Esteja comprometido com seus objetivos.
Se você não for fiel a eles, por certo acabará traído pela própria negligência.
Sem empenho diário, suas metas poderão ser valiosas mas não passarão de simples empolgação adolescente.
Fracasso é o nome que muitas vezes se dá às tentativas descompromissadas.
Estarmos comprometidos é mergulhar fundo em nossas realizações e permanecer firmes em nosso alvo, mesmo quando surgirem as adversidades.
Sem comprometimento, você desistirá ao encontrar a primeira barreira.
O compromisso envolve a certeza de que você chegará ao resultado desejado, e isso lhe dará a força necessária para superar quaisquer obstáculos.
Se você está comprometido num relacionamento com uma pessoa a quem ama, você não a deixaria somente porque ela está doente.
Você fará qualquer coisa para que ela se recupere.
Assim também são os seus sonhos, eles somente não morrerão se você estiver disposto a enfrentar qualquer dificuldade para torná-los realidade.
Sempre pagamos caro demais quando somos infiéis aos sonhos que acalentam a nossa alma.
E o nome dessa moeda tão comum em nossos dias se chama frustração.
Sem comprometimento com as aspirações da nossa alma, tudo não passará de meras intenções que nos darão sempre o que têm dado: nada.
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José C.De Lucca
MENSAGEM DO ESE:
Os últimos serão os primeiros
O obreiro da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa-vontade o haja conservado à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má-vontade. Tem ele direito ao salário, porque desde a alvorada esperava com impaciência aquele que por fim o chamaria para o trabalho. Laborioso, apenas lhe faltava o labor.
Se, porém, se houvesse negado ao trabalho a qualquer hora do dia; se houvesse dito: “tenhamos paciência, o repouso me é agradável; quando soar a última hora é que será tempo de pensar no salário do dia; que necessidade tenho de me incomodar por um patrão a quem não conheço e não estimo! quanto mais tarde, melhor”; esse tal, meus amigos, não teria tido o salário do obreiro, mas o da preguiça.
Que dizer, então, daquele que, em vez de apenas se conservar inativo, haja empregado as horas destinadas ao labor do dia em praticar atos culposos; que haja blasfemado de Deus, derramado o sangue de seus irmãos, lançado a perturbação nas famílias, arruinado os que nele confiaram, abusado da inocência, que, enfim, se haja cevado em todas as ignominias da Humanidade? Que será desse? Bastar-lhe-á dizer à última hora: Senhor, empreguei mal o meu tempo; toma-me até ao fim do dia, para que eu execute um pouco, embora bem pouco, da minha tarefa, e dá-me o salário do trabalhador de boa vontade? Não, não; o Senhor lhe dirá: “Não tenho presentemente trabalho para te dar; malbarataste o teu tempo; esqueceste o que havias aprendido; já não sabes trabalhar na minha vinha. Recomeça, portanto, a aprender e, quando te achares mais bem disposto, vem ter comigo e eu te franquearei o meu vasto campo, onde poderás trabalhar a qualquer hora do dia.
Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade.
— Constantino, Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 2.)
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