Hoje abismos — amanhã culminâncias.
Hoje treva — amanhã claridade.
Hoje aflição — amanhã lenitivo.
Hoje problemas — amanhã soluções.
Hoje fel — amanhã esquecimento.
Hoje limitação — amanhã superação.
Hoje tristeza — amanhã alegria.
Hoje dor — amanhã consolo.
Hoje exclusivismo — amanhã universalismo.
Hoje egoísmo — amanhã fraternidade.
Hoje concorrência — amanhã colaboração.
Hoje desilusão — amanhã experiência.
Hoje amparar-se — amanhã socorrer aos outros.
Hoje necessidade — amanhã suprimento.
Hoje renúncia — amanhã conquista.
Hoje aprendizado — amanhã realização.
Hoje conflito — amanhã tranquilidade.
Hoje dúvida — amanhã certeza.
Hoje lágrimas — amanhã júbilos.
Hoje indecisão — amanhã firmeza.
Hoje espinhos — amanhã flores.
Hoje erguimento — amanhã ascensão.
Hoje sementeira — amanhã colheita.
Hoje obstáculos — amanhã lições.
Hoje sombras — amanhã luzes.
Hoje pedradas — amanhã exaltações.
Hoje desgosto — amanhã contentamento.
Hoje sarcasmo — amanhã respeito.
Hoje perseguição — amanhã compreensão.
Hoje cruz — amanhã vitória.
Todavia, entre a exigência de Hoje e a resposta de Amanhã, existe uma condição de ordem absoluta que é o trabalho do discípulo, dia por dia, segundo as leis justas do Senhor.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Apostilas da Vida
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19 de abril
Quando a vida lhe pede para mudar, visualize claramente o que é necessário e mude sem resistir, na certeza de que toda mudança é para melhor.
Nem sempre é confortável, especialmente para pessoas com maneiras e ideias muito cristalizadas.
É preciso estar disposto a jogar fora gradualmente as ideias que parecem boas, confortáveis e seguras, até que se esteja completamente livre e aberto para receber ideias completamente novas e revolucionárias.
É aí que começam as difivuldades.
Muitas pessoas, tendo absorvido algo novo, se apegam demais e se recusam a mudar outra vez.
Por que não encarar uma mudança como somente um degrau para revelações ainda maiores e mais maravilhosas, que estão aguardando lugar em você para poderem se manifestar?
Você não pode encher um balde cheio; você tem primeiro que esvaziá-lo.
Você não pode avançar para o novo se ainda está obstruído pelo velho e se recusa a deixá-lo para trás.
Portanto, mude, e mude depressa, porque Eu preciso de você.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A indulgência (II)
Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.”
Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica.
Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.
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— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)
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Orai sempre
Filhos, não vos esqueçais de orar sempre.
A oração possibilita ao homem abrandar os próprios sentimentos.
Quem se habitua a orar não se entrega ao desespero e à revolta.
A prece jamais é um monólogo... Pelo recolhimento íntimo na oração, a criatura conversa com o Criador, que não a deixa sem resposta.
Ato de fé solitário, a prece exterioriza a sinceridade do filho que, reconhecendo a própria insignificância, recorre aos préstimos do Pai, que tudo pode.
Jesus orava com frequência.
Sem este contato pessoal com Deus, a crença do homem não passa de uma aparente manifestação de religiosidade.
Os que oram nunca se fragilizam diante das lutas que faceiam.
Orai no silêncio de vossas reflexões; orai com a vossa mente e com o vosso coração.
Buscai forças no Alto para os embates inevitáveis do caminho, repleto de urzes e de pedras.
Orai com as vossas mãos mergulhadas na caridade; que as vossas petições sejam referendadas pelas vossas atitudes no bem dos semelhantes...
A persistência da fé remove obstáculos intransponíveis.
A oração modifica o tônus espiritual de quem, por vezes, não enxerga saída para os impasses da existência.
Quem não ora será sempre uma presa fácil da obsessão e do desequilíbrio oriundo de si mesmo.
Filhos, abençoai as vossas provas! Afagai o madeiro que vos pesa nos ombros e, sob o sol causticante de vossas dificuldades, não vos afasteis do oásis aconchegante da oração.
A prece é o ato de humildade que mais engrandece o espírito!
Sede homens de fé e de oração.
Quanto maior o desafio lançado à vossa crença, mais devereis vos curvar à necessidade de orar.
"Pedi e obtereis" - exortou-nos o Senhor, em suas palavras jamais pronunciadas em vão.
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Espírito: BEZERRA DE MENEZES
Médium: Carlos A. Baccelli
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