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domingo, 26 de julho de 2015

OS NOVE PASSOS DO PERDÃO

- Segundo o Dr. Fred Luskin -

•1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

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•2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.
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•3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.
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•4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos ou dez anos atrás.
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•5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismos de seu corpo.
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•6. Desista de esperar, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as "regras não cobráveis" que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.
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•7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através da experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.
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•8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas, o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou, aprenda a buscar o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.
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•9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heroica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.
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O Poder do Perdão

Dr. Fred Luskin

W11 Editores


Redescobrindo o Perdão

Até há pouco tempo, falar de perdão cabia de forma exclusiva aos religiosos. Dizer a alguém que lhe seria melhor perdoar, conforme ensinou Jesus, parecia próprio de quem vive fora da realidade. 
No entanto, na atualidade, perdoar tem se tornado uma medida de bom senso. Pessoas não religiosas têm descoberto que perdoar é terapêutico. 
O Dr. Fred Luskin, diretor do projeto perdão, da Universidade de Stanford, em seu livro "O poder do perdão", afirma que carregar a bagagem da amargura é muito tóxico. 
Nos estudos que realizou com voluntários, constatou que a ação de perdoar lhes melhorou os níveis de energia, de humor, a qualidade do sono e a vitalidade física geral. 
Isso ocorre, explica, porque somos programados para lidar com a tensão. Pode ser um alarme de incêndio, uma crise, uma discussão mais acalorada. 
Nessas ocasiões, o corpo libera os hormônios do estresse - adrenalina e cortisol - acelerando o coração, a respiração e fazendo a mente disparar. 
Ao mesmo tempo, a liberação de açúcar estimula os músculos e os fatores de coagulação aumentam no sangue. 
Se isso for breve, como por exemplo um sobressalto na estrada por um quase acidente, é inofensivo. 
Contudo, a raiva e o ressentimento são como acidentes que não têm fim. Transformam em toxinas os hormônios que deveriam nos salvar. 
O efeito depressor do cortisol no sistema imunológico está relacionado a doenças graves. Ele esgota o cérebro, causando atrofia celular e perda de memória. 
Ainda mais, provoca doenças cardíacas por elevar a pressão sanguínea, os níveis de açúcar no sangue, enrijecendo as artérias. 
É aí que entra o perdão, que parece interromper a circulação desses hormônios. 
Vejamos algumas dicas para encontrar a paz, através do perdão, melhorando a nossa qualidade de vida. 
 
Primeira - concentre-se nos fatos da ofensa. Quase sempre quando nos sentimos ofendidos, nossa tendência é aumentar o que de fato aconteceu. 
Acrescentamos os nossos sentimentos e tudo toma um volume muito maior. 
 
Segunda - tente entender o que ocasionou a ofensa. Por vezes, somos nós mesmos os promotores dela, por algo que tenhamos dito ou feito. 
 
Mesmo que não tenha sido nossa intenção ferir a outro, a forma como dizemos ou uma atitude que tomemos em um momento delicado, pode levar a criatura a reagir mal, agredindo. 
 
Terceira - focalize a natureza humana do agressor, não só a sua atitude. Pense em que nós mesmos, no trato pessoal, em momentos de estresse, de cansaço, dizemos coisas que constituem mais um desabafo. Assim pode ocorrer com o outro, porque na terra somos todos ainda seres muito imperfeitos. 
 
Quarta - perdoe apenas para si mesmo. Ninguém mais. Perdoe em seu coração. Não é indispensável que você comunique o fato ao agressor. 
 
Enfim, lembre que perdoar de forma alguma significa que você concorda com a ofensa. Muito menos que você deve permitir que o tratem injustamente.
 
A sabedoria de Jesus recomendou, há mais de 2000 anos: "amai os vossos inimigos. Fazei o bem aos que vos odeiam. Orai pelos que vos perseguem e caluniam. Perdoai aos homens as faltas que cometerem contra vós". 
E acentuou que nunca se deveria guardar mágoa. 
Se num momento de oferenda de nosso coração ao pai, nos lembrássemos de que alguém tem algo contra nós, prescreveu Jesus que deveríamos, antes, nos reconciliar com o adversário. 
O Mestre do amor e da sensibilidade sabia porque dizia essas coisas. 
Os estudiosos de hoje estão provando que ele tinha toda a razão.
Redação do Momento Espírita.




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