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sábado, 9 de novembro de 2024

Sabedoria relativa


(...)

Por mais extraordinária seja a ciência, a filosofia e a religiosidade humana, jamais perderá a característica de “humana”, pois acima da nossa inteligência, há a sabedoria infinita e o amor supremo de Deus, a governar os destinos de todos os espíritos que evoluem na Criação Infinita.

É preciso reconhecer que a sabedoria absoluta do Criador ofusca a nossa pequena sabedoria relativa.

Nesse sentido, é preciso não se encantar com as propostas utilitaristas do mundo, que procuram resolver problemas materiais, negando, por vezes, as realidades espirituais que estão nas causas dos problemas.

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Emmanuel
Chico Xavier
Comentários: Haroldo Dutra Dias
Obra: 7 Minutos Com Emmanuel – Volume1
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09 de novembro

Que a sua fé seja forte e firme.

A fé tem que ser vivida e demonstrada, não falada.

Torna-se cada vez mais forte quando usada constantemente.

Não é algo que se possa tirar da prateleira de vez em quando, usá-la e recolocá-la no lugar para o próximo que precisar.

A medida que você aprender a viver pela fé, você aprenderá a Me ver em todos e em tudo que está acontecendo, e você perceberá que não há um lugar onde Eu não esteja.

É uma conscientização interior perceber que tudo que há de melhor na vida vem de dentro.

Quando você perceber que você contém tudo dentro de você, sua busca terminará.

Você não mais terá que se esforçar para atingir o impossível, e na quietude e confiança encontrará um depósito transbordante de tesouros incontáveis.

Agora é o tempo de viver pela fé, não amanhã ou algum dia quando você estiver se sentindo mais forte e confiante.

Ponha isto em prática agora mesmo e veja como funciona maravilhosamente.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência (II)

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.

Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.

Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.

Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.

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— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)
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Conversa de gente moça


Paz e amor na reunião,
Coração calmo e contente…
Isto me faz escrever
À mocidade presente.
*
Irmãos, a vocês aí,
Que formam na juventude,
Desejo possam fazer
Tudo aquilo que não pude.
*
Não acreditem na morte
Em que o pijama se estraga,
A vida — bênção de Deus —
É luz que nunca se apaga.
*
Conservem saúde e força
Na paz do trabalho são…
Todo destino começa
Por dentro do coração.
*
Futuro? Pensem agora
Na ideia melhor que há…
Aquilo que a gente planta
É aquilo que surgirá.
*
Assunto de casamento,
Anotem como se cria,
O lar não pode nascer
Em jogo de loteria.
*
Tóxico é tempo perdido,
Guardem juízo apurado;
Dinheiro gasto em bolinha
É furto ao necessitado.
*
O esquenta não auxilia
Mesmo nas horas de festa;
Há muita pinga enfeitada
Mas para a vida não presta.
*
Quanto ao mais, busquem Jesus
E esqueçam exemplos meus!…
Mocidade para o bem
É a senda que leva a Deus.

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Jair Presente
Chico Xavier
Obra: Loja de alegria
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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Obsessão - Chico Xavier esclarece



Não há tratamento mais eficaz contra a obsessão que o do trabalho no Bem por parte do obsidiado.

Nem a intervenção do passe ou da desobsessão clássica em reuniões mediúnicas é tão eficiente.

A propósito, lembro-me, uma vez mais, da palavra abalizada de Chico Xavier, orientando um confrade que se sentia incomodado por insidiosa perseguição espiritual.

– “O obsessor – explicou – não nos quer trabalhando; ao contrário, deseja ver-nos desanimados, a fim de que possa aprofundar, através de nossa própria inércia, os seus vínculos mentais conosco, ampliando o seu domínio... O espírito obsessor não acompanha quem vai para a tarefa e enfrenta o cansaço, a tristeza. Ele nos quer trancados no quarto, de preferência deitados na cama, dormindo o dia inteiro... O obsessor que nos acompanha nos serviços de caridade, com base em nosso esforço de renovação, acaba por se modificar. Agora, vejamos, é justamente o que a vítima de obsessão habitualmente não quer fazer: trabalhar! Quer resolver tudo pela lei do menor esforço... Ora, a prece auxilia e o passe também, mas, se a pessoa não se dispõe a sair de si mesma, fica muito difícil. De que vale doutrinar o espírito, se o obsidiado não se doutrina? Aquele espírito sai e vem outro, às vezes muito pior. Quem se sente espiritualmente incomodado deve ir para o centro e não enjeitar serviço... Peça lá qualquer coisa para fazer, em que possa ser útil. Varrer o chão, lavar o vaso santário, mexer latão de sopa, costurar, ajudar deficientes...”

