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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Divulgar o mal


Todos sabemos que as nossas relações sociais são dirigidas pela força das nossas mentes ou pelo poder dos nossos pensamentos.

Não é possível, pois, que você não saiba que, tanto quanto há pessoas do seu convívio nas quais você acredita piamente, há diversas outras que crêem em você de olhos fechados.

Do mesmo modo que é seu dever, como pessoa adulta e reflexiva, analisar tudo o quanto ouve de terceiros, a fim de que não seja joguete das circunstâncias ou instrumento passivo da inteligência alheia;

Cabe-lhe ter muito cuidado com aquilo que parte de você e ocupa a mente daqueles que veem você como seu padrão de verdade e correção.

Evite trançar informações sobre a vida dos outros, quando não tenha real conhecimento das ocorrências.

E, quando precisar referir-se a alguém e seus feitos infelizes, adoce a sua informação ou o seu comentário – caso seja imperioso externá-los - com os aromas da fraternal caridade.

Não exponha a intimidade dos outros, principalmente se foram eles que a confiaram aos seus ouvidos, sob pena de tornar-se considerado um traidor tanto no mundo quanto para quem o acompanha do invisível.

Mais cedo ou mais tarde, você irá responder por essa infidelidade à própria consciência.

Não publique as fragilidades dos seus amigos ou conhecidos, justificando que todo o mundo já o sabe, uma vez que conduzir alguém à praça aberta do ridículo costuma render, no futuro, muitos conflitos e dores morais ao animado indiscreto de agora.

O que você disser e fizer, no seu trilho cotidiano, servirá de referência e será verdade para muita gente que sofre a sua influência.
* * *
As redes sociais tornam tudo público muito rapidamente. Fotos, vídeos, pensamentos, emoções de momento.

Tudo pode ser publicado e logo é de conhecimento de uma infinidade de pessoas.

Se pararmos para pensar, isso nos dá um poder e, por consequência, uma responsabilidade imensos.

Muitas vezes, em nome do humor, da brincadeira, estamos expondo pessoas ao ridículo, a situações vexatórias, que trazem consequências em suas vidas que não podemos calcular.

Em outros casos, divulgamos notícias, relatos, denúncias que não sabemos serem verdades ou não, em nome de uma espécie de cultura da desgraça ou cultura das teorias de conspiração que, com a mesma rapidez que surgem, desaparecem, nos meios digitais.

Assim, pensemos bem no que é construtivo ou não. No que é apenas passatempo e no que realmente pode contribuir com o bem comum.

Não permitamos que as emoções de momento, das paixões em ebulição, nos façam escrever algo do qual nos arrependamos meia hora depois. Concedamo-nos esta meia hora de reflexão antes.

Finalmente, pensemos se fôssemos nós naquela mesma situação, se gostaríamos de estar no foco de tais apontamentos irônicos, de tais brincadeirinhas.

Para tudo na vida, até para as regras de atuação e relação nas redes sociais, a recomendação do fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem vale muito, e deve ser a norma número um.

Pensemos nisso.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 43, do livro Ações corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita Maria, psicografia de Raul Teixeira,
ed. Fráter.
Em 27.6.2016
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MENSAGEM DO ESE: 

Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação

Enquanto a máxima — Fora da caridade não há salvação — assenta num princípio universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma — Fora da Igreja, não há salvação — se estriba, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém numa fé especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos, alimenta e sanciona a irritação entre sectários dos diferentes cultos que reciprocamente se consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima — Fora da caridade não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma — Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e se perseguem reciprocamente, vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão. É, pois, um dogma essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

Fora da verdade não há salvação equivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam as idéias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria mais elevada e a Humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirara uma verdade relativa e proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, podem todos praticá-la. O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 8 e 9.)

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FICA FELIZ


Porque sabes que não és conforme os teus adversários dizem que és...

Porque não fazes jus às recriminações que te fazem...

Porque não praticaste o deslize de que te acusam...

Porque as conversas maledicentes a teu respeito não correspondem à realidade...

Porque nunca entrou em tuas cogitações o mal que te atribuem...

Porque, em relação a alguém, não foste tu o responsável pela injustiça que agora cometem contra ti...

Porque as pedras atiradas em forma de palavras levianas sobre a conduta do próximo não partiram de tua boca...

Enfim, por toda a sombra que se adensa ao redor dos teus passos, sem que tenhas, direta ou indiretamente, colaborado na sua formação, fica feliz e não triste.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")
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Valores


O que ninguém te furta é o que trazes dentro de ti - a tua alegria, a tua fé, a tua luz.

Dinheiro, muita gente o tem; o que te pode diferenciar é a tua riqueza interior.

Adquire sabedoria.

Não te precipites na apreciação das pessoas.

Nem te detenhas na aparência das coisas.

A Verdade não carece de interpretação.

Quem muito acumula ajunta peso desnecessário na alma.

Quem se apega ao que é transitório não evita a decepção.

O tempo passa depressa, e tudo deixarás de improviso, mas a tua essência permanecerá intocada.
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Irmão José

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