“Bem-aventurados os pacificadores” - Jesus (Mateus, 5:9)
Um tipo de beneficência ao alcance de todos e que não se deve esquecer — ocultar os próprios aborrecimentos, a fim de auxiliar.
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É provável hajas iniciado o dia, sob a intromissão de contratempos que te espancaram a alma. À vista disso, se exibes a figura da mágoa, na palavra ou na face, ei-la que se expande, à feição de tóxico mental, atacando a todos os que se deixem contagiar.
E qual acontece, quando a poeira grossa te invade o reduto doméstico, obrigando-te à recuperação e limpeza, após te desequilibrares em aspereza e irritação, reconhece-te no dever te reparar os danos havidos, despendendo força e diligência em solicitar desculpas e refazer os próprios brios, aqui e ali, como quem se empenha a suprimir os remanescentes de laboriosa faxina.
Se te alteias, no entanto, acima de desgostos e inquietações, mantendo tranquilidade e bom ânimo, para logo a tua mensagem de otimismo e renovação prossegue adiante, de modo a espalhar bênçãos e criar energias angariando-te simpatia e cooperação.
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Os estados negativos da mente, como sejam tristeza e azedume, angústia ou inconformidade, constituem sombras que o entendimento e a bondade são chamados a dissipar.
Recordemos o donativo da paz que a todos nos compete distribuir, a benefício dos outros, evitando solenizar obstáculos e conflitos, aflições ou desencantos, que nos surpreendem a marcha. E permaneçamos claramente informados de que a única fórmula para o exercício dessa beneficência da paz, em louvor de nossa própria segurança, será sempre esquecer o mal e fazer o bem, porquanto em verdade, tão-somente a criatura consagrada a trabalhar, servindo ao próximo, não dispõe de recursos para entendiar-se e nem encontra tempo para ser infeliz.
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Emmanuel
Chico Xavier
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