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terça-feira, 12 de setembro de 2017

GRAVIDEZ INDESEJADA


Se lidas com algum problema de gravidez indesejada em família, não tomes decisões extremas.

Não induzas ninguém à prática do aborto.

Procura solucionar a questão, sem agressões verbais e não fujas à responsabilidade que, igualmente, é tua.

Não interpretes como mal o que talvez seja uma bênção.

Estende mãos protetoras a quem claudicou na vigilância e não repudies quem necessite do teu apoio.

Nos caminhos da evolução, todos seguem de encontro às experiências que lhes dizem respeito.

Se não pretendes agravar o quadro de tuas provas, reveste-te de compreensão e paciência.

Na hora de colher, o pomicultor, por mais reclame ou lamente, não consegue alterar a qualidade e a natureza dos frutos que cultivou.

Silencia e age com ponderação, para evitares o pior.

Dependendo de tua reação, toda dificuldade familiar que faceies se abrevia ou se prolonga, se atenua ou se complica."
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  Irmão José
Carlos Baccelli

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MENSAGEM DO ESE:
O suicídio e a loucura

A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.
O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 14 e 15.)


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