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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Perdoar





Quem não quiser complicação, voltar à Terra por conta de inimigo, trate de ir perdoando; caso contrário, mergulhará de cabeça naquele monte de carne, que é o corpo, para viver um caso de amor com o seu desafeto... 
Outra coisa:

quem não perdoa, pira... 
E, ficando doente, vai ao médico, que arranja um punhado de nomes complicados para a sua doença: angústia, depressão, psicose, síndrome disto ou daquilo... 
A pessoa não sabe, mas o problema é falta de perdão. 
Os obsessores ficam em volta dela, suplicando indulgência...

Por aqui, está cheio de espírito que não consegue dar um passo adiante.

Por quê?
 Relacionamento pendente na retaguarda! 
É um tal de querer renascer filho de pais inimigos, e vice-versa. 
Quando os pais querem, o espírito não quer... 
É um vai-não-vai, quero-não-quero. Deus meu! 
Com um pouco mais de amor, a gente resolveria metade dos problemas cármicos da Humanidade... 
Então - meus caros Adroaldo e Odilon-, vocês me desculpem a franqueza: não perdoar é uma enrascada danada!

Os que não perdoam, embora certamente menos responsáveis que os agressores, adquirem determinado sentimento de culpa, por agirem em desacordo com a consciência. 
O exercício do perdão se traduz em saúde para o corpo e paz para o espírito!

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(Diálogo entre Inácio Ferreira, Odilon Fernandes e Adroaldo Modesto Gil)
(Obra: Amai-vos e Instruí-vos - Carlos A.Baccelli/Inácio Ferreira)





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