Se alguém te envenena o espírito contra determinada pessoa que tenha te criticado, não deixes de procurá-la para ouvir a sua versão a respeito dos fatos.
Na boca maledicente, a realidade sempre se distorce e se agrava.
Não dês crédito excessivo a quem se empenha a contar-te o que foi dito contra ti.
As pessoas de alguma elevação espiritual sempre pugnam no sentido de desfazer mal-entendidos ou de amenizar situações de conflito.
Se aparece quem se dispõe a narrar-te, com riqueza de detalhes, falatórios a teu respeito, convence-te de que a sua intenção também não é das melhores.
O amigo, quando sincero, sempre poupa o outro amigo de constrangimentos, encarregando-se ele próprio de fazer a defesa do companheiro que está sendo atacado e, a todo custo, preservar a sua paz.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Pai, Perdoa-lhes!”)
Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Pai, Perdoa-lhes!”)
MENSAGEM DO ESE:
A lei de amor
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra — amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
A lei de amor
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra — amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O
Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto
divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos
vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas
deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela
conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e
transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que
resgatar da matéria o homem.
Disse
eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo,
portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em
quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a
criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é,
que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem
consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres
menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas,
se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser
cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual,
que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. É
então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres,
buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias
celestes. — Lázaro. (Paris, 1862.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 8.)
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