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quarta-feira, 16 de maio de 2018

SIMPLICIDADE


A Natureza é simples. Os animais são simples. As crianças são naturalmente simples. Crescemos e, de acordo com a cultura da época e da sociedade, tornamo-nos complexos e complicados. Salão de beleza todas as semanas, pra quê? Carros de luxo, roupas de grife, bebidas importadas, mobílias sofisticadas, muita burocracia, linguagem rebuscada, pra quê? Alguém já disse que é na manteiga que começa a tentação.

A simplicidade abre as portas de uma vida melhor. Não se pode viver em paz longe da simplicidade. Não se trata de pobreza, muito menos miséria. Não estou falando de sujeira nem de desconforto. Tire o supérfluo e os excessos de sua vida e ficará a simplicidade.

Se você não puder fazer determinado percurso de carro, vá de bicicleta; se não for possível ir de bicicleta, vá a pé.

Embaraçamo-nos pelos caminhos da vida nas teias da vaidade e do egoísmo e assim afastamo-nos da essência. O místico indiano Yogananda disse o seguinte: Deus é simples, tudo mais é complicado.

Na simplicidade respiramos livremente, na sofisticação trabalhosa sufocamos a alma.

Nas pegadas de Jesus teremos que simplificar a vida, até porque precisamos estar mais desempedidos para o trabalho da auto-iluminação.

Nessa senda reduzimos nossas necessidades, gastamos menos dinheiro, e passamos a produzir mais e melhor em benefício do próximo. Lembremos da sublime passagem evangélica: Olhai os lírios do campo: nem Salomão, em toda a sua grandeza, se vestiu como um deles.
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Livro: Em Meu Lugar, o Que Faria Jesus?
Ariston S. Teles
Editora Espírita Ano Luz





MENSAGEM DO ESE:
Preces pelos doentes


As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, n° 9.) Temos, assim, de nos resignar às conseqüências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males.

Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.

A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece. (Ver, no Cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)

Prece. (Para ser dita pelo doente.) — Senhor, pois que és todo justiça, a enfermidade que te aprouve mandar-me necessariamente eu a merecia, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se for do teu agrado restituir-me a saúde, bendito seja o teu santo nome. Se, ao contrário, me cumpre sofrer mais, bendito seja ele do mesmo modo. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porquanto o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas.
Dá, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade.

Prece. (Pelo doente.) — Meu Deus, são impenetráveis os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo.
Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma.
Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova.

Prece. (Para ser dita pelo médium curador.) — Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se assim o quiseres, porque em ti deposito fé. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os bons Espíritos me cumulem de seus fluidos benéficos, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda idéia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 77 a 80.)

Parentes Difíceis

Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as Leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa.
O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.
Muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega à família, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações.
Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma.
Não tente descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a Vida Maior.
Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certa dívidas contraídas por atacado.
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André Luiz - Francisco Cândido Xavier


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