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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Para libertar-nos


A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.

A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem.

A desordem cai no tempo sem disciplina.

O tempo sem disciplina vai para a invigilância.

A invigilância patrocina a conversação sem proveito.

 A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.

A cegueira de espírito promove o desequilíbrio.

O desequilíbrio atrai o orgulho.

O orgulho alimenta a vaidade.

 A vaidade agrava a preguiça. 

*

Como é fácil de perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros.

1Compreendamos, assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinquência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade intoxicando a mente e arruinando a vida. E reconheçamos, de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Passos da vida
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08 de maio

Esta vida espiritual exige almas completamente dedicadas, pois, sem dedicação, elas não aguentarão a caminhada.

Se você não está firmemente direcionado e completamente dedicado, muitos fatores poderão desequilibrá-lo.

Uma vida plena e gloriosa deve ser vivida em tempo integral.

Você tem que se manter alerta dia e noite para poder entrar em ação assim que for necessário, sem nenhuma preocupação por si próprio.

Haverá momentos em que será necessário agir baseado somente na fé e na confiança, sem nem mesmo perguntar as razões.

Você terá que agir de acordo com sua intuição e inspiração sem que haja nenhuma razão aparente para justificar o que você está fazendo.

Mas quando você souber que uma coisa está certa, vá em frente, com a certeza que a força da luz o estará acompanhando, porque EU ESTOU com você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O mandamento maior

Mas, os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, se reuniram; e um deles, que era doutor da lei, foi propor-lhe esta questão, para o tentar: — Mestre, qual o grande mandamento da lei? — Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. — Esse o maior e o primeiro mandamento. — E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. — Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)

Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro” , isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 4 e 5.)
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PACIÊNCIA


Onde estejas, apresentas o nome que te assinala, a ideia que te dirige, a roupa que te acolhe e os sinais que te identificam.

Em teu benefício próprio não olvides carregar onde fores, a energia da paciência que te garanta a serenidade.

Se alguém te anuncia catástrofes iminentes, qual se trouxesse na boca o vozerio das trevas, ouve com paciência e perceberás que a vida permanece atuante, acima de todas as calamidades, à maneira do sol que brilha invariável, sobre todos os aguaceiros.

Quando a provação te visite, a modo de ventania destruidora, sofre com paciência e colherás dela renovado vigor semelhante à árvore que se refaz pela angústia da poda.

Diante do golpe que te alcança as fibras mais íntimas, suporta com paciência as dores do reajuste e cicatrizarás valorosamente as chagas do coração conquistando os louros da experiência.

Padeces inesperada injúria dos entes amados que te devem carinho, no entanto, passa por ela com paciência e, amanhã, ser-te-ão mais afeiçoados e mais amigos.

Tolera a deserção de companheiros queridos que te deixam nas mãos o sacrifício de duras tarefas acumuladas, contudo, prossegue com paciência no trabalho que o mundo te reservou e mais tarde, teus ideais e serviços se erigirão por alimento e refúgio em favor deles mesmos.

Irritação é derrota prévia.

Queixa é adiamento do melhor a fazer.

Reclamar é complicar.

Censurar é destruir.

Em todos os males que te firam, usa a dieta da paciência assegurando a própria restauração.

E toda vez que sejamos induzidos a condenar alguém por essa ou aquela falta, inventariemos nossas próprias fraquezas e reconheceremos de pronto que nos encontramos de pé, em virtude da paciência inexaurível de Deus.

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EMMANUEL
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita
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Cérebro e estômago


Se pretendes ajudar o cérebro que desatina, atende igualmente ao estômago que padece.

“Mente sã em corpo são” — doutrinava a cultura antiga. E ninguém terá pensamento sadio sem digestão correta.

Claro que não nos referimos aqui aos abusos do prato, mas à refeição frugal e pura que mantém a saúde física.

Não olvidemos, assim, a obrigação de sossegar as necessidades básicas do próximo para que lhe possamos doar a mensagem de nossa fé.

Nem somente pão excessivo que redunde em moléstia e viciação.

Nem somente discurso sistemático que resulte em demagogia e retórica.

Orientação para o cérebro. Socorro para o estômago.

Exemplo e lição, atitude e palavra.

Alimento e agasalho, remédio e consolo.

Estudo que edifique.

Bondade que reconforte.

Refeitório que restaure.

Escola que ilumine.

Através do Evangelho, no capítulo seis dos Atos dos Apóstolos, somos informados de que no primeiro santuário do Cristianismo em Jerusalém, havia quem amparava os sedentos de luz e quem servia aos famintos de pão.

Conjugavam-se tribuna e mesa, verdade e amor para a vitória da luz.

Assim sendo, no apostolado espírita que revive o ministério divino de Nosso Senhor, não nos esqueçamos das aflições da alma e do corpo.

Auxiliemos as vítimas da ignorância, sem olvidar as criaturas que jazem sob o grilhão das calamidades materiais.

O cérebro depende do estômago para governar a vida orgânica. O estômago depende do cérebro para sustentá-la. Ambos reclamam atenção e carinho.

Foi por isso talvez que a Sabedoria Divina separou um e outro, impondo-lhes o coração de permeio.

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Scheilla
(Psicografia de F. C. Xavier)
Obra: Ideal espírita
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