Todas as pessoas têm um tempo possível a viver na Terra. Ao final dele o corpo físico, morada provisória do espírito, perece, mas o espírito imortal que ocupava aquele corpo para evoluir permanece vivo e retorna ao Mundo Espiritual.
Cabe aos que permanecem no Mundo Terreno enviar aos desencarnados vibrações de amor, paz e alegria. A fé no futuro e em Deus deve ser companheira da saudade, a fim de que o desencarnado possa sentir nosso afeto e beneficiar-se de nossas preces.
Não devemos, porém, evocar este ou aquele desencarnado para que se manifeste em sessões mediúnicas. Com a frase: “O telefone toca de lá para cá”, Chico Xavier nos esclarece que cabe à espiritualidade decidir qual o melhor momento para o intercâmbio mediúnico, pois, muitas vezes, após o desencarne há uma fase de perturbação do espírito, momento em que ele precisa de vibrações de amor e não de indagações. A espontaneidade da espiritualidade também pressupõe a veracidade da mensagem, tornando menos frequentes as mistificações.
Deus, Pai justo e bondoso, permite que encontremos as pessoas que amamos - encarnados ou desencarnados - durante o sono, com vibrações de alegria, paz e amor quando, então, o encontro é benéfico para ambos.
Além disso, não esqueçamos que durante nossa trajetória evolutiva rumo à perfeição, com certeza reencontraremos no plano espiritual os companheiros aos quais estamos ligados por laços de afinidade, solidariedade, respeito e amor.
Agir no bem, viver no bem, certamente nos proporcionará um desencarne (desenlace do espírito) mais tranquilo.
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