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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Conveniência


Fazer o bem pelo único prazer de fazê-lo, amar sinceramente dando o melhor de nós mesmos sem pensar em retribuições - eis a base do amor incondicional.

A sinceridade é o melhor antídoto para afastar falsas amizades. Convidar à mesa os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos - na recomendação de Jesus - é angariar relacionamentos satisfatórios, leais, estimulantes, sem segundas intenções.

Talvez por querermos levar vantagens e proveito em tudo, tenhamos atraído para o nosso círculo afetivo amizades vazias, distorcidas, que representam verdadeiros parasitas de nossas energias. Por isso nos sentimos, algumas vezes, inadaptados ao meio em que vivemos.

Mas se amarmos por amar, encontraremos criaturas que não se preocuparão com as escalas hierárquicas e nos aceitarão como somos. Não esperarão de nós toda a sabedoria para todas as respostas, apenas compartilharão conosco o carinho de bons amigos.

O refrão da conveniência é:
 “vou te amar se...”

Se me recompensares, serei teu amigo.

Se me convidares, eu te prestigiarei.

Se ficares sempre a meu lado, eu te amarei.

Se concordares comigo, concordarei contigo.

Jesus nos pede desinteresse nas relações, e não imposições de conformidade com as nossas paixões. 
Ele nos ensina a lição de não manipularmos ocasiões, porque toda cobrança fragiliza relacionamentos, e em verdade é uma questão de tempo para que tudo venha a ruínas.

Os sentimentos verdadeiros não são mercadorias permutáveis, mas alimentos nutrientes das almas, os quais nos dão fortalecimento durante as provas e reerguimento perante as lutas expiatórias.

Quando esperamos que os outros supram nossas carências e nos façam felizes gratuitamente, não estamos de fato amando, mas explorando-os.

Ao identificarmos jogos de manipulação, procuremos relembrar nossa verdadeira missão na Terra, pois sabemos que não viemos a este mundo a fim de agradar os outros ou viver à moda deles, mas para aprender a amar a nós mesmos e aos outros, sem condições.

Em muitas ocasiões, fundimos nossos sentimentos com os de outros seres - cônjuge, pais, filhos, amigos, irmãos - e perdemos nossas fronteiras individuais, por ser momentaneamente conveniente e cômodo. A partir daí, esperamos sempre retribuições deles, nossos amados, e sofreremos se eles não fizerem tudo como desejamos.

Esquecemos de abrir o círculo da afetividade para outros seres e não percebemos o quanto é saudável e imensamente vitalizante essa postura. Continuamos a convidar à mesa somente aqueles com quem fazemos questão de compartilhar mútuos interesses.

Embora, de início, não avaliemos o mal que essa atitude nos causa, é provável que soframos a solidão num amanhã bem próximo, pois os laços afetivos podem ser desfeitos pela morte física ou por separações outras. Por termos restringido esses vínculos afetivos, sentiremos certamente a tristeza de quem se acha só e abandonado como se tivesse perdido o “chão”.

“... Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem vossos amigos, nem vossos irmãos, nem vossos parentes, nem vossos vizinhos que forem ricos, de modo que eles vos convidem em seguida, a seu turno, e que, assim, retribuam o que haviam recebido de vós...”

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 - Item 7

Se me recompensares, serei teu amigo.
A observação dos jogos sociais dar-nos-á sempre uma real percepção de onde e quando existem encontros unicamente realizados para a busca de vantagens pessoais. E para que possamos promover autênticos encontros, providos de sinceridade e boas intenções, é preciso sejamos primeiramente honestos com nós mesmos, para atrairmos as legítimas aproximações, através de nossos pensamentos e propósitos de franqueza.

A vantagem dos relacionamentos sinceros é uma abertura de nossa afetividade em círculos cada vez maiores, que, por sua vez, edificarão uma atmosfera de carinho e lealdade em torno de nós mesmos, atraindo e induzindo criaturas francas e maduras a partilhar conosco toda uma existência no Amor.
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Hammed
Francisco do Espírito Santo Neto
Obra: Renovando Atitudes
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27 de janeiro

Você percebe que, através do que você faz e da maneira como você vive e pensa, você pode ajudar ou atrapalhar o estado do mundo? 

