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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vacinas da Alma II

Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.

Quando alguém nos solicite repetir nomes ou frases, atendamos a isso, pacientemente, sem alterar a própria voz.

Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem, longe de qualquer interesse para quem ouve.

Desprimorar os outros é o mesmo que desprimorar-nos.

Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, significa requisitar a poeira ou o lodo de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.

Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.

Diante de ofensas ou injúrias, coloque semelhantes pedras do desequilíbrio na santa sexta do perdão, para que se desfaçam nas fontes do esquecimento.

Abstenha-se de exagerar sintomas ou deficiências com os fracos e com os doentes, porque isso viria fazê-los mais doentes e mais fracos.

Sem qualquer afetação ou bajulice, na base da esperança e da bondade, não existe ninguém que não possa ajudar conversando.

Observe que do campo mental aos lábios temos um trajeto claramente controlável para as nossas manifestações e, por isso mesmo, tão-logo a idéia negativa nos alcance a cabeça, busquemos arredá-la, de vez que um pensamento pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, ao passo que a palavra solta é sempre um instrumento ativo em circulação.

Sempre que nos decidirmos a usar esse processo de imunização muitos males e provações serão automaticamente afastados para a sustentação da paz em nós mesmos.

ANDRÉ LUIZ








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