Se a tua aflição não apoia aos que te observam;
se o pranto da queda te não auxilia a perdoar e a compreender;
se a experiência não te ensina;
se a chaga não te lega benefícios;
se a tua preocupação não serve ao bem dos demais;
se a tua responsabilidade não é sentida, vivida e sofrida;
se a tua esperança não produz alegria para os outros;
se a prova não é para tua alma a instrutora ideal;
se a amargura te não faz mais doce;
e se o sofrimento não te dá mais compreensão;
em verdade, regressarás, apressadamente, logo depois da morte, às lutas educativas da Terra, porque a dor — a divina escultora da vida — terá sido em ti mesmo a candeia apagada em cinza espessa e vã.
se o pranto da queda te não auxilia a perdoar e a compreender;
se a experiência não te ensina;
se a chaga não te lega benefícios;
se a tua preocupação não serve ao bem dos demais;
se a tua responsabilidade não é sentida, vivida e sofrida;
se a tua esperança não produz alegria para os outros;
se a prova não é para tua alma a instrutora ideal;
se a amargura te não faz mais doce;
e se o sofrimento não te dá mais compreensão;
em verdade, regressarás, apressadamente, logo depois da morte, às lutas educativas da Terra, porque a dor — a divina escultora da vida — terá sido em ti mesmo a candeia apagada em cinza espessa e vã.
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André Luiz
André Luiz
Chico Xavier
MENSAGEM DO ESE:
Sacrifício da própria vida (II)
– Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?
Desde que no ato não entre a intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal. — São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 30.)
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