Fez significativa pausa e continuou:

– “Se não preenchesse o meu tempo, eu não sei o que seria de mim! Nós não estamos preparados para perceber o que se passa ao nosso derredor; o Mundo Espiritual começa aqui mesmo, à nossa volta... Os espíritos que procuram nos vampirizar estão à espreita – nem sempre é ódio de vidas passadas, não! É necessidade. Há muito espírito que nos vampiriza por necessidade: não consegue viver sem o ‘calor’ dos que ainda se encontram no corpo; querem continuar comendo e bebendo como nós e sentindo os mesmos prazeres e sensações... Agora, a pessoa não quer sair de casa, não quer ir ao centro, prefere ir à farmácia e comprar um remédio para dormir – ela vai fazer o que o espírito quer que faça! Vira doença... A obsessão já é uma doença, e muito grave, mas pode adoecer o corpo também. Eu já vi muita gente desencarnar com o espírito obsessor imantado em seu corpo espiritual! Nem dentro de casa, a pessoa, muitas vezes, quer trabalhar: é do quarto para a sala e da sala para o quarto – da cama para o sofá e do sofá para a cama! Precisamos vencer o nosso comodismo espiritual, que é de séculos e séculos. É para isto que o Espiritismo está no mundo: para nos ensinar o melhor aproveitamento do tempo na encarnação! De que nos adianta viver muitas vidas se, dentro de nós, o tempo não corre? Para que a imortalidade, se não sabemos o que fazer de nós mesmos? A gente está acostumado a tratar o obsessor como algoz, mas o obsessor também é vítima... O único remédio que surte efeito contra a obsessão é o do trabalho no Bem. O resto é paliativo!”

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Carlos A. Baccelli, 
pelo Espírito Spartaco Ghilardi
Obra: Ao Médium Principiante
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo
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08 de novembro

Por que aceitar limitações em sua vida?

Sinta sua consciência se expandindo dia a dia.

Espere que o novo se desdobre em você e à sua frente e, se para isso for necessário mudar, esteja disposto a fazer as mudanças sem hesitação.

Para mudar de programa no rádio só é preciso mexer num botão até achar uma nova estação.

Daí é preciso sintonizar cuidadosamente até que a recepção fique clara e não haja distorções para atrapalhar o programa.

Quando seu desejo de deixar o que é velho para trás for suficientemente forte, você não deixará pedra sobre pedra até conseguir o que quer.

Você mexerá em todos os botões até conseguir se sintonizar com o novo e poder receber a transmissão em som alto e forte.

Quando a transmissão estiver clara, você terá que se aquietar e escutar; e quando você tiver absorvido o que está sendo transmitido, você tomará a iniciativa de fazer algo a respeito. Por que esperar mais um dia?

Sintonize-se agora.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A cólera

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece.

Que sucede então?

— Entregais-vos à cólera.

Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.

Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima.

Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!

Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs.

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— Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 9.)
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É impossível juntar todas as penas espalhadas pelo vento


Vocês estão sempre prontos para dizer coisas más e não pensam duas vezes antes de pregar mentiras.
Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.
Salmos 50.19 e 20

Conta-se que certo irmão sofreu tamanha calúnia que o prostrou mortalmente ferido. O caluniador havia feito um grande estrago em sua vida.

Constrangido por outros a ir ao homem de Deus que estava à beira da morte e pedir perdão pelos seus atos, o caluniador foi até lá com um tremendo peso na consciência.

Ao chegar à presença daquele homem, rogou-lhe desculpas e perdão e ouviu a seguinte resposta: “Eu o perdoo de todas as suas palavras contra mim mas, há duas coisas que desejo que você faça. Será que poderá realizá-las?”

Amargurado, o caluniador respondeu: “Farei o possível para cumprir seus últimos desejos”.

