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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PRECISAMOS ORAR




Ideias arraigadas não nos abandonam com facilidade; às vezes, perduram séculos... 

Precisamos orar, pedindo ao Senhor que nos ilumine a inteligência e nos liberte dos grilhões da ilusão.

 Não é fácil a gente achar que está certo, estando errado... 

Todos os dias, eu pedia, e peço, que o Senhor me esclareça. 

Quantos se demoram, indefinidamente, no fanatismo, no preconceito, na ilusão de si mesmos?... Isto é terrível! 

O espírito, para se libertar da teia que teceu para si, necessita de valer-se da Divina Misericórdia. 

As ideias fixas, equivocadas, podem retardar o progresso do espírito em muitos séculos. 

É preferível que enveredemos pelos caminhos do coração... 

O amor verdadeiro não está sujeito a interpretações errôneas. 

Amemos sempre, deixando que a luz do Amor nos conduza ao conhecimento da Verdade.

 É melhor assim e menos perigoso. 

Tenho me deparado com espíritos ultrainteligentes em lamentável estado de fascinação...

 Acreditem: é uma espécie de loucura que só Jesus pode curar! Se não fosse o Cristo, o que haveria de ser de Paulo de Tarso? 

Oremos para que o Senhor nos esclareça, sempre que estivermos enganados.

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Livro: Doutrina Viva
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Francisco Cândido Xavier
Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier

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MENSAGEM D ESE:

O suicídio e a loucura (III)

O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à idéia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espiritas, deixará de haver suicídios conscientes.

 Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 17.)

Um comentário:

  1. Parabens pelo blog! Transformei ele em minha leitura diária matinal! Gratidão! Que Deus te sustente e abençoe ! Paula Rodrigues

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Obrigada pelo comentário.