“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o Bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17)
Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.
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Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da delinquência, não te cabe o direito de reprovar.
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Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos, deitas apenas conversa vã.
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Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranquilo contigo mesmo.
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Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.
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Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.
Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.
Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer.
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Emmanuel
Chico Xavier
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