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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Como fazer o Amor durar



Em três anos enfrentávamos a pior fase da nossa relação. Visitei a minha Vó, casada há 60 anos, sólido, romântico. Perguntei a ela como fazer o amor durar...
Ela me disse, vamos fazer um bolo? Não entendi, eu não queria bolo, mas topei o desafio, fomos ao mercado, e ao escolher os ingredientes ela me disse: “para fazer o amor durar, é preciso saber escolher as palavras, elas são os ingredientes de qualquer relação, tem palavra que é parecida, mas não é igual: responsabilidade não é culpa, distância não é ausência, costume não é paixão.
Já em casa, e enquanto aquecia o forno, emendou: para o amor durar é preciso aquecer o forno, antes de colocar o amor lá dentro! Fornos são como os nossos corações, se não acendermos uma fagulha de carinho, de confiança, de cuidado, o amor por melhor que seja permanecerá cru dentro de nós.
Ao misturar os ingredientes ela me perguntou: onde estão os ovos, o leite e o açúcar? E eu disse, estão aí! Ela sorriu, para o amor durar não pode haver nada separado, tudo tem que estar junto! Aqui não há ingredientes, só há uma massa, quando amamos não há mais o meu orgulho, a minha vitória, tudo é um, tudo é nós.
Na hora de bater a massa ela chamou o meu Vô! Ele veio, deu beijo nela, bateu a massa cantando uma música, e enquanto ele lavava a louça, ela me disse: para o amor durar é preciso aprender a ser amada! (É isso me doeu). A gente quer fazer tudo, quer sentir tudo, e não dá espaço para o outro, mais do que amar é preciso aprender a ser amado!
Quando o bolo assou, sentimos o cheiro, comemos não só o bolo, mas também o momento. Ela comentou: Filha, hoje em dia, ninguém faz mais bolo, ninguém faz amor, as pessoas compram pronto, para durar tempo é necessário investir tempo.
Antes de voltar para casa ela me chamou de canto e me disse um segredo! Cheguei em casa pronta para salvar minha relação, mas ele terminou comigo!
Na dor, abri o App, quis pedir um bolo de chocolate, mas lembrei do segredo da minha vó:

“Aprendi a fazer bolos sozinha! A gente aprende a amar se amando.”
Amarrei o cabelo e fiz meu próprio bolo! Foi o meu primeiro ato de amor.
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Marcos Bulhões
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MENSAGEM DO ESE:

A parentela corporal e a parentela espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. 

Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.”

Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)

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TAIS PESSOAS EXISTEM


Existem pessoas que experimentam certo regozijo em torno da notícia escandalosa que circula sobre a vida de alguém.

Exultam, intimamente, porque aquele a quem consideravam na condição de rival tombou no campo de luta.

As palavras com as quais, por vezes, costumam lamentá-lo na queda não correspondem aos sentimentos que ocultam - sentimentos que, de certa maneira, concorreram para impeli-lo à derrocada.

Às vezes, tanto esperavam pelo seu fracasso, que, a pretexto de solidariedade, não hesitam em ir comprovar por si mesmas que, finalmente, fulano caiu...

É que tais pessoas, infelizmente, apenas conseguem ser maiores quando, por força das circunstâncias, alguém se torna menor.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Pai, Perdoa-lhes!")
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Desculpa sempre


“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará.” — JESUS (Mateus, 6.14)

Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação. Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.

Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.

Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!

Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?

Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera…

A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca. Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.

Além disso, nos problemas de crítica, não te suponhas isento dela.

Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!

Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.

Se há quem ajude, exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.

Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente. Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
( † )

Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo, habilitando-se a sublimes renovações.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Fonte Viva

2 comentários:

  1. Mensagem muito apropriadas para a conservação das boas relações entre irmãos ( cônjuges ou não) e do aprimoramento íntimo para espalhar o remédio de todos os remédios: o amor!!

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  2. A doutrina Espírita é uma benção que Deus meconcedeu

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Obrigada pelo comentário.