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sábado, 7 de novembro de 2020

Auxiliemos sempre


Por que te afirmas tantas vezes incapaz de auxiliar?

Em verdade, imenso é o mar das necessidades humanas. Se os teus obstáculos, por agora, são tantos que não dispões de minutos a fim de empregá-los em benefício de alguém, podes ainda distribuir simpatia e paz, coragem e esperança., muito maior é a fonte da Providência Divina, junto da qual todos podemos doar algo, em favor de alguém.

 Esse dá o ouro, outro o pão, aquele o agasalho e aquele outro o ensinamento.

Se os teus obstáculos, por agora, são tantos que não dispões de minutos a fim de empregá-los em benefício de alguém, podes ainda distribuir simpatia e paz, coragem e esperança.

Para isso não aposentes o teu sorriso.
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Emmanuel
Chico Xavier 
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MENSAGEM DO ESE: 

Verdadeira pureza. Mãos não lavadas


Então os escribas e os fariseus, que tinham vindo de Jerusalém, aproximaram-se de Jesus e lhe disseram: “Por que violam os teus discípulos a tradição dos antigos, uma vez que não lavam as mãos quando fazem suas refeições?”

Jesus lhes respondeu: “Por que violais vós outros o mandamento de Deus, para seguir a vossa tradição? Porque Deus pôs este mandamento: Honrai a vosso pai e a vossa mãe; e este outro: Seja punido de morte aquele que disser a seu pai ou a sua mãe palavras ultrajantes; e vós outros, no entanto, dizeis: Aquele que haja dito a seu pai ou a sua mãe: Toda oferenda que faço a Deus vos é proveitosa, satisfaz à lei, — ainda que depois não honre, nem assista a seu pai ou à sua mãe. Tornam assim inútil o mandamento de Deus, pela vossa tradição.

Hipócritas, bem profetizou de vós Isaías, quando disse: Este povo me honra de lábios, mas conserva longe de mim o coração; é em vão que me honram ensinando máximas e ordenações humanas.”

Depois, tendo chamado o povo, disse: “Escutai e compreendei bem isto: — Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. — O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; — porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfêmias e as maledicências. — Essas são as coisas que tornam impuro o homem; o comer sem haver lavado as mãos não é o que o torna impuro.” Então, aproximando-se, disseram-lhe seus discípulos: “Sabeis que, ouvindo o que acabais de dizer, os fariseus se escandalizaram?” — Ele, porém, respondeu: “Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou. — Deixai-os, são cegos que conduzem cegos; se um cego conduz outro, caem ambos no fosso.” (S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.)

Enquanto ele falava, um fariseu lhe pediu que fosse jantar em sua companhia. Jesus foi e sentou-se à mesa. — O fariseu entrou então a dizer consigo mesmo: “Por que não lavou ele as mãos antes de jantar?” Disse-lhe, porém, o Senhor: “Vós outros, fariseus, pondes grandes cuidado em limpar o exterior do copo e do prato; entretanto, o interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniqüidades. Insensatos que sois! aquele que fez o exterior não é o que faz também o interior?” (S. LUCAS, cap. XI, vv. 37 a 40.)

Os judeus haviam desprezado os verdadeiros mandamentos de Deus para se aferrarem à prática dos regulamentos que os homens tinham estatuído e da rígida observância desses regulamentos faziam casos de consciência. A substância, muito simples, acabara por desaparecer debaixo da complicação da forma. Como fosse muito mais fácil praticar atos exteriores, do que se reformar moralmente, lavar as mãos do que expurgar o coração, iludiram-se a si próprios os homens, tendo-se como quites para com Deus, por se conformarem com aquelas práticas, conservando-se tais quais eram, visto se lhes ter ensinado que Deus não exigia mais do que isso. Daí o haver dito o profeta: É em vão que este povo me honra de lábios, ensinando máximas e ordenações humanas.

Verificou-se o mesmo com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser atirada para segundo plano, donde resulta que muitos cristãos, a exemplo dos antigos judeus, consideram mais garantida a salvação por meio das práticas exteriores, do que pelas da moral. É a essas adições, feitas pelos homens à lei de Deus, que Jesus alude, quando diz: Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou.

O objetivo da religião é conduzir a Deus o homem. Ora, este não chega a Deus senão quando se torna perfeito. Logo, toda religião que não torna melhor o homem, não alcança o seu objetivo. Toda aquela em que o homem julgue poder apoiar-se para fazer o mal, ou é falsa, ou está falseada em seu princípio. Tal o resultado que dão as em que a forma sobreleva ao fundo. Nula é a crença na eficácia dos sinais exteriores, se não obsta a que se cometam assassínios, adultérios, espoliações, que se levantem calúnias, que se causem danos ao próximo, seja no que for. Semelhantes religiões fazem supersticiosos, hipócritas, fanáticos; não, porém, homens de bem.

Não basta se tenham as aparências da pureza; acima de tudo, é preciso ter a do coração.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 8 a 10.)

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É A SANTIFICAÇÃO




“Santifica-os na verdade.” – Jesus (João, 17:17.)


Não podemos esquecer que, em se dirigindo ao Pai, nos derradeiros momentos do apostolado, rogou-lhe Jesus santificasse os discípulos que ficariam no plano carnal.


É significativo observar que o Mestre não pediu regalias e facilidades para os continuadores. Não recomendou ao Senhor Supremo situasse os amigos em palácios encantados do prazer, nem os ilhasse em privilégios particularistas. Ao invés disso, suplicou ao Pai para que os santificasse na condição humana.


É compreensível, portanto, que os discípulos sinceros recebam da Providência maior quinhão de elementos purificadores em trabalhos e testemunhos benéficos. Na Terra, quase sempre, o dever e a responsabilidade parecem esmagá-los, no entanto, a palavra do Evangelho é bastante clara no terreno das conquistas eternas.


Não nos referimos a recompensas banais de periferia.


Destacamos o engrandecimento espiritual, a iluminação divina e a perfeição redentora, inacessíveis ainda ao entendimento comum.


Em verdade, o Senhor anunciou sacrifícios e sofrimentos aos seguidores, acentuando, porém, que os não deixaria órfãos.


Seriam convocados a interrogatórios humilhantes, contudo, não lhes faltaria a Sublime Inspiração.


Seguiriam atribulados, mas não angustiados; perseguidos, mas nunca desamparados.


Receberiam golpes e decepções, mas não lhes seriam negados a esperança e o reconforto.


Suportariam a incompreensão humana, todavia, os desígnios superiores agiriam em favor deles.


Sofreriam flagelações no mundo, no entanto, suas dores abasteceriam os celeiros da graça e da consolação para os aflitos.


Muita vez, participariam dos últimos lugares, entre as criaturas terrestres, para serem dos primeiros na cooperação com o Divino Trabalhador.


Seriam detidos nos cárceres, mas disporiam da presença dos anjos sob cânticos de glorificação.


Carregariam cicatrizes por sinais celestes.


Tolerariam sarcasmos em honroso serviço à Verdade.


Perseguidos e torturados, representariam as cartas palpitantes do Cristo à Humanidade.


Servos sofredores e humilhados no campo carnal, marchariam assinalados por luz imperecível.


Escalariam calvários de dor, suportando cruzes, encontrando, porém, a ressurreição, coroados de glória.


Efetivamente, pois, os colaboradores do Evangelho são, de modo geral, anônimos e desprezados nas esferas convencionalistas da Terra; todavia, para eles, repete o Mestre, em todos os tempos, as sublimes palavras: “Sois meus amigos porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.”
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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)

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