Nunca fales sem primeiro observar o que vai sair da tua boca. A tua responsabilidade é muito grande pelo que falas aos outros. A força mental que se transforma em ideias é carregada de magnetismo emprestado pelos teus sentimentos. A tua mente é um campo de fusões eletromagnéticas, de onde partem todos os pensamentos que se consubstanciam em mensagens para os que te ouvem, levando a tua marca. Portanto, deves responder pela carga dos que recebem tuas palavras. Se a tua mente for educada, o retorno será de paz. Se não vigiares o que dizes e a indisciplina encontrar ambiente condizente com a desordem, a própria natureza devolverá o que deres aos teus companheiros, acentuando, de volta, as formas afins às tuas ideias.
Nunca fales mal de ninguém, mesmo que te encontres atingido pela maledicência alheia. Nunca penses ao contrário das leis do Amor, mesmo que o ambiente em que vives seja propício às conversações negativas. O papel do homem de Bem é vigiar a si mesmo no que pensa, fala e faz, pois o maior beneficiado é quem se educa, e quem disciplina a si mesmo.
Tudo o que fizeres de bom, saído da nobreza da tua alma, estarás fazendo
exclusivamente para ti. Tu serás o maior premiado. Quem cumpre o dever não está fazendo nada mais do que o próprio dever. Nunca penses e nunca fales que és um portador de luzes para a humanidade. Cada um cuida da sua própria conduta. Se falares sobre o que fazes de bom, começas a corromper o Bem que intentas realizar. E quando anunciamos alguma coisa do grau de Caridade a que atingimos a vaidade não deixa de aumentar as proporções que não foram atingidas, distorcendo a verdade, caímos na depressão urdida pela mentira e a consciência nos cobra o que deixamos de fazer e que anunciamos aos outros sem ter feito.
Colocamos uma lente no bem que tentamos fazer e fazemos questão de mostrar a quem passa, tentando colocar viseiras nos olhos dos nossos companheiros, no que se refere aos nossos atos indignos. Tudo isso são ilusões. Estamos enganando a nós mesmos, porque ninguém engana as leis e nem Quem as fez.
O orgulho e a vaidade estragam muitas vidas. O orgulhoso e o vaidoso não desconfiam que os outros estão observando e analisando o que falam a mais do que realmente são. Se és verdadeiramente um benfeitor da coletividade, pelos exemplos e pelas ações, não te apresses em divulgar isso, porque o próprio ar se encarrega de transmitir os teus valores, os próprios objetivos ao teu derredor denunciam e refletem as luzes que se desprendem do teu coração.
A autovalorização é falta de discernimento e escassez de educação.
Tu és o que és e nada mais. Se intentas anunciar o que fazes, o que foi feito apresenta falsificações nas suas mais íntimas estruturas. Quem fala muito sobre o que fez tem o intuito de esconder os erros que sempre estão às vistas dos observadores. O santo sempre nega seus feitos, mesmo os benefícios que atingiram a humanidade e, quando não tem outro jeito, responde que é um dever seu fazer o Bem e, se isso é caridade, está fazendo por bem de si mesmo.
Isso não ocorre com o ignorante, que sempre quer mostrar o que não é.
Fala menos de ti mesmo e, quando não suportares ficar calado, fala das tuas próprias deficiências, mesmo que não tenhas coragem de falar de todas.
Dize o que a tua coragem permitir e o teu coração suportar. Mas nunca fales sem pensar o que vais dizer.
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LANCELLIN
João Nunes Maia
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02 de janeiro
Não se preocupe se o seu começo neste mundo espiritual é pequeno.
Todas as coisas boas começam pequenas.
O imponente carvalho começa de uma pequena bolota.
É de uma sementinha que brotam as plantas e flores mais maravilhosas.
A partir de uma sementinha de amor muitas vidas podem ser modificadas.
De um pequeno pensamento de fé e crença pode acontecer milagre após milagre.
Pequenas coisas crescem e se tornam grandes coisas.
Seja grato por todas as pequenas coisas da vida; e, à medida que elas forem crescendo, você deverá ser grato por cada uma em especial e você deverá expressar sua gratidão em palavras e obras.
Permita que o que existe no interior se expresse no exterior.
Lembre-se sempre que um coração agradecido é um coração aberto, e é muito mais fácil para Mim trabalhar dentro e através de um coração aberto.
Agradeça e continue agradecendo sempre por tudo para que Eu possa trabalhar em você e através de você a todo momento e possa operar Meus milagres e glórias para que sejam visíveis por todos.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição
Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.
Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)
“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.
Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 7 e 8.)
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MÃOS DE SAMARITANOS
Que sejam as tuas, as mãos que abençoam!
Mãos que se erguem na paz...
Que tomam a iniciativa de construir...
Mãos que não receiam macular-se na ação benfazeja.
Que não fogem da realização...
Que levantam o caído...
Que lhe pensam as feridas...
Mãos de samaritanos, mãos de cireneus...
Mãos de sábios e de santos...
Mãos de ricos e de pobres...
Benditas as mãos pródigas de amor!
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: "Ao Alcance das Mãos"
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De tudo, precisamos saber extrair o melhor
A obsessão nem sempre é o mal que imaginamos.
Foi através do problema obsessivo de uma de minhas irmãs, que ficou completamente restabelecida, que cheguei ao conhecimento do Espiritismo.
De tudo, precisamos saber extrair o melhor.
Sempre que enfrentarmos em família este ou aquele problema, necessitamos de saber decifrar a mensagem que a Vida está nos enviando em código…
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Chico Xavier
O Evangelho de Chico Xavier
— O próprio (Encarnado)
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