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domingo, 22 de setembro de 2024

Fazendo as malas


Quando uma longa viagem surge na vida de alguém, várias são as providências a tomar.

O indivíduo começa um planejamento de longo prazo, com calma e tranquilidade, para tudo poder executar a tempo.

Aos poucos vai se inteirando das informações do País em que irá morar.

Busca conhecer seus aspectos culturais, o clima, a alimentação, os hábitos locais.

E, antes de partir, aos poucos vai se desfazendo das coisas de menor importância, doando alguns pertences, passando a frente outros objetos, descartando as coisas inúteis que no tempo foi guardando.

Pondera o que efetivamente lhe é de grande valia para poder carregar consigo.

Repensa em como irá conduzir a vida, a partir de uma nova morada.

E aquilata as novas experiências que lhe serão possibilitadas com a viagem.

Como sabe que os anos no exílio lhe serão longos, despede-se dos amigos, não desesperadamente, mas com lágrimas de até breve.

Dá à família as instruções necessárias para sua ausência, para que tudo corra de maneira adequada e para que sua falta não lhes seja um grande fardo.

E assim se vai preparando, para que o dia da viagem não lhe chegue de forma súbita e inesperada, encontrando-o com a mala por fazer e com os preparativos ainda por se concluírem.

* * *

Assim se dá com nosso regresso ao mundo espiritual.

É a viagem inevitável que todos faremos de retorno à nossa pátria, deixando a Terra que nos é escola bendita e redentora.

Como a viagem está marcada para todos e apenas desconhecemos a data da partida, que possamos aos poucos avaliar como estamos, caso logo mais sejamos convidados a voltar para casa.

Será que nos despediremos de nossos entes queridos com a tranquilidade de quem sabe que irá reencontrá-los um dia?

Será que já nos desfizemos do peso desnecessário e improdutivo que carregamos em nosso coração? Afinal, ele será a única mala que carregaremos.

Será que já nos desapegamos das coisas daqui, que hoje, por mais importantes que sejam, logo mais não terão serventia, quando partirmos?

Não poucos a morte do corpo físico arrebata de maneira despreparada e surpreendente.

Vivem como se a vida física fosse a de eternidade, sem refletir em momento algum sobre a fragilidade da existência humana, esquecendo-se que imortal é a alma, porém jamais o corpo.

Desta forma, útil será que todos possamos, vez ou outra, refletir sobre a vida e seus valores.

Saber que ela vai muito além dos limites do corpo físico faz com que cada um de nós, aos poucos, vá arrumando as malas para a inexorável viagem de volta a casa.

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Redação do Momento Espírita
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22 de setembro

Não perca tempo com pensamentos bobos e tagarelice.

Empregue cada minuto em palavras e pensamentos amorosos, positivos, construtivos.

Perceba que os pensamentos que você projeta podem ajudar ou atrapalhar, portanto, seja seu dono e não seu escravo.

Por que não aproveitar plenamente a vida?

A vida só pode ser aproveitada quando se está dando o melhor de si mesmo em palavras, atos e tempo.

Abra seus olhos e seu coração e perceba somente o que há de melhor em tudo e em todos à sua volta.

Se isso é difícil, continue tentando; somente o que há de melhor está reservado para você.

Existem tantas coisas maravilhosas no mundo, por que não se concentrar nelas e preencher sua vida com elas, eliminando o que é desagradável, triste e discordante?

A vida é o que você faz dela. O que você está fazendo da sua?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O jugo leve

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”

Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 1 e 2.)
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No comportamento


Faça dos seus pensamentos uma Farmácia moral, que lhe permita formular remédios para males de qualquer natureza.

Pense sem falar, mas nunca fale sem pensar.

Seja mais sábio na ação do que na palavra.

Não se esqueça de que a humildade expressa a mais elevada qualidade de sabedoria.

As dores que o afligem nascem, na maioria das vezes, nos prazeres que você desfruta.

A mais eficiente corrigenda que se pode aplicar é a que decorre da moderação com que se repreende aquele que erra.

Fique à distância de qualquer distúrbio originado no verbo apaixonado ou na atitude lamentável, porquanto a aflição destrói e a ansiedade conduz à delinquência.

Produza algo superior, para que, em não fazendo nada, não aprenda a fazer o mal.

Conserve a simpatia para ser sempre jovem, mantendo palavra calma, gestos moderados e silêncios oportunos. Recorde que todos gostam de ser ouvidos.

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Marco Prisco
Divaldo Franco
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