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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Família corporal e espiritual


Você já se deu conta de que seu afeto não é o mesmo para com todos os membros da sua família?

Uns nos são muito caros, outros menos, alguns nos são indiferentes, podendo, até mesmo, haver aqueles que nos são antipáticos.

E você já pensou nos motivos dessas diferenças?

Quando nos questionamos sobre o assunto, muitas dúvidas nos vêm à mente.

Ora, se somos filhos dos mesmos pais, se somos os pais de vários filhos, porque não nutrimos o mesmo sentimento por todos, de igual forma?

Indagando-nos, com sinceridade, chegaremos à conclusão de que há duas espécies de famílias: as famílias espirituais e as famílias pelos laços corporais.

Concluiremos, ainda, que não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias. Ou seja, os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos.

Para entender essas disparidades na relação de afeto ou desafeto, é preciso que lancemos mão da Lei da reencarnação.

Reunidos na mesma família, pelas Leis Divinas, encontram-se Espíritos simpáticos entre si, ligados por relações anteriores que se expressam por uma afeição recíproca.

Mas, também pode acontecer que sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo.

Com a teoria da reencarnação, entenderemos porque é que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos, pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.

Nessa mesma linha de raciocínio, compreenderemos a animosidade alimentada por irmãos consanguíneos, fato muito comum que se observa todos os dias.

A Lei da reencarnação também esclarece sobre os objetivos pretendidos por Deus para Seus filhos: o progresso intelectual e moral.

Se Deus nos permite o reencontro com afetos e desafetos do passado é que está a nos oferecer uma nova oportunidade de aperfeiçoamento.

Enquanto a convivência com os desafetos nos dá oportunidade de estabelecer a simpatia, os afetos são o sustentáculo em todos os momentos.

Entendemos, assim, que as múltiplas existências estendem os laços de afeto, ampliando nossa família espiritual, enquanto a unicidade da existência os limita ou rompe definitivamente após a morte.

Não fosse a abençoada porta da reencarnação e não teríamos a chance de amar os nossos inimigos, conforme recomendou Jesus.

Dessa forma, repensemos a nossa postura com relação à família. Olhemos para os parentes difíceis e percebamos neles a bendita oportunidade de estabelecer a simpatia para, logo mais, amá-los efetivamente, conforme a recomendação do Cristo.

* * *

O instituto familiar é uma organização de origem Divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação de um mundo melhor.

Pensemos nisso!

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Redação do Momento Espírita com base no cap. 2 do livro Vida e sexo,
pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e no cap XIV do livro O evangelho segundo o espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb..
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18 de dezembro

Pare de se esforçar e deixe que tudo se desdobre simplesmente.

Não permita que preocupações o prendam e o ceguem, mas aprenda a Me entregar sua carga para que você possa ficar livre para cumprir a Minha vontade e trilhar os Meus caminhos.

Eu não posso usar você se você estiver todo envolvido em si mesmo, sem distinguir as suas prioridades; portanto, relaxe e solte- se.

Aquiete-se e aproveite as maravilhas da vida. Focalize sua mente em Mim.

Abra seus olhos e Me veja em tudo, e dê graças eternas.

Quando você puder Me enxergar em tudo, seu coração estará tão pleno de amor que o agradecimento transbordará.

É impossível esconder um coração cheio de amor e gratidão, porque ele reflete para que todos o vejam.

Você atrai as pessoas quando está num estado de alegria e agradecimento.

Todos gostam de estar com alguém transbordante de amor, porque amor atrai.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Pelas suas obras é que se reconhece o cristão“Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.”

Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.

Será bastante trazer a libré do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: “Sou cristão”, para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. “Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons.” — “Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.” São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros.

Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tornados estéreis, seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.

Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos.

Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos.” É que há açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. — “Não se colhem uvas nos espinheiros.” Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.

O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: “Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.”
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai.

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— Simeão. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVIII, item 16.)
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OS QUE ESPERAM


Falas de beneficência, com a certeza de que voltarás à própria casa,
onde dispões do mundo que construíste:

O lar em que os entes amados te prepararam a festa do carinho.

O ambiente seguro, o farnel da noite, a presença de alguém que te enderece palavras de ternura e o leito pronto para assegurar-te o
repouso.

Lembra-te, porém, daqueles que atravessaram o dia, mentalizando o prato que não tiveram;

dos que refletiram, em vão, no cobertor que não apareceu;

dos enfermos que sonharam com os medicamentos suscetíveis de alivia-los e que não lhes chegaram às mãos;

dos que se enrolaram, sem perceber, na rede da solidão e se inclinam para a
calamidade do suicídio;

dos pais que não descansam, procurando o sorriso de um filho que a morte ocultou no silêncio...
***
Lembra-te dos que sofrem sem esperança e estende-lhes
a tua migalha de tempo e de amor materializando o que ensinas.

Não hesites.

Segue ao encontro daqueles que esperam por algo ou por alguém que
lhes ofereça o auxílio de que disponhas.

Não importa seja o mínimo aquilo que possas dar.

A tua xícara de leite ou a tua pétala de esperança estarão
abençoadas por Deus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Agora é o tempo
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