Quando volvas ao lar, deixa, à distância, os resíduos das dificuldades e problemas enfrentados durante o dia.
A família não pode arcar com o ônus do teu cansaço, das mágoas, das frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências, às vezes inevitáveis, do teu trabalho.
O ninho doméstico deve ser preservado das tempestades exteriores, a fim de que encontres nele forças e estímulos para os deveres a desempenhar no dia imediato.
Mesmo que te sintas deprimido ou fatigado, busca renovar-te com disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua presença sempre desejada e querida.
Torna o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de modo que, ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivação para um feliz desempenho dos compromissos abraçados.
São inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia.
Nem
sempre triunfará em todos eles. No entanto, cada vez que se sinta
defraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de preservar a
confiança e programar a recuperação.
Quem não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde se encontra imobilizado.
Ação é, também, sinônimo de movimento, de experiências com erros e acertos.
Desse modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem o ressaibo da insatisfação.
Terminado
o teu compromisso fora da família, volve ao lar com disposição
positiva, entusiasmado com os valores alcançados e confiante nos futuros
resultados dos esforços a desprender mais tarde.
O
teu lar deve ser o santuário-escola, a oficina-recreio onde o amor
predomine e a felicidade, em qualquer situação ou circunstância, sempre
se faça presente.
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Joanna de Ângelis
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