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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Receita espírita



 Pensamento sombrio?
Alguns instantes de prece.

 Irritação?
Silêncio de meia hora pelo menos.

Tristeza?
Ampliação voluntária da quota de trabalho habitual.

 Impulso à crítica destrutiva?
Observemos as nossas próprias fraquezas.


Desejo de censurar o próximo?
Um olhar para dentro de nós mesmos.

Solidão?
Auxiliar a alguém que, em relação a nós, talvez se encontre mais sozinho.

Tédio?
Visita a um hospital para que se possa medir as próprias vantagens.

Ofensa?
Perdoar e servir mais amplamente.

 Ressentimento?
Olvido de todo mal.

Fracasso?
Voltar às boas obras e começar outra vez.

🌻🌾🌻
Albino Teixeira
Chico Xavier
Obra: Caminho espírita
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A proteção de Santo Antônio


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13 de junho

É muito importante que você adote a atitude certa em relação às coisas.

Você não pode querer crescer e se expandir espiritualmente se a sua atitude é negativa e você só consegue enxergar as dificuldades e os obstáculos da vida.

Existe sempre algo de bom em toda situação se você olhar pelo ângulo certo, e há sempre algo que devemos agradecer.

Quando não existe amor em seu coração você se torna cego para as coisas boas, para o que as almas à sua volta têm de bom e para esta vida maravilhosa que é a sua.

Como você é abençoado!

Mas a não ser que você esteja disposto a aceitar e reconhecer estes fatos, e ser agradecido por eles, você irá se lamentar pela vida afora, com os olhos tapados.

Avalie-se e se você se sentir emperrado, a melhor maneira de mudar a situação é começando a se doar para os outros.

A vida é o que você faz dela.

O que é que você está fazendo da sua vida?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Os tormentos voluntários

Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo que o agitará e turbará, e, coisa singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.

Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação, para eles, se resume em eclipsar os que lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”, visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.

Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida?

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— Fénelon. (Lião, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 23.)
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DIZES-TE


Dizes-te pobre; entretanto, milionários de todas as procedências dar-te-iam larga fortuna por ínfima parte do tesouro da tua fé.

Dizes-te desorientado; contudo, legiões de companheiros, cujo passo a cegueira física entenebrece, comprar-te-iam por alta recompensa leve migalha da visão que te favorece, para contemplarem pequena faixa da Natureza.

Dizes-te impedido de praticar o bem; todavia, multidões de pessoas algemadas aos catres da enfermidade oferecer-te-iam bolsas repletas por insignificante recurso da locomoção com que te deslocas, de maneira a se exercitarem no auxílio aos outros.

Dizes-te desanimado, sem te recordares, porém, de que vastas fileiras de mutilados estariam dispostos a adquirir, com a mais elevada quota de ouro, a riqueza dos teus pés e a bênção de teus braços.

Dizes-te em provação, mas olvidas que, na triste enxovia dos manicômios inúmeros sofredores cederiam quanto possuem para que lhes desses um pouco de equilíbrio e de lucidez.

Dizes-te impossibilitado de ajudar com a luz da palavra; no entanto, mudos incontáveis fariam sacrifícios ingentes para deter algum recurso do verbo claro que te vibra na boca.

Dizes-te desamparado; entretanto, milhões de criaturas dariam tudo o que lhes define a posse na vida para usar um corpo harmônico qual o teu, a fim de socorrerem os filhos da expiação e do sofrimento.

Por quem és, não lavres certidão de incapacidade contra ti mesmo.

Lembra-te de que um sorriso de confiança, uma prece ternura, uma frase de bom ânimo, um gesto de solidariedade e um minuto de paz não tem preço na Terra.

Antes de censurar o irmão que traz consigo a prova esfogueante das grandes propriedades, sai de ti mesmo e auxiliar o próximo que, muita vez, espera simplesmente uma palavra de entendimento e de reconforto, para transferir-se da treva à luz.

E, então, perceberás que a beneficência é o cofre que devolve patrimônios temporariamente guardados a distância das necessidades alheias, e que a caridade, lídima e pura, é amor sempre vivo, a fluir, incessante, do amor de Deus.

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De “Religião dos Espíritos”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
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2 comentários:

Obrigada pelo comentário.