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sexta-feira, 29 de junho de 2018

ALEGRE-SE COM SUAS CONQUISTAS




Não deixe de comemorar as suas vitórias, mesmo as mais pequeninas.

A vida não é só feita de lutas, mas também da celebração das nossas conquistas.

O prazer da vitória nos estimula a novos empreendimentos.

O atleta se esforça sonhando com a medalha olímpica.

O artista burila seus talentos em busca da consagração pública. O professor se esmera para que os alunos adquiram novos conhecimentos. Todos, de alguma forma, esperam o resultado de seus esforços. Deixar de reconhecer nossas conquistas pode causar a sensação de que nadamos muito e acabamos morrendo na praia.

A pessoa feliz não olha tanto para as suas derrotas, como nas suas vitórias, pois assim jamais esquecerá que, apesar das suas limitações tão naturais, tem talento suficiente para corrigir, recomeçar e brilhar cada vez mais.

Cada vez que a sensação de fracasso visitá-lo, recorde-se, logo, de que você é um espírito em aprendizado e que, mesmo não sabendo tudo, já foi capaz de superar outras adversidades e de alcançar muitas outras vitórias significativas.

Dê importância às pequenas conquistas diárias, celebre-as, contente-se, pois saiba que elas o conduzirão aos grandes feitos.

Toda grande caminhada é feita de pequeninos passos.

Sempre que possível, dê-se um presente para marcar positivamente suas realizações. Não importa o valor do objeto, mas o significado amoroso do gesto. Se você é capaz de dar muitos presentes à pessoa que ama, por que não pode fazer isso por você também?

Essa singela atitude será um poderoso sinal para o universo de que você é uma pessoa que tem muito valor.

E a prosperidade, material e espiritual, está à procura de pessoas valorosas.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA



MENSAGEM DO ESE: 
Não vos afadigueis pela posse do ouro

Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado. 

Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. — Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.
Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. — Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)

Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus aposto-los: “Ponde-vos a caminho sem provisões.” 

A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis. 

Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.
O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranqüilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 9 a 11.)



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