O que fizeste, não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as ideias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas.
Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes.
Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando-te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção, liberando-te das ideais malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial.
A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever.
Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência Divina te erguerá à paz.
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Joanna de Ângelis
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