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Se queres entrar em preparo, começa hoje, agora, e permanece até o fim, sem esmorecer diante dos simples obstáculos que deverão aparecer para o teu próprio bem, servindo de testes às qualidades já afloradas.
Se ainda alimentas o ódio a alguém que, por invigilância, te feriu;
conservas a maledicência destilando magnetismo inferior pela língua;
te esqueceste de perdoar os ofensores que te caluniaram;
gastas o teu maior tempo, doado por Deus, em baixas conversações;
desconheces o valor grandioso da caridade;
não acreditas no amor que nos salva a todos;
desconheces a terapia espiritual do trabalho honesto e abusas do tempo;
tens preguiça de estudar e não gostas de aprender;
não acreditas na oração e criticas os que a praticam;
és avesso à fraternidade e o egoísmo domina os teus atos, convém que nem penses em desdobramento consciente, nem na sua prática.
Fica, por enquanto, nos sonhos, até resolveres despertar e empreender esforços para granjear a tua melhoria.
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Livro: Iniciação – Viagem Astral
João Nunes Maia, pelo Espírito Lancellin
Editora Espírita Fonte Viva
MENSAGEM DO ESE:
Não vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.
João Nunes Maia, pelo Espírito Lancellin
Editora Espírita Fonte Viva
MENSAGEM DO ESE:
Não vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.
Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. — Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.
Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. — Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)
Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus aposto-los: “Ponde-vos a caminho sem provisões.”
A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.
Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.
O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranqüilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 9 a 11.)
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