Mantenha sempre à sua frente pensamentos de prosperidade e abundância e saiba que, agindo assim, você está pondo em movimento forças que farão com que esses atributos aconteçam.
Quanto mais positivo você for, mais depressa eles se realizarão.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras
Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria.
Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós
sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.
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— Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 21.)
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Ergamo-nos
Quando o filho pródigo deliberou tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.
Sair da cova escura da ociosidade para o campo da ação regeneradora.
Erguer-se do chão frio da inércia para o calor do movimento reconstrutivo.
Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.
Fugir à treva e penetrar a luz.
Ausentar-se da posição negativa e absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.
Levantou-se e partiu no rumo do Lar Paterno.
Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos?
Quantos de nós descemos, voluntariamente, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao nosso lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos?
Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da retaguarda que desejamos abandonar.
Aperfeiçoamento pede esforço.
Panorama dos cimos pede ascensão.
Se aspiramos ao clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.
―Levantar-me-ei, disse o moço da parábola.
―Levantemo-nos, repitamos nós.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fonte viva
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