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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Citações de Tratamento


Evite menosprezar-se.

Você é uma criação de Deus.

Terá deficiências, é claro, mas é justo observar que todos nos achamos no caminho do progresso.

Dificuldade é medida de avaliação dos nossos recursos.

Dor é sublimação.

Erro é experiência.

Recorde a sua originalidade.

Ninguém possui ideias totalmente iguais às suas.

Sua voz e suas mãos são únicas.

As marcas de sua presença destacam-se inconfundíveis.

Aceite-se, desse modo, tal qual é, procurando melhorar-se.

Trabalhe, quanto ser lhe faça possível, no bem geral, reconhecendo que os outros precisam de você, também você necessita dos outros.

Guarde a consciência tranquila, vivendo a existência que Deus lhe concedeu.

E lembre-se: cada qual de nós, até que se integre na Grandeza Suprema, é uma obra-prima de inteligência em processo de habilitação na oficina da vida, a caminho da perfeição.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Busca e acharás
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10 de fevereiro

Mire para o alto; quanto mais alto, melhor.

Mesmo que você não atinja o alvo mais alto toda vez, pelo menos você estará se esforçando ao máximo de sua capacidade.

Sempre espere o melhor da vida; visualize-se recebendo o melhor, e agradeça eternamente por isso.

Lembre-se que Eu conheço as suas necessidades e, mesmo antes de você pedir, seus desejos já estão sendo realizados.

Como você é abençoado por saber estas verdades maravilhosas e por ser capaz de absorvê-las no mais íntimo de seu ser!

Estar alerta sobre as tremendas mudanças e o constante crescimento e expansão em todos os níveis!

Saber que, apesar de todos os distúrbios que irão acontecer no mundo para que o velho dê lugar ao novo, nenhum mal vai atingir aquelas almas que aprenderam a colocar sua fé e confiança em Mim!

Saber, sem sombra de dúvidas, que coMigo tudo é possível!

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Perdão das ofensas (II)

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes.

Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as consequências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam. “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras.

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— Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 15.)
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Sentenciados


Com relação à pena de morte, sabendo-se que a morte não existe, no sentido de extinção da personalidade, não nos será lícito apoiá-la, de vez que estaríamos aplaudindo na comunidade uma atitude que reprovamos no indivíduo.

Em suma, nunca sanaremos um mal com outro mal.

Considerando-se, porém, a lei da evolução que nos preside os destinos, ante a Divina Justiça, é importante observar que temos na Terra milhões de sentenciados, como sejam:

os Espíritos selvagens estão intimados a perderem, através de longas provações, a brutalidade a que ainda se apegam;

os analfabetos se encontram na obrigação de caminharem para as fontes da instrução;

os maus jazem indicados para longas incursões no sofrimento, a fim de aprenderem a ser bons;

os ingênuos se revelam fadados a muitos desenganos com o objetivo de adquirirem experiência;

os rebeldes reconhecer-se-ão encabrestados na fieira de obstáculos e frustrações consecutivos, de modo a alcançarem a luz da reflexão e da disciplina;

os ociosos, cronificados na inércia, estão marcados para imersões nos nevoeiros da penúria, a fim de compreenderem a felicidade e o privilégio do trabalho.

Atendendo-se aos princípios de causa e efeito que nos regem e sem anotarmos os problemas de lugar e tempo, dever e condição, até atingirmos a Espiritualidade Superior, todos nós estamos sentenciados a tarefas determinadas que o exame correto de nossas tendências nos demonstram quais são.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Espera servindo
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Da segurança íntima


Ora, quem é que vos há de maltratar se fordes zelosos do que é bom?
– Pedro. (I Pedro, 3:13.)

Se te fazes modesto sem a preocupação de exibir humildade. . .

Se executas as próprias obrigações sem invadir a seara alheia. . .

Se auxilias sem pedir retribuição. . .

Se retificas teu erro sem culpar os outros de participação na falta que te é própria. . .

Se colaboras no levantamento do bem sem exigir o concurso alheio. . .

Se te desincumbes das responsabilidades pessoais sem reprovar a conduta do próximo. . .

Se sofres com paciência, sem reclamar que os semelhantes te partilhem os obstáculos. . .

Se toleras serenamente aqueles que te combatem, sem desconhecer-lhes as qualidades nobres. . .

Se carregas a cruz do aprimoramento próprio sem querer amarrá-la aos ombros dos companheiros...

Se cumpres com o teu dever e não aspiras a outro prêmio que não seja a consciência tranquila...

Quem te poderá fazer mal, se procuras somente o bem?

Pensa nisso, atendendo a isso, e verificarás que a segurança íntima reside em ti mesmo, qual acontece à paz da alma, que vem a ser patrimônio de cada um.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Bênção de paz
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