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quinta-feira, 19 de julho de 2018

VAMOS NOS MEXER?



Sempre que possível, procure exercitar-se.

Não se trata de uma questão de estética, mas de um aspecto essencial para a saúde integral.

A atividade física regular opera verdadeiros prodígios em nossa saúde: ajuda a manter o peso, melhora o sono, reduz a pressão sanguínea, fortalece o sistema imunológico, protege contra doenças cardíacas e até mesmo contra certos tipos de câncer. (Dr. David Servan-Schreiber, Curar - o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise).

O corpo humano foi elaborado por Deus com muitos ossos e músculos exatamente para que você se movimente.

A doença adora corpos largados por muito tempo na inércia de uma cama ou de um sofá.

Você não precisa necessariamente se matricular em alguma academia de ginástica. Comece dando uma simples volta no quarteirão de sua casa.

Desça do ônibus um ponto antes de chegar ao trabalho e caminhe a pé por alguns minutos. Prefira escadas ao elevador.

Use menos o controle remoto. Dance mais, caminhe descontraído num parque; enfim, mexa-se de qualquer maneira.

Se você não for capaz dessas pequenas atitudes, é quase certo que sua permanência na academia não passará de uma semana.

Enquanto se exercita, seu corpo produz substâncias químicas que lhe proporcionarão uma agradável sensação de bem-estar físico e mental. Você já reparou que quanto mais se exercita mais disposto fica, e que, quanto mais sedentário está, mais cansado você se sente?

A atividade física também é capaz de interromper fluxo dos pensamentos negativos que habitualmente toma conta de nós, sobretudo nos períodos de grandes aflições. Não desconsidere o poder de uma caminhada no combate à depressão. O corpo também exerce influência sobre os nossos estados de humor.

Mas não queira se tornar um atleta do dia para é noite.

Use o bom senso. Respeite seus limites e mexa-se antes. A partir daí você poderá sacudir outras coisas em sua vida.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA 





MENSAGEM DO ESE:
Deve-se expor a vida por um malfeitor?

Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar? 

Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”

 — Lamennais. (Paris, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 15.)



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