Não se deixe mais atrair pelo rodamoinho de caos e confusão, de destruição e devastação, e comece agora a se concentrar na maravilha e na beleza do mundo à sua volta.

 Agradeça por tudo. 

Abençoe todas as almas que você contatar. 

Recuse-se a ver o que existe de ruim nas pessoas, coisas e acontecimentos, e procure sempre pelo que há de melhor. 

Não seja como o avestruz, escondendo a cabeça na areia e se recusando a encarar a realidade do mundo.

 Simplesmente procure e concentre-se no que há de melhor em tudo e em todos. Você é um pequeno mundo dentro de você mesmo. 

Existindo paz, harmonia, amor e compreensão, bem dentro do seu pequeno mundo, você refletirá tudo isso para o mundo à sua volta. 

E quando você conseguir isto, estará começando a ajudar toda a condição atual do mundo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Felicidade que a prece proporciona

23. Vinde, vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos anunciar grandes coisas.

Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos outorgar todos os beneficios. Homens incrédulos! Se soubésseis quão grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece! A prece! ah! como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões.

Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios; eles se vos desvendam. Apóstolos do pensamento, é para vós a vida. Vossa alma se desprende da matéria e rola por esses mundos infinitos e etéreos, que os pobres humanos desconhecem.

Avançai, avançai pelas veredas da prece e ouvireis as vozes dos anjos. Que harmonia!

Já não são o ruído confuso e os sons estrídulos da Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes brandas e suaves dos serafins, mais delicadas do que as brisas matinais, quando brincam na folhagem dos vossos bosques. Por entre que delícias não caminhareis! A vossa linguagem não poderá exprimir essa ventura, tão rápida entra ela por todos os vossos poros, tão vivo e refrigerante é o manancial em que, orando, se bebe. 

Dulçurosas vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança a essas esferas desconhecidas e habitadas pela prece! Sem mescla de desejos carnais, são divinas todas as aspirações. Também vós, orai como o Cristo, levando a sua cruz ao Gólgota, ao Calvário. Carregai a vossa cruz e sentireis as doces emoções que lhe perpassavam nalma, se bem que vergado ao peso de um madeiro infamante. Ele ia morrer, mas para viver a vida celestial na morada de seu Pai.

- Santo Agostinho. (Paris, 1861.)
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

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TALENTOS ENTERRADOS


Enterrar os talentos que a Vida te confia, não significa apenas guardar ciosamente os recursos amoedados de que dispões.

Quantos os que se fazem sovinas de sua capacidade intelectual, recusando-se a ensinar o que sabem!

Quantos os que - avaros da própria felicidade e alegria - privam as pessoas de sua convivência salutar, temerosos de que venham a ser incomodados por elas!

Mais do que aquilo que provisoriamente deténs, em tuas contas bancárias, és chamado a repartir com os outros os tesouros que acumulas no espírito.

Não te esqueças de que, na Parábola contada por Jesus, o talento que o homem se recusou a multiplicar lhe foi completamente subtraído.
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Amor e Sabedoria 
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Profilaxia contra as obsessões


(...)

Pergunta – Qual a melhor profilaxia contra as obsessões?

Chico Xavier – Nossos Benfeitores Espirituais são unânimes em declarar que o estudo das obras de Allan Kardec para que venhamos a adquirir o conhecimento e a educação de nós mesmos é o passo inicial indispensável, porque precisamos sanar as obsessões que nos flagelem, sem herdar qualquer cativeiro à superstição e ao medo negativo, de que vemos muitos irmãos prejudicados, quando conseguem a suspirada melhoria psíquica em outros setores religiosos. Explicada a necessidade de Allan Kardec para o afastamento do processo obsessivo, temos na profilaxia respectiva, a oração e o serviço ao próximo na base de toda ação restaurativa. Quem quiser estudar, orar, cumprir com os próprios deveres e trabalhar em auxílio dos outros, principalmente daqueles que atravessam dificuldades e provações maiores que as nossas, alcança libertação e tranquilidade, com toda certeza, porque os nossos adversários desencarnados são sensíveis às nossas palavras, mas só se transformam para o bem com apoio em nossas próprias ações.
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Livro: No Mundo de Chico Xavier
Elias Barbosa
IDE – Instituto de Difusão Espírita
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