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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Desprendimento

Um dos maiores entraves à nossa evolução é o apego aos bens materiais. 
As fazendas, as casas, os carros, as contas bancárias, as ações da bolsa, a bicicleta, o guarda-roupa, tudo isso acaba construindo uma prisão sem grades, onde a nossa mente fica atrofiada por séculos a fio.
 O exercício do desprendimento deve ser um esforço diário. 
 Nascemos carecas, desdentados, pobres e pelados. 
De lá para cá tudo que tivermos e possuirmos é lucro, é acréscimo e nesse acréscimo há muitos excessos e muitas arestas. 
 Falando em desprendimento, pensamos necessariamente em renúncia e caridade. 
Pensemos nisso.
 Os ricos que pensam em levar os seus bens para a eternidade terão dificuldade em sair do caixão. 
 Quando nos desembaraçamos das coisas materiais, que por tanto tempo nos deram prazer, abrimos o coração para as alegrias espirituais, que são verdadeiras e eternas. 
Lembremos que Jesus não tinha sequer uma pedra onde pudesse reclinar a cabeça. 
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 Ariston S. Teles







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