Então o moribundo homem fez um maior esforço e solicitou: “Pegue este travesseiro que está embaixo da minha cabeça, vá até aquele monte em frente ä minha casa e solte todas as plumas ao vento; espalhe bem e por toda a parte, depois, traga-me o saco vazio”

Mais que depressa o caluniador dispôs-se a cumprir o pedido. Não foi difícil soltar aquelas penas de travesseiro ao vento, pelo que, logo ele estava de volta.

Ao receber o saco de pano de volta, o moribundo fez então o segundo pedido: “Muito bem. Agora, pegue este saco vazio, volte lá onde você espalhou as plumas e apanhe uma por uma, pena por pena, encha este travesseiro de novo e me traga de volta!”

Com um terrível sentimento, o difamador replicou: “Mas isto é impossível! Eu não poderei juntar todas as penas. O ventou espalhou por muitos lugares...”

E então o irmão proferiu suas últimas palavras:

“Eu te perdoo de todas as suas palavras contra mim, mas você jamais poderá consertar o estrago que fez à minha vida e à minha imagem diante de todos”.

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Desconheço o autor
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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Dramas existenciais



(...)

A sociedade sempre vem recebendo orientação espiritual a respeito dos melhores procedimentos em favor da paz e da felicidade.

Encarnam-se e reencarnam-se periodicamente missionários do amor e da sabedoria, orientando e convocando vidas para a integração no espírito da Verdade.

Especialmente Jesus, tem-nos constituído o modelo ideal e o guia seguro para conduzir-nos pelos ásperos caminhos da evolução.

Em a narração do Evangelho segundo São Marcos, no capítulo 13, encontram-se referidos os acontecimentos que ora se manifestam no mundo, culminando com a afirmativa do versículo 33, quando esclarece: Olhai! Vigiai! Por- que não sabeis quando chegará o tempo.

Sem qualquer dúvida, este é o tempo anunciado, convocando à reflexão.

Acautela-te do arrastão que varre o Planeta.

Cuida de discernir aquilo que deves em relação ao que não te compete vincular.

Recorda a transitoriedade do corpo somático e a complexidade da abençoada máquina orgânica, resguardando-te em paz.

Obtempera com cuidado antes da tomada de decisões pela mentira e pelos encantos da fantasia, armazenando equilíbrio e dever em relação à vida.

O mundo não se encontra, porém, à matroca.

A grande transformação vem-se operando conforme planos sábios.

Não invistas na estratégia do viver apenas por agora, porque continuarás vivendo, queiras ou não o queiras, após cessado este momento.

Reflexiona antes de agires, atendendo aos impositivos da evolução.

Estás na Terra para a realização de tarefas próprias, que não podes relegar a plano secundário ou ignorá-las.

Desperta do letargo e age no bem, libertando-te da canga da futilidade e da insensatez, agindo com prudência.

É tempo ainda de imprimires rumo novo à existência. Não passarás incólume pela tempestade, pois que não existem privilégios.

Tem tento!

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Iluminação interior
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07 de novembro

Você já descobriu como pode contribuir para o todo?

Você sente que está se fundindo com o todo ou ainda está do lado de fora, imaginando onde está o seu lugar?

Por que não dar um passo à frente, tentar se mesclar e achar mais rapidamente o seu lugar?

Quando você se sentir parte do todo, terá vontade de dar a ele o melhor de si mesmo.

Este processo é similar a um relógio composto de muitas peças. Cada peça é necessária para que o relógio marque a hora certa.

Quando cada peça está trabalhando bem em seu devido lugar, a precisão das horas é atingida.

Toda alma quer se sentir necessária, querida.

Quando você se sente querido, você começa a crescer, desabrochar e florir, e dá o melhor de si.

Lembre-se sempre que Eu preciso de você.

Ofereça-se a Mim a cada dia, renovado, para que Eu possa usar você de acordo com a Minha vontade, e você possa crescer em força e estatura.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Conhece-se a árvore pelo fruto

A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração.
(S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos.
(S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos.
(S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, itens 1 a 3.)
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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Depressão e irritação


(...)

Creio que outro motivo para não vivermos como ‘profissionais’ do Hessed [atos de bondade] é um tremendo medo de não sermos felizes se constantemente estivermos dando e ajudando aos outros, porque não teremos vida particular, não viveremos para nós e isto impedirá nossa felicidade. E todos querem ser felizes!

