Na atualidade do mundo, existem medicamentos que alienam as forças da mente, impelindo-as à prostração, mas não à tranquilidade real.
Os homens de hoje dispõem de máquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.
Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.
Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre, é um celeiro de ansiedades e incompreensões.
A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como sejam:
O retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito.
O reajuste do equilíbrio orgânico.
A satisfação das dívidas pagas.
O abraço de um amigo.
Uma carta, mensageira de reconforto.
Alguns momentos de convívio com a Natureza.
A visão do azul no firmamento.
A presença de uma criança.
O sorriso de alguém.
O carinho de um animal que nos partilhe o ambiente.
Os momentos de oração.
A paz que jamais se compra é uma luz interior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva; entretanto, estejamos convencidos de que nas bases da consciência tranquila, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.
*******************************
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário.