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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Ajudar-se


(...)
Uma das características lamentáveis do ser humano, fruto de sua imaturidade, é a tendência ao acomodamento.

Inspira uma interpretação equivocada da Lei de Causa e Efeito, que induz à inércia em situações difíceis.

São encaradas como inexorável carma.

Puro engano!

Carma, amigo leitor, é o que não pode ser mudado.

Carma é a deficiência congênita, a esterilidade definitiva, a doença grave, a morte prematura…
Carma é o problema insolúvel, o prejuízo irreparável…

Nessas situações, compete-nos cultivar a resignação e a submissão aos desígnios divinos para que nos conservemos em paz.

É como ter um espinho no pé. Se não pode ser retirado, melhor andar com prudência, evitando agravar o ferimento e exacerbar as dores.

Quanto ao mais, são contingências da jornada terrestre, que haveremos de superar com a ajuda de Deus, se estivermos dispostos a nos ajudar, movimentando-nos para tirar o carro existencial desses “atoleiros”.


***

Vivemos hoje o terrível drama do desemprego que aflige multidões.
Carma coletivo?
Obviamente, não!

Trata-se de uma contingência gerada por inúmeros fatores:

Os desacertos dos governos, a recessão econômica, os avanços da tecnologia, a decantada globalização…

Sobretudo, o que faz o desemprego é o egoísmo que concentra riquezas, subtrai oportunidades e faz do Homem “o lobo do Homem”.

Sendo contingência, é superável.

Apelando para o Céu e confiando em Deus, haveremos de encontrar meios de prover à própria subsistência.

Ensina Jesus (Mateus, 7:7-8):

Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.

Se orarmos de verdade, como Jesus ensinou, coração isento de mágoas, cérebro iluminado pela fé, nossa oração ganhará as alturas.

Logo virá a resposta, ensejando-nos meios para superar o embaraço.

Deus espera apenas que nos movimentemos, cultivando disposição e bom ânimo.

E que, a cada dia, batamos às portas da iniciativa e procuremos nossos caminhos desde os alvores da manhã, porquanto, enfatiza velho aforismo:

Deus ajuda quem cedo madruga.
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Richard Simonetti





 

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