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sábado, 15 de maio de 2021

Privações


Passei fome, passei frio — Pedro Leopoldo sempre fez muito frio, ventava muito…

 A nossa casa não era forrada… 

Às vezes, a gente não tinha o que comer — era uma panela ou duas no fogão…

Mas ninguém em casa morreu por causa das privações que passávamos. 

A gente comia só arroz, chuchu…

 De vez em quando, uma mandioca, ovos; carne era muito difícil…

Sempre tive muito bom apetite. 

Caso tivéssemos tido excesso de comida em casa, eu haveria de me empanturrar…

E a mediunidade! Como eu seria capaz de produzir de barriga cheia, se, muitas vezes, os Espíritos Amigos aproveitavam os minutos que me sobravam da folga do almoço para escrever?!

Penso que tudo que passei na Vida tinha uma razão de ser; o meio aparentemente adverso em que renasci era o que eu necessitava para servir na condição de médium…
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Ensinamentos de Francisco Cândido Xavier -
Carlos A. Baccelli
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MENSAGEM DO ESE:

O jugo leve

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”

Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 1 e 2.)

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MESMO ASSIM, CONTINUE...


O melhor exercício para a paz é a prática da caridade.


Por que a prática da caridade?


Porque para fazer a caridade é necessário dar-se. Enquanto faz a caridade a pessoa muda. Às vezes, nós estamos ajudando alguém e a pessoa está-nos tratando mal. É necessário vencer o personalismo para ter paciência, para continuar ajudando.


Quantas vezes estamos ajudando alguém e a pessoa ainda diz que é ela quem está ajudando, e a gente tem que fazer de conta que é?! Porque há pessoas tão brutalizadas, tão atrasadas, que até para serem beneficiadas, só o aceitam se a gente fica aparentemente numa posição inferior. Elas têm a ideia de que a posição superior é a da colocação no alto. Quando se mede o indivíduo da cabeça para cima e não pela fita métrica no corpo é que se tem ideia da grandeza do homem.
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Divaldo Pereira Franco
Livro: A Serviço do Espiritismo (Divaldo Franco na Europa)
Nilson de Souza Pereira, Divaldo Pereira Franco, por Espíritos Diversos
LEAL – Livraria Espírita Alvorada Editora


2 comentários:

Obrigada pelo comentário.