“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. (Thiago, 4:3).
Em todas as instituições de vida útil e séria, sobre o mundo, o fornecimento de recursos envolve delegação justa de responsabilidades. A administração concede possibilidades com o direito natural de exigir a relação das despesas havidas, analisando sua natureza e finalidade, em favor do bem geral.
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Se entre os homens falíveis palpitam semelhantes preocupações, que não dizer do sistema perfeito de justiça na Vida Superior?
Quantas criaturas se entregam, por aí, ao ato de rogar irrefletidamente. Imploram-se facilidade econômicas, posições de evidência, expressões de poder e autoridade.
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Aqui, suplica-se a cessação das lutas purificadoras, acolá se solicita providências descabidas, que deslocariam, por completo, o equilíbrio do bem comum.
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Segundo a observação de Thiago, muitos pedem e não recebem, porque pedem mal, apenas com o fito de utilizar as concessões para fins egoísticos da personalidade.
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Tais pedintes, por vezes, abandonam as orações, acusam o Céu, desdenham, puerilmente, o próprio Deus, em razão de não se lhes atender ao propósito criminoso.
No entanto, o que acreditam ser olvido Celestial representa misericórdia do Altíssimo.
Mandando que semelhantes súplicas sejam anuladas, os Mensageiros Divinos praticam a caridade na sua justa significação.
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Impedem que os pedintes vagabundos sejam criminosos, auxiliando-os a preservar a paz de seu próprio futuro.
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Emmanuel
Chico Xavier
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