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sexta-feira, 26 de abril de 2019

ADVERSIDADES E PERCALÇOS

As adversidades são naturais no caminho evolutivo de todos os seres.

Aprende a enfrentá-las com tranquilidade.

Não compliques o destino com a tua rebeldia e insensatez.

Administra os teus problemas - aqueles que criaste inadvertidamente e os que te foram criados por outros.

O que te desafia a capacidade de solução e convivência é justamente o que te faz ser mais do que és.

Ante qualquer impasse, asserena-te primeiro e age depois.

Não te aflijas hoje, pela dificuldade de amanhã.

Se é noite e desaba a tempestade, o dia pode amanhecer ensolarado.

Não tomes nenhuma decisão importante em clima psicológico e emocional alterado.

Apenas a atitude correta não deve ser deixada para mais tarde.

A ideia do bem, quando surge, surge no tempo de sua imediata aplicação.

Adversidades e percalços são degraus de uma escada, cuja função precípua é a de conduzir para o alto."  
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  Irmão José 






MENSAGEM DO ESE:
A beneficência (III)

Chamo-me Caridade; sigo o caminho principal que conduz a Deus. Acompanhai-me, pois conheço a meta a que deveis todos visar.

Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos: Oh! meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas! Em vão, procurei consolar algumas pobres mães, dizendo-lhes ao ouvido: Coragem! há corações bons que velam por vós; não sereis abandonadas; paciência! Deus lá está; sois dele amadas, sois suas eleitas. Elas pareciam ouvir-me e volviam para o meu lado os olhos arregalados de espanto; eu lhes lia no semblante que seus corpos, tiranos do Espírito, tinham fome e que, se é certo que minhas palavras lhes serenavam um pouco os corações, não lhes reconfortavam os estômagos. Repetia-lhes: Coragem! Coragem! Então, uma pobre mãe, ainda muito moça, que amamentava uma criancinha, tomou-a nos braços e a estendeu no espaço vazio, como a pedir-me que protegesse aquele entezinho que só encontrava, num seio estéril, insuficiente alimentação. 

Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em conseqüência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e, envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes. Com o coração túmido de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos. Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo: Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertas. Não vos digo o que deveis fazer; deixo aos vossos bons corações a iniciativa. Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa ação. Digo-vos apenas: Sou a caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem. 

Mas, se peço, também dou e dou muito. Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis! Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos! Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama a beneficência. No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas ações que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível. Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira. Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou — a Caridade.
 – Cárita, martirizada em Roma. (Lião, 1861.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 13.)



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