Uma vivência saudável está ligada diretamente à elevada forma de se pensar.
Bons pensamentos produzem harmonia, bem-estar; enquanto os perturbadores abrem campo para a instalação das enfermidades.
A divisão celular em nosso corpo obedece a ciclos de tempo muito exatos.
Quando fatores emocionais e mentais de desequilíbrio envolvem as células, elas perdem o ritmo, aceleram seu processo de divisão, ou o reduzem, a prejuízo do conjunto equilibrado.
A instabilidade de nossas ondas mentais proporciona o desgaste da energia vitalizadora e os mecanismos degenerativos apressam o surgimento dos males de Parkinson, Alzheimer e de outros transtornos mentais.
Essa dualidade mente-corpo é indissociável enquanto estamos na vida carnal.
O que a mente irradia é sempre recebido pelos órgãos físicos.
Eis porque os sentimentos doentios, como a mágoa, o ódio, o rancor, a sensualidade, o erotismo, o ciúme, a vingança, culminam em enfermidades de causas complexas e de terapêutica de difícil eficácia.
Isso porque, permanecendo sempre a causa degenerativa, na conduta mental, o bombardeio das energias destrutivas prossegue devastador.
Os remédios, os tratamentos convencionais, atuarão no quadro externo, por vezes até aparentando aliviá-lo temporariamente. Porém, se as causas insistirem, os transtornos permanecerão lá.
Assim, é indispensável que ocorra uma radical mudança íntima no indivíduo, a fim de ser revertida a ocorrência, enquanto as ondas de afetividade as substituam.
Quando são elaborados pensamentos de ternura e de perdão, de compaixão e de caridade, irradiações saudáveis envolvem todo o ser, mantendo-o em clima de plenitude.
Tudo muda quando o pensamento se modifica. A disposição íntima, as companhias espirituais e a vitalidade da máquina corporal.
* * *
Cuidemos com empenho do hábito de pensar corretamente, corrijamos os velhos costumes da censura e da reprimenda, do pessimismo e da negatividade, da prevenção e do preconceito, do ressentimento e do ódio, a fim de que possamos experimentar os ricos frutos da alegria e do bem-estar.
Elejamos momentos de reflexão, de boas leituras, de conversações edificantes. Criemos tal disciplina diariamente.
Aproveitemos os instantes com a família, envolvendo-os nas nossas melhores vibrações de gratidão e fraternidade.
Abracemos a natureza. Admiremos, contemplemos, observemos e aprendamos. Ela sempre será inspiradora de pensamentos construtivos e de esperança.
E por fim, mantenhamo-nos sempre em contato com o Criador da vida. Não tornemos esses momentos celebrações formais. São conversas, da criatura que está aprendendo com o Pai que sempre ensina e orienta.
Para uma vivência saudável, comecemos cuidando dos nossos valiosos pensamentos.
---------------------------------------
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Seja feliz hoje,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER-03-02-2019
MENSAGEM DO ESE:
Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?
Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos?
— S. Luís. (Paris, 1860.)
**************************************
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 20.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário.