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sábado, 18 de maio de 2024

Na renúncia a nós mesmos



Senhor, não nos consintas viver ao sabor das circunstâncias, como folhas ressequidas que o vento sopra sem direção...

Vacilantes embora, que sigamos nos Teus passos.

A exemplo de quantos Te seguiram, que não nos faltem coragem e determinação na renúncia a nós mesmos...

Disseste-nos, Senhor, que estarias conosco até à consumação dos séculos...

Que possamos estar Contigo pelo menos na hora que passa, neste instante, Mestre, em que Te procuramos na oração, premidos pelas nossas muitas necessidades...

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Carlos A. Baccelli
Obra: Orações de Chico Xavier
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18 de maio

Faça aos outros o que gostaria que eles lhe fizessem.

Pense bem nesta lei e aplique-a. Colocando-a em prática você verá todo egoísmo e egocentrismo desaparecerem e seu amor pelos seus semelhantes virá em primeiro lugar.

Você encontrará a verdadeira liberdade e felicidade quando começar a pensar e a viver pelos outros.

Neste elevado estado de consciência, nada lhe poderá acontecer de mal, porque a vida pode fluir livremente, sem obstruções.

Recuse-se a considerar os obstáculos; veja somente as oportunidades.

Quando errar, corrija-se e aprenda a lição.

Existe uma resposta para cada problema: procure até encontrá-la.

Nada será em vão, porque se você realmente se empenhar na busca, certamente achará a resposta, mas lembre-se: não espere que as coisas caiam do céu.

Eu ajudo aquelas almas que se ajudam a si mesmas.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes

Disse, então, Jesus estas palavras: “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos.” (S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)

Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. É que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram.

O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: “Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém.”

Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.

Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes, diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? É fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: “Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?” Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão.

Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 7 a 10.)
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QUESTÃO DE VALOR


Ninguém pode alegar insignificância ou desvalia para fugir aos deveres que lhe competem, na obra de elevação do mundo.

A pedra quase impermeável serve aos alicerces.

A areia áspera é vultoso elemento na construção.

O remédio amargo é instrumento de cura.

O mal de agora pode ser simplesmente um véu de sombra, ocultando o bem de amanhã.

Há pessoas que se confessam inaptas para qualquer serviço do Evangelho; entretanto, isso acontece porque vivem esquecidas de que a Direção da Vida, entre os filhos da fé, não pertence à vontade humana.

O bloco de mármore, perdido no matagal, é simples calhau sem valor, mas, nas mãos do artista, é a fonte de que sairá a obra-prima.

Uma enxada ao abandono é traste inútil, entretanto, nos braços do bom lavrador é precioso instrumento na garantia do pão.

O pântano, em si, é pestilência e ruína, contudo, se recebe a assistência do pomicultor, dá lugar a vegetais que enriquecem a vida.

Um fio de cobre, perdido na via publica, é resíduo destinado à lata de lixo, mas se for ligado entre a usina e a lâmpada é o condutor imponente da luz e da energia que sustentam o progresso.

Se contamos exclusivamente conosco, na realidade, somos meros átomos pensantes; todavia, se aceitamos a direção de Jesus para a nossa vida, cada experiência ser -nos-á indubitavelmente rica de bênçãos do Divino Mestre.
o
Pelo nosso passado, somos simples sombras, mas se o nosso presente procura imantar-se com o Cristo, nossa bússola indicará os horizontes da verdadeira luz em nosso favor.
o
Não te consideres tão-somente pelo que és. Vejamo-nos em companhia do Cristo, para que o Senhor esteja em nós.
o
O zero à esquerda do número será sempre nada, mas à direita do algarismo, é valor substancial em ascensão crescente para o Infinito.

Lembremo-nos de que Jesus é a Divina Unidade e situemos nossa existência à direita do Nosso Senhor e Mestre.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Servidores no Além
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