Observa a cooperação em todos os planos da natureza.
A rocha garante o solo, o solo alimenta o campo e o campo equilibra a cidade.
A terra sustenta a fonte, a fonte protege a árvore, a árvore ampara o homem.
Da vastidão cósmica, resplendente e infinita, vela o sol pelo derradeiro verme a ocultar-se na furna, e,
não obstante a grandeza que lhe é própria, preocupa-se o mar em fazer a nuvem que se derramará em bênçãos de chuva na floresta distante.
Não nos criaria o Senhor para a inutilidade e para a solidão, quando a vida nos pede trabalho e
devotamento.
Anota, em torno de ti mesmo, a grande família humana reclamando-te pão e luz, esperança e consolo.
A aflição maior que a tua e os obstáculos maiores do que os teus esperam por tuas mãos.
Se possuíres a riqueza dos braços livres, lembra-te dos que jazem imobilizados no leito do infortúnio; se dispuseres de visão clara e vigilante, não te esqueças daqueles que tateiam na noite dos olhos apagados e, se te sentes dono de um cérebro que pode pensar e dirigir-se, recorda os companheiros que sofrem o insulto das sombras na mente atormentada.
Não esperes que a dor te retalhe o próprio ser, acordando-te o entendimento.
Retira-te da torre do “eu”, em que te colas ao exclusivismo e abre o coração às dores dos semelhantes.
A rocha garante o solo, o solo alimenta o campo e o campo equilibra a cidade.
A terra sustenta a fonte, a fonte protege a árvore, a árvore ampara o homem.
Da vastidão cósmica, resplendente e infinita, vela o sol pelo derradeiro verme a ocultar-se na furna, e,
não obstante a grandeza que lhe é própria, preocupa-se o mar em fazer a nuvem que se derramará em bênçãos de chuva na floresta distante.
Não nos criaria o Senhor para a inutilidade e para a solidão, quando a vida nos pede trabalho e
devotamento.
Anota, em torno de ti mesmo, a grande família humana reclamando-te pão e luz, esperança e consolo.
A aflição maior que a tua e os obstáculos maiores do que os teus esperam por tuas mãos.
Se possuíres a riqueza dos braços livres, lembra-te dos que jazem imobilizados no leito do infortúnio; se dispuseres de visão clara e vigilante, não te esqueças daqueles que tateiam na noite dos olhos apagados e, se te sentes dono de um cérebro que pode pensar e dirigir-se, recorda os companheiros que sofrem o insulto das sombras na mente atormentada.
Não esperes que a dor te retalhe o próprio ser, acordando-te o entendimento.
Retira-te da torre do “eu”, em que te colas ao exclusivismo e abre o coração às dores dos semelhantes.
Reflete nas vidas que morrem diariamente para que a tua existência se nutra; pensa no tributo que a tua presença na Terra constitui para a natureza que te acolhe; e não fujas do irmão mais fraco e menos feliz que te partilha o caminho.
Sustenta na própria alma a luz do concurso amigo e a cooperação em auxílio aos outros te fará descobrir os tesouros do amor e a alegria que te mostrarão, ainda entre as sombras do mundo, as elevadas revelações da Imortalidade.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Canais da vida
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