A grande ironia é que a verdade é exatamente o oposto deste pensamento. Quanto mais doarmos, mais felizes seremos. E, ao contrário, quanto mais centrada em si mesmo uma pessoa for, mais infeliz será.

Quanto mais nos entrosarmos, mais os problemas dos demais nos interessarão. A pessoa centrada em si mesma pensa que o mundo gira ao seu redor e tudo deve ocorrer conforme ela deseja; por causa disso, mais chateada, deprimida, incomodada e irritada ela se torna, uma vez que pensa: “Eu mereço, eu desejo!”.

A personalidade em si de uma pessoa doadora é mais feliz. O mundo não gira ao seu redor e, consequentemente, há menos coisas que a chateiam, incomodam e irritam.

Este problema é marca registrada da sociedade moderna atual: a sociedade é tão absoluta e completamente voltada para si mesma que as pessoas, em geral, vivem permanentemente descontentes e chateadas com as trivialidades da vida.

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Rabino Yssachar Frand
Rosh Hashaná - 5766
Obra: Hessed, o Prêmio Acumulado da Loteria
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06 de novembro

Estes não são tempos comuns.

Preste atenção no desenrolar do Meu vasto e glorioso plano.

Agora é tempo das mudanças mais maravilhosas acontecerem, por isso esteja preparado para qualquer coisa, a qualquer hora.

Não há nada de casual ou de sorte no fato de todas essas pessoas estarem sendo atraídas umas às outras neste momento em que se vislumbra um tremendo trabalho à frente.

Existe um plano muito bem definido se desdobrando; desdobre-se com ele.

Não fique ansioso; extinga qualquer temor.

Reconheça Minha mão em tudo, veja a perfeição de tudo e dê graças.

Esteja pronto e ansioso para aceitar suas responsabilidades.

Esta vida não é para os que evitam ou têm medo das responsabilidades.

A Nova Era exige força, coragem e dedicação, assim como uma fé inquebrantável.

É uma aventura maravilhosa e, portanto, é necessário espírito de aventura para participar dela.

Caminhe com tudo que está acontecendo, sem alarde e em paz, sem qualquer esforço, porque tudo vai muito, muito bem.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Pecado por pensamentos. Adultério

Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis adultério. Eu, porém, vos digo que aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (S. Mateus, cap. V, vv. 27 e 28.)

A palavra adultério não deve absolutamente ser entendida aqui no sentido exclusivo da acepção que lhe é própria, porém, num sentido mais geral. Muitas vezes Jesus a empregou por extensão, para designar o mal, o pecado, todo e qualquer pensamento mau, como, por exemplo, nesta passagem: “Porquanto se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, dentre esta raça adúltera e pecadora, o Filho do Homem também se envergonhará dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na glória de seu Pai.” (S. MARCOS, cap. VIII, v. 38.)

A verdadeira pureza não está somente nos atos; está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração, nem sequer pensa no mal. Foi o que Jesus quis dizer: ele condena o pecado, mesmo em pensamento, porque é sinal de impureza.

Esse princípio suscita naturalmente a seguinte questão: Sofrem-se as conseqüências de um pensamento mau, embora nenhum efeito produza? Cumpre se faça aqui uma importante distinção. À medida que avança na vida espiritual, a alma que enveredou pelo mau caminho se esclarece e despoja pouco a pouco de suas imperfeições, conforme a maior ou menor boa-vontade que demonstre, em virtude do seu livre-arbítrio. Todo pensamento mau resulta, pois, da imperfeição da alma; mas, de acordo com o desejo que alimenta de depurar-se, mesmo esse mau pensamento se lhe torna uma ocasião de adiantar-se, porque ela o repele com energia. É indício de esforço por apagar uma mancha. Não cederá, se se apresentar oportunidade de satisfazer a um mau desejo. Depois que haja resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.

Aquela que, ao contrário, não tomou boas resoluções, procura ocasião de praticar o mau ato e, se não o leva a efeito, não é por virtude da sua vontade, mas por falta de ensejo. É, pois, tão culpada quanto o seria se o cometesse.

Em resumo, naquele que nem sequer concebe a idéia do mal, já há progresso realizado; naquele a quem essa idéia acode, mas que a repele, há progresso em vias de realizar-se; naquele, finalmente, que pensa no mal e nesse pensamento se compraz, o mal ainda existe na plenitude da sua força. Num, o trabalho está feito; no outro, está por fazer-se. Deus, que é justo, leva em conta todas essas gradações na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 5 a 7.)
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Almas enamoradas


Geralmente, é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos sonhos.

Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não sermos rejeitados.

Então, tudo começa. O namoro é o doce encantamento.

Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.

Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.

Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso Planeta.

Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...

O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para, logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.

* * *
Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

E, se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.

* * *
Os casamentos são programados antes do berço.

Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.

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Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5. ed. Fep.
26.4.2013.
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terça-feira, 5 de novembro de 2024

A boa parte



“Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada.” – Jesus. (LUCAS, 10:42.)

Não te esqueças da “boa parte” que reside em todas as criaturas e em todas as coisas.

O fogo destrói, mas transporta consigo o elemento purificador.

A pedra é contundente, mas consolida a segurança.

A ventania açoita impiedosa, todavia, ajuda a renovação.

A enxurrada é imundície, entretanto, costuma carrear o adubo indispensável à sementeira vitoriosa.

Assim também há criaturas que, em se revelando negativas em determinados setores da luta humana, são extremamente valiosas em outros.

A apreciação unilateral é sempre ruinosa.

A imperfeição completa, tanto quanto a perfeição integral, não existem no plano em que evoluímos.

O criminoso, acusado por toda a gente, amanhã pode ser o enfermeiro que te estende o copo dágua.

O companheiro, no qual descobres agora uma faixa de trevas, pode ser depois o irmão sublimado que te convida ao bom exemplo.

A tempestade da hora em que vivemos é, muitas vezes, a fonte do bem-estar das horas que vamos viver.

Busquemos o lado melhor das situações, dos acontecimentos e das pessoas.

“Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada” – disse-nos o Senhor.

Assimilemos a essência da divina lição.

Quem procura a “boa parte” e nela se detém, recolhe no campo da vida o tesouro espiritual que jamais lhe será roubado.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fonte viva
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05 de novembro

Aceite a ideia que você é um com a vida, aceite que você é um coMigo.

Não se esquive disto, achando que você não é digno de aceitar nossa unidade.

Esse sentimento de indignidade é o que separa os indivíduos de Mim, seu criador.

Por tempo demais as pessoas têm sido ensinadas que são pecadoras miseráveis e que não são dignas de andar e falar coMigo.

Por tempo demais elas se mantiveram separadas de Mim, até que elas já não mais Me conhecem, não mais percebem que EU ESTOU entre elas.

Expulse para sempre todos os falsos conceitos que você tem de Mim.

EU ESTOU dentro de você.

Aceite com alegria e encantamento a nossa unidade.

Aceite isto como uma criança bem pequena e não perca tempo e energia tentando destrinchar isto na sua cabeça.

Se você tenta encarar esta vida intelectualmente, você perde muito tempo e deixa de ver a simplicidade de tudo.

Meus caminhos são simples; pare de torná-los complicados para você mesmo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM O ESE:

Maneira de orar

O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?

A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.

A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós.

Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!

Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional.

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— Monod. (Bordéus, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22.)
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Modo de olhar


As pessoas são como nós: nem tão boas quanto imaginamos, nem tão más quanto pensamos!

Assim, não exijamos de ninguém o comportamento que não temos...

Que tome as atitudes que não tomamos...

Ou que não nos decepcione qual não deixamos de decepcioná-las!

As pessoas não têm a obrigação de ser conforme queremos que elas sejam - nem os nossos filhos!

Cada espírito com sua trajetória, com suas necessidades e experiências a serem vivenciadas.

Se quisermos ser amados como somos, cabe-nos amar as pessoas como elas são.

Isto é compreensão da Vida em sua essência.

Sendo, há milênios, esperados por Deus, por que não podemos esperar por alguém alguns poucos anos?

O amor não é um cinzel sobre a pedra - o amor é uma luz sobre ela...

Quem ama uma pessoa, não a ama por suas virtudes ou mazelas - simplesmente a ama!

Não raro, os filhos enfermos e problemáticos merecem de seus pais maior amor do que aqueles que já não os preocupam tanto.

Foi pelos mais doentes que Jesus se submeteu ao sacrifício de vir à Terra.

Olhemos para as pessoas que nos testam a paciência e colocam à prova nossa capacidade de perdoar como quem olha para um anjo que ainda não nasceu.

