Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes, sentido sobre a fronte o sopro frio da adversidade, que tendes vertido muito pranto nas jornadas difíceis, em estradas de sofrimento, buscai na fé os vossos imperecíveis tesouros.
Bem sei a intensidade da vossa angústia e sei da vossa resistência ao desespero.
Ânimo e coragem!
No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos conquistados à custa de insano esforço e de penoso labor, tece a alma sua auréola de imortalidade luminosa; eis que os túmulos se quebram e da paz, além das cinzas e das sombras dos jazigos, emergem as vozes comovedoras dos supostos mortos.
Escutai-as!… Elas vos dizem da felicidade do dever cumprido, dos tormentos da consciência culpada, das obrigações que se nos fazem necessárias…
Orai, trabalhai e esperai.
Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e serenidade.
As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição no Tribunal Augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e íntegro dos juízes.
Sofrei e confiai que o silêncio da morte é o ingresso em outra vida, onde todas as ações estão contadas e gravadas com as menores expressões dos nossos pensamentos.
Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a única moeda que assegura a paz e a felicidade no Universo.
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Emmanuel
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:
O jugo leve
Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)
Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”
Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 1 e 2.)
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DIAS IMPREVISÍVEIS
Mente – vida; paz – vitalidade da mente. Aquele que trabalha os filões sublimes da fonte mental desenvolve a vida e fá-la crescer até que, adornada de paz, glorifica a vida.
Antes do amor não existia a vida, porque Deus é amor. Sem paz não se vencem os óbices que surgem na conquista da vida.
Tenhamos a paz como valioso tesouro que nos compete guardar com sacrifício e zelo. Resguardemo-la, todavia, em nós de tal modo que os ladrões do desespero não n’a possam tomar, quando visitarem o domicílio de nossa alma.
Realizada a paz interior não há como temer dias imprevisíveis, porque ao conquistar o hoje tranquilo, o amanhã será reflexo dessa realização em caráter de perenidade.
Quem deseje integração no espírito da vida realize disciplina de hábitos e costumes e comande a razão para desfrutar de paz.
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Livro: Poemas de Paz
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Simbá
LEAL – Livraria Espírita Alvorada Editora
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