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Inácio Ferreira
Carlos A. Baccelli
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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Oração e cura



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A cura está adstrita a diversos fatores que a oração auxilia a tornar-se realidade, tais como: ampliação da saúde, mas não eliminação da doença, moratória orgânica e psíquica, no entanto, prosseguimento da luta e da recuperação dos débitos morais, diminuição das dores e dos conflitos, robustecendo o ânimo para melhores condições de superação da inferioridade...

A mais expressiva cura que se deve buscar, a mais valiosa, será sempre aquela que conduza o paciente às causas dos distúrbios que padece, compreendendo a necessidade dos mecanismos de reparação e equilíbrio espiritual.

A cura de hoje não impede a instalação de novas enfermidades amanhã, assim como não posterga indefinidamente o momento da desencarnação e do encontro libertador com a própria consciência.

Jesus curou incontável número de enfermos que Lhe vieram buscar o auxílio, recomendando sempre que não volvessem aos descalabros morais que se permitiam, e apesar disso, não impediu que envelhecessem, que as organizações físicas se lhes degenerassem e a morte lhes adviesse, porque são fases do processo evolutivo a que todos se encontram submetidos.

Orar, portanto, procurando harmonia em Deus e com Deus, é dever que todos se devem impor na busca da plenitude.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Iluminação interior
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04 de novembro

Mantenha-se sempre alerta e de olhos abertos.

Atente para Minha mão em tudo e dê graças eternas.

Se você não se mantém alerta, deixa passar tanta coisa que está bem à sua frente, e até mesmo dentro de você!

Muitas almas passam pela vida cegas para as maravilhas à sua volta, cegas para os milagres da natureza, e perdem tantos milagres da vida!

Quando você estiver consciente da beleza, da harmonia, da paz e da serenidade das pequenas coisas à sua volta, você descobrirá essa consciência crescendo até que toda a vida se transformará num mundo maravilhoso e você caminhará pela vida como uma criança, olhando com olhos arregalados para tudo que está acontecendo.

Você viverá na expectativa de que as coisas mais gloriosas vão acontecer, e, portanto, você estará contribuindo para que elas aconteçam.

Não haverá nem um momento sem graça em sua vida.

Você aceitará tudo naturalmente e dará graças por tudo.

A gratidão mantém as portas abertas para que mais e mais prodígios aconteçam em sua vida; por isso, nunca deixe de dar graças.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE: 

Poder da fé

Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. — E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? — Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)

No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má-vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes.

Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.

Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.

A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, torna-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.

Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.

O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 1 a 5.)
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Se você fizer força


Diz você que não pode respirar o clima de luta na experiência doméstica; entretanto, se fizer força no cultivo da renúncia santificante, fará da própria casa um refúgio de amor.

Diz você que não mais suporta o amigo desajustado, mas se fizer força, no exercício da tolerância, é possível consiga convertê-lo amanhã em colaborador ideal.

Diz você experimentar imenso cansaço, diante do chefe atrabiliário e inconsequente; contudo, se fizer força, sustentando a paciência, obterá nele, ainda hoje, um amigo fiel.

Diz você que não adianta ensinar o bem; no entanto, se fizer força para exemplificar o que ensina, atingirá realizações de valor inimaginável.

Diz você que se nota assaltado por enorme desânimo na pregação construtiva; entretanto, se fizer força, na sementeira da educação, transfigurará o seu verbo em facho de luz.

Diz você estar desistindo da caridade, ante os golpes da ingratidão, mas se fizer força para prosseguir, ajudando sem exigência, surpreenderá na caridade a perfeita alegria.

Diz você que está doente e nada consegue de nobre e útil; no entanto, se fizer força para superar as próprias deficiências, vencerá a enfermidade, avançando em serviço e merecimento.

Diz você que conversação já lhe esgotou a reserva nervosa e dispõe-se à retirada para o repouso justo; contudo, se fizer força para continuar atendendo aos ouvintes, olvidando a própria fadiga, ninguém pode prever a extensão da colheita de bênçãos que virá da sua plantação de gentileza e bondade.

O grande bem de todos é feito nos pequenos sacrifícios de cada um.

E se fizermos força para viver, segundo os bons conselhos que articulamos para uso dos outros, em breve tempo transformaremos a Terra em luminoso caminho para a glória real.

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André Luiz
Francisco Cândido Xavier
Obra: O Espírito da Verdade
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